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Heróis que dançam!

Heróis dignos;   Lutam por seus ideais;   Dançam em festa;   Cerejeiras florescem;   Vencem pela nobreza. Uma curiosidade dos filmes indianos é que eles reproduzem sempre festividades, então, possuem cantos e danças. Aqui uma dança do filme RRR! 

Isolamento horizontal x isolamento vertical!


Quarentena (isolamento) Vertical X Quarentena (isolamento) Horizontal



Durante a coletiva de imprensa com o ministro Mandetta, vídeo acima, o ministro explicou que não existe diferença entre isolamento horizontal e vertical, isto é, interpretei que o ministério da Saúde não está trabalhando com essas duas teorias de forma isolada. Provavelmente, uma ação das duas em conjunto, quando for mais oportuno troca-se uma pela outra. Dependendo da situação, segundo acompanhamento, apertar um pouco aqui e afrouxar um pouco acolá. Porém, a grande preocupação no momento é sobre o tipo de quarentena mais eficiente para tratar a pandemia por covid-19 e não matar a economia. Sim, a maioria da população não possui reserva de capital para emergências como essa, então, está em risco.

No meu ponto de vista, nenhuma das duas é a mais adequada se forem abordadas separadamente, por isso, gostei da visão do ministro nesse sentido. Embora as ressalvas ao isolamento horizontal sejam maiores, pois, em períodos longos, ela causa muitos efeitos negativos, ela parece ser necessária. E nosso presidente está fazendo um esforço monstruoso para evitar a perda de empregos e o combate correto ao coronavírus. Ainda bem que o elegemos. E, nesse combate de teorias, vimos iniciar uma disputa séria entre esses dois tipos de isolamento: vertical e horizontal. Como devem estar cansados de escutar, a mídia sempre ataca. Continua atacando o presidente, sem sequer mostrar pudor. O ministro Mandetta aplicou o sistema correto, em um efeito sanfona, no qual vai afrouxando ou apertando as medidas de acordo com as necessidades. Ele também concordou com o presidente e disse que ele estava certíssimo com sua preocupação da população não passar fome.  Ele é um homem correto para o cargo, mas, ministro Mandetta, por favor, dê um puxão de orelha nos governadores que estão criando um enorme laço na economia e crie procedimentos uniformes que devam ser respeitados por todos os estados e municípios. Só assim teremos um avanço correto contra a pandemia e contra a crise humanitária que se aproxima. Seja rápido!

O texto que se segue vai tentar explicar um pouco das duas teorias e minhas dúvidas também. 

Sobre os dois tipos de isolamento:

A Associação Paulista de Medicina[1] explica a diferença entre os dois tipos de isolamento: “Afinal, do que se trata cada uma dessas definições? O isolamento “horizontal” é quando grande parte da população é aconselhada, por médicos e autoridades locais, a ficar em casa para evitar aglomerações. A estratégia pretende reduzir a disseminação do vírus. Essa vem sendo a postura da maior parte dos países ao redor do mundo. Já o médico David Katz, diretor do Centro de Pesquisa em Prevenção em Yale-Griffin (EUA), publicou em jornal detalhes da estratégia que nomina como confinamento “vertical”. Valendo-se de uma metáfora, ele entende que a ação é de ataque cirúrgico, com foco específico no ponto de maior perigo. Ou seja, em vez de optar por um enfrentamento amplo e aberto (como em uma quarentena), seriam isolados apenas grupos de riscos conhecidos – como idosos e pessoas com doenças anteriores”.

E o texto ainda destaca o posicionamento do Japão: “Os japoneses também mantiveram a rotina durante a pandemia, mesmo tendo mais de 40 mortos e de 1.300 casos. Ainda que as Olímpiadas de 2020 tenham sido adiadas e as escolas tenham sido fechadas, o Japão não adotou quarentenas. No último 22 de março, inclusive, milhares de pessoas estiveram nas ruas e parques para admirar as cerejeiras com flores”.

O texto ainda menciona o sucesso (?) chinês. Coloquei o ponto de interrogação, pois, se o isolamento horizontal fosse tão eficiente assim, porque os cinemas do país foram fechados, novamente, com o medo de uma nova onda de covid-19? O isolamento horizontal não se mostra assim tão eficiente ao longo prazo? São minhas dúvidas sinceras. 


Fonte: Filme B em filmeb.com.br



O texto continua explicando alguns modelos de confinamento vertical que, após um aumento da quantidade de infectados, muitos países tiveram que alterar para horizontal. É normal que seja assim. É como uma pessoa na UTI. Em uma UTI, os médicos avaliam a necessidade de tratamento de acordo com o boletim diário. Se houver uma piora nas condições clínicas do paciente, faz-se necessária uma intervenção mais rigorosa para salvar a sua vida.

Deixo aqui uma reflexão: nossa realidade é diferente, em muitos aspectos, de outras nações (clima, faixa etária da população e formato inicial da quarentena, por exemplo) e, dessa forma, temos um histórico um pouco diferente. Não repetiremos números de outros países. Iniciamos com uma quarentena horizontal, com a maioria dos estados brasileiros com temperaturas altas (coronavírus não se adapta bem ao calor), ou seja, com baixa proliferação da doença, e temos uma população jovem, que não é o alvo mais letal de uma pandemia por covid-19. Começamos bem. Dessa forma, a possibilidade de sucesso de um isolamento vertical aumenta, mas há um perigo. O perigo que se segue é o nosso inverno que se aproxima. Como bem frisou o ministro, no vídeo acima, enquanto os países tiveram o início da pandemia em uma estação fria do ano, nós vamos entrar na nossa, com a chegada de doenças respiratórias entrando em peso com o frio. O clima que, até agora, era nosso aliado, se transformará, mais para frente, em um inimigo. Isso vai requerer muita observação por parte do ministério.

Prejuízos do isolamento horizontal:

Todo medicamente em altas doses torna-se veneno. Com o isolamento horizontal é assim também. Apesar de parecer benéfico, em um determinado momento, se não se respeitar certos limites, o isolamento horizontal (refiro-me ao lockdown, ou seja, paralisação completa do estado) traz muitos prejuízos a curto prazo. CNN entrevistou um médico sobre o tema e, antes que pudessem cortar a entrevista, o médico revelou a terrível verdade sobre esse confinamento horizontal. Vejam antes que saia do ar. 



Já o Dr. Ricardo Ariel Zimerman, atacado pela imprensa que tenta desqualificá-lo, é um médico experiente. Ele é médico infectologista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi presidente da Associação Gaúcha de Profissionais em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar e foi consultor independente da ANVISA, Ministério da Saúde e OMS. Acham mesmo que um profissional com essa formação erraria, como os meios de comunicação querem nos fazer acreditar? Ele está sendo atacado por causa desse vídeo, que foi lançado em sua página no Facebook. No vídeo, ele mostra os graves erros de um lockdown prolongado e sua ineficiência no combate a uma pandemia. Considerando que a China fechou seus cinemas recentemente, os argumentos apresentados pelo doutor ganham força, isto é, o isolamento horizontal não é assim tão eficiente como se prega, apesar de ser um modelo adotado por muitos países.

https://m.facebook.com/100000251638871/posts/3072243212794036/?sfnsn=wiwspwa&d=w&vh=i&extid=JGPx2d6ESd0uhRPS


Outros Dados:

O isolamento horizontal mata a economia. Veja o caso do Canadá. Segundo o National Post[2]: “Forty-four per cent of Canadians say that someone in their household has been laid off or lost hours because of the economic shutdown caused by the pandemic; 18 per cent said they are anticipating lost hours or layoffs.”. É uma situação bem parecida com um pós-guerra. Muitos países estão enfrentando fome por causa do isolamento horizontal continuado.

Ele também destrói famílias. Estado de Minas[3]: “Xi'an, capital da província de Shaanxi, região central da China, registrou um recorde de pedidos de divórcio nas últimas semanas. Com mais de 12 mil habitantes, a cidade vem contabilizando as separações desde 1º de março, fim do período de confinamento no país. Segundo reportagem da BBC Brasil, em algumas cidades não há mais horários disponíveis nos cartórios para tratar do tema nas próximas semanas”. Desculpem, mas esse fator até que é engraçado. Os casais só descobriram que não se suportam, quando tiveram que ficar confinados em casa, em uma quarentena. Isso deveria ser uma medida adotada, antes do casamento, sempre! Evitaria a quantidade imensa de divórcios. 😊

Conclusão:

O melhor mesmo seria o uso de uma vacina. Infelizmente, ela ainda não existe, então, a conclusão a que se chega é que o nosso ministro está no caminho certo com as políticas adotadas. Começamos com um isolamento horizontal (que espero que se encerre antes que a população passe fome), em um período do ano mais quente, e nossa sociedade é jovem. Apesar dos governadores trocarem as pernas pelas mãos, e tentarem até forçar uma disputa política usando o vírus (coisa mais nojenta), o nosso presidente e o nosso ministro estão seguindo firmes no combate a essa pandemia e o presidente está se esforçando, repito, para evitar a fome e o desemprego.

O próximo passo é adotar uma política mais leve, que permita o isolamento vertical e ir observando a situação. Se necessário for, voltar ao isolamento horizontal em certas regiões que necessitarem, mas nunca em nível nacional. O ministro, inclusive, disse que não poderemos repetir os números da Itália (ainda bem), pois temos 3 vezes mais leitos de UTI, nossa população é jovem e nosso clima é temperado. São fatores que nos tranquilizam. E o vídeo me deu confiança de que o ministério da Saúde está observando, também, a situação econômica, para que as pessoas não morram de fome durante a quarentena.

Caros governadores e prefeitos, deixem de birra e sigam as orientações do ministro Mandetta em uma ação coordenada, para que possamos passar por isso sem maiores tropeços. É momento de união! E eu continuo Bolsonaro até 2050! 😊







[1] Leia em: <http://associacaopaulistamedicina.org.br/noticia/isolamento-e-quarentenas-como-paises-estao-lidando-ao-redor-do-mundo>
[2] Leia em: <https://nationalpost.com/news/nearly-half-of-canadian-households-have-lost-work-due-to-the-covid-19-shutdown-new-poll-finds>
[3] Leia em: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/03/24/interna_internacional,1132100/cidades-na-china-registram-recorde-de-divorcios-apos-quarentena.shtml>

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