Significado da Cor dos Olhos na Cultura Japonesa Na cultura japonesa, as cores dos olhos não são um foco central em tradições antigas, dado que a população nativa predominantemente possui olhos castanhos escuros ou pretos, refletindo herança genética asiática. No entanto, superstições e simbolismos evoluíram ao longo da história, influenciados pelo xintoísmo, budismo e interações com o Ocidente. Por exemplo, olhos "exóticos" como azuis ou verdes eram raros antes da era Meiji (1868-1912), quando o Japão se abriu ao mundo, e podiam ser vistos como sinais de influência estrangeira ou sobrenatural em folclore local. Em lendas antigas, como aquelas do período Heian (794-1185), olhos incomuns poderiam denotar yōkai (espíritos) ou deuses disfarçados, embora documentação específica seja escassa. Mais proeminentemente, a superstição de *sanpaku* (olhos com branco visível em três lados) persiste: *yin sanpaku* (branco abaixo da íris) sugere desequilíbrio, má sorte ou morte prematura,...
Diz a história bíblica que Moisés tinha a língua pesada. João Batista comia mel e insetos,
vivendo em um deserto. Alguém que olhasse para eles não daria importância às
suas palavras, se dependesse unicamente de sua apresentação, mas eles tinham um
conteúdo forte. Quem fosse além, parasse e ouvisse suas palavras, seria
impactado pela mensagem que eles carregavam.
Joe Gould foi um excêntrico estadunidense que serve bem
como exemplo disso. Quem poderia imaginar que uma pessoa como ele seria
personagem de um livro fascinante? E ele, como escritor, nos deixou uma lição.
Mesmo que o livro dele seja um grande enigma, se ele o escreveu, ele tinha como
meta ouvir a todos e deixar tudo escrito em “The Oral History Of Our Time”. Ouvir a todos, conhecer a tudo e escrever. Um
objetivo nobre de uma mente instável. Uma utopia que todos devemos perseguir.
Devemos parar e ouvir a todos. Devemos ler, mesmo que a forma
não esteja adequada, que o estilo seja truncado ou errôneo. Prestar atenção ao que o autor está
tentando informar, mesmo que ele tenha língua pesada, seja humilde, troque as
letras ou pareça louco. Afinal, conhecer a tudo e reter o que é bom foi um
conselho de apóstolo. Para conhecer tudo, a mensagem tem que ser mais
importante que a forma-meio-estilo. Não se prenda unicamente à forma. Deixe a mensagem chegar
até você, mesmo que o estilo e a apresentação não tenham primazia. Aprender com
todos, nunca ignorando a sabedoria. Quem sabe, com isso, conseguirá achar um
diamante oculto em cinzas.