Patrick Raymundo de Moraes- investidor, Comunicador Social -(3241/DF), escritor membro da Real Academia de Letras do Brasil, Ordem da Confraria dos Poetas e membro com associação colaborativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Literatura, Direito, Análises, Críticas, Poemas e Quadrinhos! Errando sempre, mas sempre em frente!... This blog uses cookies from Amazon, Google, Blogger, Double Click and Gravatar.
No curso de Jornalismo, nos deparamos com a pergunta: se
estivermos vendo uma pessoa atropelada, nós filmamos ou socorremos a vítima? A
sala se dividiu. Eu fui o único que tentou unir ambas as opções. Disse eu que
filmava o acontecido, chamava a ambulância e socorria a vítima. Segundo o
professor, nesse momento em me tornaria repórter e matéria ao mesmo tempo.
Todos riram. Eu continuo achando que minha resposta está certa. Não somos
apenas repórteres, mas também cidadãos conscientes de nosso dever e obrigações para
com o ambiente que nos envolve. Por isso, quando vejo alguém interceder em
favor de um aflito, e filmar a ação, eu me orgulho e reafirmo minha posição.
Ódio na Internet
Tem um canal que gosta de usar um jargão policial para usar
em seus vídeos. Algo parecido com “A Casa Caiu”. Faz isso na intenção de
demonstrar que aquele que está sendo atacado não terá mais como se levantar,
que o vídeo destruirá sua reputação de tal maneira que ele nunca mais terá
views. É fruto do ódio. O interessante é notar que as “vítimas” em questão,
como, por exemplo, VenomExtreme, ou o BRKSEDU continuam com seus canais em
crescimento e continuam bem. O único que está sendo ferido com essa atitude é o
dono do canal que não cresce e continua com um nível baixo de views. Ele
condena o ódio, mas ataca com ódio. O fruto disso é bem evidente nessa situação.
O ódio não atinge o alvo e retorna para quem lançou.
No meu texto, STF e a Imunidade do Livro Digital, em 05 de outubro de 2016, comentei sobre a
questão do julgamento do STF, dando a ele alguns aspectos: o aspecto econômico,
o aspecto político e o aspecto jurídico. Por causa da recessão, com o PIB com três
anos em queda, sendo o pior triênio da República (14, 15, 16), aliada à
instabilidade política, ocasionada pela corrupção e lavagem de dinheiro, que
faz com que o brasileiro tenha medo de mais um aumento de impostos, era
possível que o julgamento do STF fosse pela retirada da isenção do livro
digital e pelo aumento da arrecadação de impostos da União. Afinal, taxaram até
a Netflix, de olho em mais de 300 milhões de reais que eles poderiam arrecadar.
No meu texto também cito o aspecto jurídico da questão, que
deveria ser o aspecto mais importante para este julgamento, pois o STF é o
guardião máximo da Constituição Federal, independentemente de como está a
economia e a política do Brasil, portanto, eu repito aqui minha análise:
A interpretação gramatical é favorável à manutenção da
isenção do imposto, pois o Estado alega que a isenção é apenas para o impresso,
sendo o software um outro ente que não carece da mesma proteção, entretanto, o
artigo 150 da CF é claro ao afirmar que não se pode tributar livros e o papel
destinado à sua impressão. Da forma como está escrito, podemos definir a
proteção do livro como um ente só, independentemente de sua forma de
distribuição, além do papel usado em sua edição impressa. Vejamos mais uma vez.
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua
impressão.
O signo “livros” está separado do procedimento de impressão
caracterizado por “e o papel destinado à sua impressão”, ou seja, a Constituição
Federal garantiu ao signo da palavra toda sua abrangência ao separar a palavra
livro da palavra impressão. De forma diferente, estaria escrito “livro
impresso, jornais impressos, etc..” Com isso, o signo (algo que representa
alguma coisa para alguém) mantêm-se íntegro em seu significado total.
E, também, ao deixar a palavra sem maior definição, ou
especificações, abraçou-se, na palavra em si, toda a definição que o signo
“livro” possa ter, ou seja, não somente a sua distribuição, mas a sua formatação,
e suas diferentes formas de conteúdo, trabalho e temática. Com isso, posso
afirmar que a Constituição Federal garante a imunidade tributária à definição
plena que o signo possui, isto é, livro impresso, digital, em braile, em ondas
de rádio, portanto, não importa como seja trabalhado, um livro (em sua
definição total) está protegido pela Constituição Federal.
O STF, então, concluiu o julgamento do processo com a
manutenção da imunidade tributária também para o livro digital (clique)
e cito aqui a notícia retirada diretamente do portal de notícias do tribunal
que informa “ainda de acordo com o relator, o argumento de que a
vontade do legislador histórico foi restringir a imunidade ao livro editado em
papel não se sustenta. O vocábulo “papel” constante da norma não se refere
somente ao método impresso de produção de livros, afirmou. ‘O suporte das
publicações é apenas o continente, o corpus mechanicum que abrange o seu
conteúdo, o corpus misticum das obras. Não sendo ele o essencial ou, de um
olhar teleológico, o condicionante para o gozo da imunidade’, explicou.
Nesse contexto, para o relator, a
regra da imunidade igualmente alcança os aparelhos leitores de livros
eletrônicos ou e-readers, confeccionados exclusivamente para esse fim, ainda
que eventualmente estejam equipados com funcionalidades acessórias que auxiliem
a leitura digital como acesso à internet para download de livros, possibilidade
de alterar tipo e tamanho de fonte e espaçamento. “As mudanças históricas e os
fatores políticos e sociais presentes na atualidade, seja em razão do avanço
tecnológico, seja em decorrência da preocupação ambiental, justificam a
equiparação do papel aos suportes utilizados para a publicação dos livros”,
destacou. Leia o voto do ministro Dias Toffoli na integra clicando aqui.
O resumo do voto está relacionado com a minha análise
inicial de que livro é o corpus misticum
(signo) que deve ser protegido independente de sua forma. E, ainda bem, saiu
vitorioso o aspecto jurídico da questão. Com isso, as livrarias e editoras
poderão investir mais em publicações digitais e, tomara, isso venha a fazer
crescer o acervo das bibliotecas e livrarias digitais no Brasil.
Para concluir e deixar a página mais dinâmica, eu comemoro deixando a abertura da série Read Or Die, pois é algo que está relacionado e fico imaginando se animações baseadas em livros não poderiam também estar isentas de impostos? Faço esta analogia mais tarde. Yumiko Readman é a agente de biblioteca mais fascinante que já conheci!
Acima uma homenagem ao patinho feio da temporada que se
mostrou um lindo cisne. Kemono Friends não tem a melhor animação, nem um
roteiro sofisticado, nem tampouco um grande orçamento, mas conquistou um espaço
incrível no mercado japonês. Vejam abaixo links para as conquistas desta série:
Sabem o quem tem nesse seriado? O que demonstrei no poema
acima: amizades, carinho, inocência, humor leve e aprendizado. Tudo isso junto
fez de Kemono Friends um sucesso aprovado por seleto juízo: o público.
Esse jogo coreano para Android, que você pode adquirir pela
Google Play Store, é um dos mais completos jogos para celular que eu possuo e
jogo. É um jogo de estratégia, um jogo com Mechas, um jogo de carta e um jogo
de romance ao estilo harém, tudo no mesmo pacote. É, ou não é, completinho? Veja
o vídeo abaixo, que mostra a música tema, que é linda e veja mais detalhes nos
parágrafos seguintes.
História: Goddess Kiss é um batalhão de pilotos de uma
organização militar chamada R.E.A.P. que combate o Império que tenta dominar o
mundo. No início do gameplay, somos apresentados a alguns integrantes do grupo
que estavam em missão. Nesta missão, algumas militares são capturadas e o
comandante é morto. Assim, o jogador é designado como o novo comandante da
Goddess Kiss. Suas primeiras missões de campo são missões de resgate dos
membros capturados pelo Império. As militares
foram dominadas mentalmente por um material (Obedience), para o qual somente
nós possuímos anticorpos. Nós conseguimos libertar estas militares com a troca
de anticorpos através de um beijo. As missões seguintes apresentam mais da
história, mas este é um bom resumo do início do jogo.
O jogo é de estratégia porque, dependendo
de quem você designa para a missão, você pode vencer ou perder. Existem militares
especializadas em defesa, ataque e cura. Para o sucesso de uma missão tudo pode
influenciar, como o nível dos Mechas, o nível de afeição da militar por você, o
nível de treinamento delas e, também, a posição que você escolhe para elas no
seu plano de ataque. Uma pequena alteração pode significar a vitória. E isso é
estratégia e um dos elementos mais legais do jogo.
É um jogo de carta,
porque cada militar pode ser evoluída se você possuir a quantidade certa delas.
Elas vão de uma estrela (a mais baixa do nível) até cinco estrelas, que
acredito ser a qualificação mais alta. Também é um jogo de romance, porque você pode dar presentes para as suas
subordinadas e aumentar o nível de afeição/amor que elas sentem por você.
Quanto mais alta a afeição, mais poder, mobilidade e defesa elas adquirem em
combate e, também, liberam histórias divertidas que contam nosso cotidiano como
comandante delas e o passado de algumas. Recomendo amentar de imediato a
afeição da E-Young para ver o passado do antigo comandante e mais do nosso
próprio passado no jogo.
É também um jogo que o jogador pode ir longe, caso conheça a
mecânica de jogos assim, sem precisar gastar dinheiro. Eu já gastei dinheiro,
mas porque gostei bastante do jogo. E o jogo é tão completinho que ele tem a
função de fotografar a tela, ou gravar o game play (ainda não descobri como
colocar som na gravação) através de poucos cliques. Não vi essas funções em
nenhum outro jogo. Veja abaixo um pouco do meu gameplay sem áudio.
Possui diversos modos de jogo também: Arena, Conquista,
Banco (Loteria), Recompensas, Romance, Boss Raid e Laboratório. Você pode se
divertir horas nesse jogo fazendo muito. Ah, experimente cutucar as personagens
e veja a reação delas. Recomendo!