Texto reescrito em 2025 e inicialmente escrito para o Prêmio Talento literário em 2014! Agora no canal do Youtube! Chovia naquela noite. Lembro dos detalhes de cada passo. Eu estava sentado em uma cadeira no corredor da faculdade—desconfortável, rígida, impossível de relaxar. Esperava o término da aula de minha mãe, que cursava Direito na pós-graduação. Acompanhá-la até em casa me dava segurança. Não gostava da ideia de deixá-la andando sozinha à noite. A aula ainda não havia terminado, mas o vento frio daquela noite chuvosa entrava impiedosamente pelas janelas abertas. A arquitetura do prédio era peculiar: todas as salas ficavam à esquerda do corredor, enquanto as janelas de observação para o pátio ocupavam o lado direito. O espaço não parecia funcional para uma faculdade, e sua estrutura sugeria que havia sido projetado para outro propósito. Até o rodapé do corredor era curvo, provavelmente para facilitar a limpeza. Nunca vi isso em outros prédios acadêmicos. Castigado pelo fr...
Hoje, no blog, não farei recomendações, mas sim uma sugestão. Há uma controvérsia em torno de alterações indesejadas em traduções e legendas de obras japonesas. Se os próprios japoneses começassem a traduzir e legendar seus animes para o Ocidente, essas distorções poderiam ser evitadas. Pergunto-me por que, até agora, os japoneses ainda não optaram por legendarem eles mesmos e disponibilizarem à venda discos com suas obras legendadas em outros idiomas. Isso certamente eliminaria o ruído ideológico e, sem dúvida, eu seria um dos consumidores da mídia física lançada por eles, com legendas "feitas em casa". Na administração, aprendemos que devemos apresentar não apenas os problemas, mas também as soluções. Portanto, considero essa a solução para o problema das alterações ideológicas em obras orientais.