Verso 1 Ele andava só, entre sombras e silêncio Com olhos que evitavam o mundo lá fora Carregava o peso de um rosto fechado Mas por dentro, havia um coração que implorava por agora Pré-refrão E então ela chegou com um sorriso doce Feito aroma de primavera em meio ao frio Com palavras simples, ela abriu janelas E ele viu que o mundo não era só vazio Refrão Flores no inverno , brotam devagar Com cada gesto, ele aprende a amar Entre muros e medos, ele se desfaz E descobre que crescer é deixar pra trás Verso 2 Os amigos vieram, como raios de sol Mostrando que laços podem ser reais Ele que nunca ousou confiar Agora ri, tropeça, e quer tentar mais Pré-refrão Ela não o salvou, só o enxergou E isso bastou pra ele florescer ...
Diz a história bíblica que Moisés tinha a língua pesada . João Batista comia mel e insetos , vivendo em um deserto. Alguém que olhasse para eles não daria importância às suas palavras, se dependesse unicamente de sua apresentação, mas eles tinham um conteúdo forte. Quem fosse além, parasse e ouvisse suas palavras, seria impactado pela mensagem que eles carregavam. Joe Gould foi um excêntrico estadunidense que serve bem como exemplo disso. Quem poderia imaginar que uma pessoa como ele seria personagem de um livro fascinante? E ele, como escritor, nos deixou uma lição. Mesmo que o livro dele seja um grande enigma, se ele o escreveu, ele tinha como meta ouvir a todos e deixar tudo escrito em “ The Oral History Of Our Time ”. Ouvir a todos, conhecer a tudo e escrever. Um objetivo nobre de uma mente instável. Uma utopia que todos devemos perseguir. Devemos parar e ouvir a todos. Devemos ler, mesmo que a forma não esteja adequada, que o estilo seja truncado ou errôneo. P...