Patrick Raymundo de Moraes- investidor, Comunicador Social -(3241/DF), escritor membro da Real Academia de Letras do Brasil, Ordem da Confraria dos Poetas e membro com associação colaborativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Literatura, Direito, Análises, Críticas, Poemas e Quadrinhos! Errando sempre, mas sempre em frente!... This blog uses cookies from Amazon, Google, Blogger, Double Click and Gravatar.
Beijo de mãe reconforta, aquece e protege. Mãe suporta tudo
para que seus filhos cresçam com carinho e conforto. Como mulher, ela defende
seu amor e educa com amor. Já em idade avançada, são os filhos que devem cuidar
de sua família. Tornam-se guardiões do amor que um dia os criou. Eu conheci uma
filha que amou muito sua mãe. Com tanto carinho e zelo que tornou-se mãe de sua
querida mãe.
Boa filha, de sua mãe cuidou;
Estando presente em todos os momentos;
Beneficiando sua família com cuidado, assim ela amou;
Esse foi seu ato sincero, seu sacramento;
Levando muito carinho para sua casa, assim ela amou.
Em um momento de grande dor, eu deixo aqui minha homenagem,
esperando em Deus o reconforto da família.
Sim, mais uma vez, o Conselho da OAB comporta-se com braço
de ferro e defende um gabarito que não merecia defesa em muitas das questões.
Muitos erros foram defendidos pela FGV e pela própria OAB de maneira DITATORIAL e nenhuma questão foi anulada no XX Exame de Ordem.
Maurício Gieseler desabafa em tom irônico: “Nós, que elaboramos os recursos,
somos meros seres simplórios que ousam tentar encontrar alguma mácula em algo
elevado à perfeição! Na boa? Acaba logo com o prazo recursal. Ele não tem razão
mais de ser: a prova atingiu seu ápice! Para que perdemos tempo com uma mera
burocracia prevista no edital?”
A minha indignação também é grande, pois o prazo recursal
não tem sentido uma vez que questões equivocadas são defendidas e mantidas.
Para quê isso, então, OAB/ FGV? Explica-me, por exemplo, qual é a defesa de uma
questão que apresenta-se com sentença correta de maneira diferente em dois
certames (TRT e Exame)? Qual a defesa de
uma questão baseada em um código de ética que ainda não está valendo? A OAB defende a
prova com uma crueldade sem sentido. Parecem seres que se acham superiores,
talvez como os escribas se sentiam na época do caminhar de Cristo entre nós.
Na Antiguidade, os escribas eram os
profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados
numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas
dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.
É profunda a indignação com o prazo recursal, pois ele se
apresenta de forma injusta e desnecessária, uma vez que a OAB e a FGV se sentem
acima de qualquer erro. São escribas da era moderna. Orgulhosos que não
enxergam seus erros. Gieseler continua em seu desabafo: “Encontramos VÁRIAS
questões gravíssimas em meio a essas 9 edições em que nada foi anulado. Somos
burros? Ignorantes? Não sabemos nada do que ensinamos e pensamos aqui? Parece
que sim...”.
Se eu soubesse que entrar na justiça contra esse exame fosse dar em alguma coisa, eu até aconselharia, mas não possuo fontes que me digam se isso seria possível. Enfim, é assim que a banda toca.E eu vou continuar acompanhando e batendo em cima.
Ao que parece, a OAB e a FGV resolveram ser benevolentes e anularam uma questão de Ética, mas somente para Salvador. Salvador teve que refazer o exame. Agora, que tal estender a sua benevolência, OAB e FGV, para as demais questões que estão com vício? Que tal olhar mais para os bacharéis e não vê-los simplesmente como números em uma tabela?
O impeachment está a um passo de seu final e tudo colabora
para um final pela justiça e pela lei, ou seja, pelo impeachment da presidente
afastada por causa de crimes fiscais que embasam o pedido e relatório agora aceitos no Senado. Eu tenho acompanhado o processo para o blog Outros Papos e
vocês podem ver as principais atualizações nos links abaixo:
E eu notei algo que vocês podem conferir na lista de vídeos sobre
o assunto, no Youtube, e que me deixou preocupado com as eleições em 2018. Os
discursos têm quase os mesmos elementos-chave que são: golpe; elite vs
trabalhador; Congresso corrupto; preconceito e impunidade. Se eu não estiver enganado, os
discursos aqui não visam a defesa da Dilma, mas podem estar sendo feitos para as eleições em 2018.
Eleições 2018
Aqueles que defendem a presidente sabem que o processo de
impeachment é quase definitivo pelo afastamento e somente uma burrada muito grande
a colocaria novamente na cadeira da Presidência da República, então, eu comecei
a notar que os discursos não visam apenas dar um reconforto para a militância,
mas apostam em erros e reformas do presidente em exercício- Temer- para ganhar
votos em 2018.
Como isso pode funcionar? Os votos dos senadores estão registrados em
vídeo alegando, por exemplo, um lamento que afirma que a elite
não aceitou que o Brasil desse certo, pois o governo tirou muitos da pobreza e
deu força para o trabalhador (tudo mentira, pois o trabalhador perdeu o poder
de compra do real e já passamos de mais de 11 milhões de desempregados, além da
quantidade enorme de empresas fechando, da dívida dos Estados que está paralisando
a máquina pública, além da corrupção institucionalizada e o PIB em recessão). Tais votos
registrados podem ser usados no futuro. Se o Temer fizer uma reforma na CLT,
por exemplo, nas eleições de 2018, eles soltam o vídeo na tentativa de fazer um
“eu avisei”.
Vão tentar usar qualquer
reforma que for feita, para fazer o país voltar a crescer, como se fosse algo
ruim e soltarão o vídeo destes votos como se eles fossem provas de que lutaram
pelos trabalhadores. Deste modo, tentarão lançar desconfiança e insegurança no
trabalhador e, contando que o brasileiro vai esquecer os motivos que levaram ao
impeachment, vão tentar maximizar as chances de retorno do PT ao Congresso
Nacional e às prefeituras (eleições neste ano). É algo antigo, pois como o vídeo abaixo mostra, o PT sempre apostou no fracasso dos inimigos para subir. E quando o "inimigo" não fracassou, eles tentaram tomar para a si estas conquistas.
A SOLUÇÃO
A solução para isso é não deixar o Brasil esquecer dos
verdadeiros motivos que fizeram o PT perder o poder após 13 anos, de todo ato (omissivo
e comissivo) que levou as contas da União para o brejo, de toda a corrupção que
ficou institucionalizada e de todo o estrago feito em nossas estatais
(Petrobrás, Correios e bancos) com todas as contas maquiadas. Não deixe a memória deste momento morrer, para
que não venhamos a passar por isso novamente no futuro.