Patrick Raymundo de Moraes- investidor, Comunicador Social -(3241/DF), escritor membro da Real Academia de Letras do Brasil, Ordem da Confraria dos Poetas e membro com associação colaborativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Literatura, Direito, Análises, Críticas, Poemas e Quadrinhos! Errando sempre, mas sempre em frente!... This blog uses cookies from Amazon, Google, Blogger, Double Click and Gravatar.
Este é um ano de eleições, então, queria parar um pouco e
deixar um recado. O que o Brasil precisa gastar, para manter a máquina pública
funcionando, como foi mostrado aqui, nesta segunda-feira, está chegando perto
de 75% do que o Brasil consegue produzir. As estatais, como também demonstrei,
através do relatório fiscal do Banco Central, de fevereiro deste ano, estão consumindo
mais de 120 milhões de reais por mês. São ineficientes, onerosas e pesam no
orçamento. Como comentei em setembro[1] ,
não adianta mais subir e criar impostos, pois a economia não suporta mais esta carga
tributária e, portanto, o discurso de aumentar impostos para compensar dívidas
do governo não vai adiantar.
Agora, vamos tentar imaginar que não teremos problemas de
fraudes e segurança com as urnas, isto é, que estes problemas, já apresentados,
sejam resolvidos. Então, é necessário que pensemos em quem votar para evitar
que o Brasil vire uma Venezuela de vez. Os partidos socialistas, que na sua
grande maioria apoiam a ditadura de Maduro, desejam TODOS mais participação do Estado
na economia e, logo, na vida do brasileiro. Ora, se o governo já gasta quase
75% do nosso PIB para manter a máquina pública, se o Estado crescer mais, e não
houver crescimento econômico, como aconteceu em 2015 e 2016, chegaremos perto da
falência. É o socialismo trazendo o perigo da crise, da fome e da miséria ao
Brasil.
É inevitável que pensemos nisto na hora de votar! Eu procuro
partidos que possam diminuir o Estado. Eu procuro um presidente que queira privatizar.
Eu quero uma política que privilegie a liberdade, a propriedade e o mercado. Eu
quero renovação! Chega de partidos que apoiem ditadores. Chega de partidos que desviam
dinheiro público. Chega de políticos que querem te dizer como andar, se vestir
e o que falar. Quero educação livre e de qualidade. Quero escola sem partido. Quero
segurança forte, leis fortes e mais cadeia. Quero menos impostos. Quero o fim
do BNDES, do imposto de importação e do câmbio flutuante. E estes são objetivos
da nossa Direita Conservadora. Como versa Olavo de Carvalho, para chegarmos a
esta “espuma do mar” (economia), precisamos, antes de mais nada, mudar a política.
Vamos todos buscar uma renovação da política, mais à direita desta vez!
O poema está repleto do que há no coração do autor;
Queria falar mais de amor.
Para cada poema existe um coração de poeta;
Ou seria melhor dizer que, para cada poeta, existe um poema
de coração?
O poema está repleto do que há no coração do autor;
Queria afastar minha dor.
O poema é um filhote que nasce;
Ele é um pedacinho de alma.
O poema está repleto do que há no coração do autor;
Queria intensificar as emoções com ardor.
Depois de criado, o poema pertence aos outros.
Uma doação do coração do poeta para o mundo.
O poema está repleto do que há no coração do autor;
Queria deixar para o mundo um poema tentador.
O poema revela muito de seu autor;
O poema é seu trabalho manipulador;
O poema deseja manipular o leitor;
Queria deixar para o mundo um poema confortador.
Como a arte da animação sequencial é a expressão poética de um artista visual, deixo aqui um AMV com lindas animações, que ilustram o poema da alma de cada um dos seus criadores.
No Jornal do Comércio[1] do
Rio Grande do Sul, tivemos uma matéria sobre o crescimento econômico brasileiro
para 2018, com o Estadão Conteúdo como fonte, a matéria ressalta: “O mercado financeiro aumentou a projeção
para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. A expectativa de
alta para o PIB este ano passou de 2,80% para 2,89% no Relatório de Mercado
Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (26). Há um mês, a perspectiva
estava em 2,66%”.
O site do governo brasileiro[2]
comemora a boa notícia e afirma: “Para
2018, as apostas dos analistas estão na indústria. Depois de o PIB do setor ter
ficado estável em 2017, a expectativa para esse ano é de avanço expressivo, com
crescimento de 3,43%. Os serviços também devem apresentar bom desempenho, com
crescimento de 2,44%”.
Depois de um ciclo econômico em recessão, os números
apresentados são bons. Veja abaixo, para comparação, a evolução do PIB. Nós
tivemos um período com estagnação em 2014, e recessão em 2015 e 2016. O Brasil avançou 1%
em 2017, segundo IBGE[3]
Notícias, com alta na Agropecuária (13%), serviços (0,3%) e indústria estagnada.
Agora vai?
Então, esta é a pergunta que fica. Será que o Brasil vai conseguir
superar de vez a recessão que o PT nos colocou? Existe um alerta que eu deixo
aqui antes de dar a minha resposta, pois o Banco Central informa um dado
preocupante. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) é a soma de tudo que o
governo precisa pagar e o Banco Central informa, sobre esta questão, que: “A DBGG (Governo Federal, INSS, governos
estaduais e municipais) alcançou R$4.904,3 bilhões em janeiro (74,5% do PIB),
crescendo 0,5 p.p. do PIB em relação ao valor registrado no final de 2017”.
Tudo o que o governo precisa pagar está quase na casa de 75% do
que o Brasil consegue produzir. É uma margem perigosa! Assustadora! E, no
mesmo boletim, o Banco Central[4]
informa que: “o setor público consolidado
registrou superavit primário de R$46,9 bilhões em janeiro. O Governo Central e
os governos regionais apresentaram superavit de R$36,5 bilhões e R$10,5
bilhões, respectivamente, e as empresas estatais, deficit de R$126 milhões”, então, o custo do INSS, somado a outros gastos do governo, está na casa de 75% e as empresas estatais, somente em janeiro, já deram um prejuízo
de mais de 100 milhões de reais. São péssimos sinais que podem estragar tudo. Leandro
Roque, para o Instituto Mises, faz uma excelente explicação sobre ciclos
econômicos e aponta que o Brasil está em passos de galinha. O que poderia
salvar o Brasil são, como ele mesmo aponta, medidas de respeito ao teto de
gastos, a continuação das reformas, principalmente da previdência, e a
tendência de queda os gastos públicos. Veja a aula aqui:
Um ótimo começo para 2018, porém...
Os números do governo estão melhores, pois indicam a
retomada do crescimento, após dois anos de PIB negativo e com o ano passado com
um modesto sinal de evolução. E isto é para os esquerdinhas começarem a chorar,
pois a saída da Dilma possibilitou as reformas e decisões que estão colocando o
Brasil no caminho novamente.
E, falando em reformas, vimos que a necessidade da reforma
da previdência se faz importante, neste momento, para reduzir o gasto do governo,
que já chegou a um patamar alto em relação ao PIB. Respeitar o teto também é
importante neste momento. Estas duas medidas (reformas e respeito pelo teto de
gastos) estão colocando o Brasil no rumo. As privatizações também se fazem importantes, pois
as estatais estão sempre dando prejuízo. E o prejuízo das estatais é coberto
pelo nosso dinheiro.
E, a coisa ficou complicada, pois, com a intervenção federal
no Rio de Janeiro, a reforma da previdência deve ficar parada, enquanto durar a
intervenção. O mercado não deu sinal de pânico, pois está entendendo que o
próximo governo irá tocar a reforma para frente. Sim, meus amigos, lembrem-se
que estamos em ano eleitoral. E o mercado confia que o próximo presidente
continuará com as reformas, então, ter um presidente conservador, com um olho
liberal para a economia, vai livrar o Brasil de ter um 2019 péssimo. Votem direito,
poxa!
Conclusão
O resultado que consigo vislumbrar, assim como Leandro
Roque, é de um Brasil com passos de galinha na economia e, com risco de ciscar
para trás em 2019, dependendo de quem o povo eleger como presidente da República.
Entretanto, não posso deixar de notar que tivemos, sim, uma grande recuperação
neste último ano (2017), que possibilitou a projeção de bons números para o
Brasil em 2018.
Mesmo que seja uma evolução a passos de passarinho, que ela
continue. Melhor que um Brasil parado, com 14 milhões de desempregados. E,
vocês, novamente, por favor, VOTEM em conservadores-liberais para que o Brasil
não vire uma Venezuela. Estamos no caminho certo, mas tudo dependerá das
eleições deste ano!