Em uma época tão conturbada, quero relembrar esse quadrinho que fiz.
Patrick Raymundo de Moraes- jornalista profissional (3241/DF), membro da Real Academia de Letras do Brasil, Ordem da Confraria dos Poetas e membro com associação colaborativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Literatura, Direito, Análises, Críticas, Poemas e Quadrinhos! Errando sempre, mas sempre em frente!... This blog uses cookies from Amazon, Google, Blogger, Double Click and Gravatar.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Amar é sadomasoquismo
Sua força eu quero esgotar;
Seus braços quero imobilizar;
Seus pulsos eu desejo amarrar;
Suas pernas quero entrelaçar;
E seus tornozelos agrilhoar.
Sua linda boca amordaçar;
Seus gemidos ouvir até amar;
Eu vou, nesse instante, te vendar;
Sentir seu ofegante respirar;
E em meu ouvido o seu arfar;
Quero, sim, muito me apaixonar;
Sentir sua frágil pele corar;
Meu toque lento a ti despertar;
Bondage é o mais belo amar!
O soneto decassilábico foi inspirado em uma personagem do jogo analisado na segunda-feira. É um fetiche que respeito. O AMV abaixo não tem relação nem com o jogo e nem com o poema, mas é de uma sensualidade que faz uma certa ligação com as palavras desse poema.
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Phoenix Wright Ace Attorney Trilogy
Phoenix Wright Ace Attorney Trilogy
Gamertag: Paray BR
Joguei
esse jogo antes da quarentena iniciar e já o encerrei. Não completei 1000 G
porque me recusei a receber uma conquista.
Fonte: CAPCOM: http://www.ace-attorney.com/trilogy/us/about/ |
Disponível para o XBOX, ele é uma reunião dos três primeiros
jogos da franquia que se iniciou em 2001, para o Gameboy, com o título Phoenix
Wright: Ace Attorney (Gyakuten Saiban). CAPCOM[1]: “Fourteen
thrilling cases across three titles! High-resolution graphics optimized for
PlayStation®4, Nintendo Switch™, Xbox One, and Steam (PC)! Courtroom battles
never looked this beautiful!”.
No jogo, nós controlamos, na maioria dos casos, um advogado
chamado Phoenix Wright, que precisa defender seus clientes contra acusações em
crimes que vão de assassinato até sequestro e roubo. O jogo gira em torno de
descobrir contradições nos testemunhos e nas provas que são enviadas ao
tribunal. Na maioria das vezes, esses testemunhos não somente levam à
contradição, mas, também, à pistas para esclarecimentos do que, de fato, estaria
ocorrendo no momento do crime.
O jogador possui algumas tarefas básicas no jogo, como o de investigar
a cena do crime, conversar com testemunhas, policiais e promotores
e, defender seus clientes em tribunal. Algumas ferramentas são
apresentadas ao jogador, como levantar uma objeção, forçar um questionamento, revelar
uma contradição e mostrar equívocos (por vezes intencionais) nos testemunhos em
tribunal. Durante o evoluir do jogo,
outras ferramentas são inseridas na história, como uma magatama que permite ao
jogador ver se o personagem está mentindo. Apesar de ser um conjunto limitado
de ferramentas, o seu uso pode se tornar ilimitado pelas condições de “probabilidade
e erro” de seus usos e de seu estilo de jogo, formando uma história bem
trabalhosa para se completar. Se você não usar um roteiro pré-estabelecido, o
jogo pode se tornar muito longo. Se você não perceber de imediato a
contradição, o jogo se transforma em um ciclo de tentativas, até que se encontre
o caminho correto.
O jogo possui 14 capítulos divididos em 3 jogos e que se
complementam em uma história mais bem elaborada, formando um conjunto coeso de
narrativas e histórias. Muitas das histórias vão se ligando e formando um caso
maior, até culminar no último capítulo em uma jogada bem inteligente de roteiro.
Os personagens principais são carismáticos e seus diálogos
são interessantes. Interagir com eles é de extrema importância e você se sente
próximo a eles e aos seus sofrimentos. O jogo se constrói com esses diálogos e
sua relação com seus amigos, clientes e auxiliares. Alguns personagens são tão
bem construídos psicologicamente que você até deseja os livrar da cadeia. Foi
dessa forma que me recusei a receber uma conquista, pois eu deveria mandar à
prisão uma cliente da qual eu acabei gostando bastante (uma conquista que
motivaria uma BAD END), dessa forma, optei por não receber essa conquista.
Quando chegarem nessa parte do jogo vão entender melhor essa questão ética,
pois envolve também nosso sentimento sobre o que significa a justiça para nós.
Pontos Negativos
Obviamente, o jogo possui falhas. Apesar de algumas contradições
serem interessantes, algumas deixam furos no roteiro. Muitos personagens ficam
indo e voltando, se repetindo, e isso irrita. Mais frustrante ainda é ver um
personagem irritante voltar. Tudo é muito cartunesco também. O desenho
poderia ter mais movimentação e alguns personagens poderiam ter um traço melhor
trabalhado. Existe superficialidade em vários personagens.
Se você espera ver algum respeito pelo código processual,
esqueça. Nada é seguido no jogo. O jogo é muito simples aqui e até tenta
brincar com situações, como uma promotora dominatrix (inspiração para o
poema de quarta-feira) que usa um chicote até no coitado do juiz, e um
promotor que fica jogando xícaras de café no nosso personagem, quando ele perde
o domínio do argumento.
Conclusão
Apesar de muitas falhas, eu vejo o jogo como um livro de
investigação infantil, no qual você pode interagir com o personagem e isso te
dá uma certa distração. Como o jogo é longo, e os personagens principais são
interessantes, o esquema de descobrir contradições se transforma em um prazeroso
quebra-cabeça. E o destino de personagens como a Mia e a Maya dá uma boa
profundidade à história e te faz querer seguir em frente para ver o que
acontecerá nos capítulos seguintes. Elas são carismáticas assim. O humor funciona bem na maioria dos casos.
Jogo aprovado!
[1]
Veja em: < http://www.ace-attorney.com/trilogy/us/about/>
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