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Mostrando postagens de agosto 6, 2023

Will

 **Soneto para Will Serfort** Sem magia, apenas com espada em mão,   Will busca um sonho, o topo a alcançar,   Na torre alta, seu destino está,   Guiado pela força e o coração.   O mundo o vê com olhos de desprezo,   Mas ele segue firme em seu caminho,   Com os óculos e lembranças, o carinho,   Daquela que foi embora, o mais belo peso.   Os magos riem de sua ausência de poder,   Mas ele luta, persiste sem temer,   Seu corpo é sua arma, sua mente, seu farol.   Por entre sombras e demônios cruéis,   Ele segue com coragem e fiéis,   A amiga reencontrar será seu sol.  

Duas Vacas a Menos na editora Persona

 O conto de segunda-feira foi criado para concorrer em um concurso literário organizado pela editora Persona. Com orgulho, venho informar que fui classificado!  No Castelo de Kafka (editorapersona.com) Sobre o edital: " Em agosto do ano retrasado a Editora Persona lançou sua primeira coletânea em homenagem ao escritor Franz Kafka: Kafka , Entre Processos e Baratas . Ano passado a editora lançou Kafka: sonos intranquilos . Agora, em 2023, mantemos a homenagem ao autor tcheco com No Castelo de Kafka . Os contos devem ser do gênero Literatura Fantástica com temática livre."

Poema de 1990! Uma raridade!

  Poema guardado com muito carinho no blog de um amigo meu que já se foi. Ele publicou em 2010 um poema que fiz em 1990 para o Dia das Mães. Eu não me recordo direito, mas esse poema foi publicado em jornal da capital do Brasil. Uma raridade que redescobri algum tempo atrás! Hoje, eu atualizo me blog com esse poema. Eu tinha 15 anos quando o escrevi e, mesmo assim, não é um dos meus primeiros trabalhos, pois eu, antes disso, fui publicado em uma coletânea do colégio INEI (Brasília) chamada "Letras da Juventude". 

Duas vacas a menos!

 Duas vacas a menos!   Era uma noite de verão. Fazia um estranho clima chuvoso e frio. Algo estranho para uma época em que o calor deveria predominar. Eu estava voltando para casa debaixo dessa forte chuva, tão torrencial que poderia até ver uma arca passando no horizonte carregando nela dois animais de cada espécie. Era muita chuva para uma noite só! Dava para ter parcelado essa chuva toda em 30 noites, sem juros. E eu estava correndo para casa, tentando chegar lá sem me afogar, quando ouvi uma voz rouca e bem distante. Eu não dei muita importância e continuei minha corrida. E a voz foi ficando mais forte. Acho que estou me aproximando da pessoa.   --- Cuidado com o...   Quase deu para ouvir tudo! Eu continuei minha corrida, tentando esquivar inutilmente do vento e da água. Como se não bastasse, algum bueiro deve ter entupido com o lixo acumulado e estava formando um rio na estrada. O asfalto foi sua primeira vítima, pois já dava para ver ele se dissolvendo como se fosse a