Patrick Raymundo de Moraes- investidor, Comunicador Social -(3241/DF), escritor membro da Real Academia de Letras do Brasil, Ordem da Confraria dos Poetas e membro com associação colaborativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Literatura, Direito, Análises, Críticas, Poemas e Quadrinhos! Errando sempre, mas sempre em frente!... This blog uses cookies from Amazon, Google, Blogger, Double Click and Gravatar.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Férias
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Está chegando o Natal!
Está chegando o Natal!
O Natal está chegando e, com ele, uma sensação diferente. É o dia em que escolhemos coroar o nascimento de Jesus. Citando texto de Guilherme Lieven (pastor Luterano):
“O Filho de Deus, Jesus de Nazaré, nasceu em Belém, como uma criança humilde e marginalizada e encontrou todos e todas neste mundo, oferecendo-lhes a presença e a reconciliação de Deus. Em torno deste acontecimento há muitas decisões e tradições herdadas do passado”.
O Papa Bento XVI assim discursou:
“A celebração do Natal recorda-nos que, aquele menino nascido em Belém, Deus aproximou-se de todos (...) que nestes dias santos, a caridade cristã se mostre singularmente ativa para com os mais necessitados.” O texto completo também exalta a humildade do eterno em se fazer terreno.
O mesmo disse Emmanuel, ao permitir a psicografia de suas palavras pelo médium Chico Xavier:
“As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A Manjedoura foi o Caminho.
A exemplificação era a Verdade.
O Calvário constituía a Vida”
Nestas palavras podemos perceber a necessidade iminente de humildade e caridade. Sentimentos sinceros que já foram alvo de pensamentos como os do ator e diretor Charles Chaplin :
“Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá”.
Então, pelas palavras destes sábios corações, façamos deste Natal uma data ainda mais especial, compreendendo e praticando a humildade e a caridade. E que não seja apenas na ocasião do Natal, mas que o Natal seja o primeiro dia de uma determinação pessoal de cada um, de que há de se querer fazer o bem e praticar a caridade sempre que possível. Pois o bem, um dia, retorna!
Que o Natal não seja apenas presentes, mas doações múltiplas de amor e caridade!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Poema: Guarda-me!
Guarda-me os caminhos por onde passarei! Passarei por trevas e escuridão, pois este é o caminho que escolhi trilhar. Guarda-me, pois com tuas orações! De nada vale a espada, se o espírito não acompanhar, com fé, o fio da lâmina. É tal qual espada de madeira, ou ferro enferrujado. Guarda-me para que meu espírito não se abata! Guarda-me com tuas orações para que, de noite, eu lembre de teu perfume e sinta-te perto de mim. Meu consolo é teu abraço e teus lábios a me esperar! Meu consolo é saber que este caminho tortuoso, e tenebroso, me levará rapidamente aos teus lençóis. Guarda-me assim como já guardei teu castelo e tua mocidade! Ansioso por ti estou, então, guarda-me!
Cotidiano
Aqui estou eu para explicar este poema! Ele faz parte da coleção “Poemas do Cavaleiro” que comecei a escrever algum tempo atrás. Eu adoro a época medieval e os textos românticos que de lá germinaram. Adoro histórias de cavaleiros, ao estilo capa e espada, e as relações entre o cavaleiro e a dama. Curiosamente, comecei a escrever nesse tema após acompanhar a série clássica de Sailor Moon quando esta passou na extinta Rede Manchete. O relacionamento do Darien e da Serena acabou por ressuscitar, em mim, este tipo de paixão. Aqui embaixo está outro texto meu nessa mesma linha:
DIA DE VITÓRIA! (Poema-Conto do Cavaleiro. Laureado.)
Caminhas em minha direção? Olha-me nos olhos e sorri? Será que, finalmente, percebestes que eu existo? Aproxima-te de mim com tanta leveza, que minha espada treme com tua presença. Abraça-me e chora em meu ombro. Gentilmente, eu a aceito.
— Por que choras?— Pergunto vacilante.
— Descobri teu amor. Vencida fui por tua determinação. Tua espada a me defender, tua habilidade a me proteger e tua honra a me preservar. Tu foste, para mim, um escudo, uma foice e um amigo.
— És gentil, princesa! Mas sou vassalo e guerreiro. Tu és a mais bela do reino...
— Não te atrevas a desistir, ou recuar. Abri-te o meu coração e confessei-te o meu desejo. Não me recuses.
Teus olhos firmes... não... há medo em teus olhos! Medo que eu te rejeites? Pois devo, agora, confessar-te:
— Princesa! Em teus olhos vejo a convicção da nobreza e a beleza de tua natureza. Vejo além, pois vejo a insegurança de tua juventude e o medo de tua alma. Não te recusarias. Eu te aceito, mesmo que perca, com isso, o privilégio de cavaleiro.
Os olhos dela se alegram. O toque de suas mãos me dá segurança e o meu toque lhe dá proteção. Esse dia foi o dia de vitória e, hoje, sei que tudo posso.
SETE, 1ª EDIÇÃO- Editora Litteris- RIO DE JANEIRO- 2005.
ISBN- 85-7640-070-7
CDD- 869.91
CDU- 821.134.3(81)-1
domingo, 18 de dezembro de 2011
CHIHAYA E O ROUXINOL!
CHIHAYA E O ROUXINOL
**Cuidado texto com muitos spoilers**
Há um conto de um rouxinol que cantava nos jardins do palácio de um grande imperador chinês. Um canto tão lindo que fazia as flores mais belas, as cores mais ricas e o dia mais claro. O imperador descobriu este rouxinol e o prendeu em uma gaiola para o ouvir sempre. Este rouxinol não cantou mais, mesmo com todos os esforços do rei. Conta a parábola que o rouxinol conseguiu fugir de sua gaiola dourada, repleta de joias e petiscos saborosos. O rei, muito furioso, acabou adoecendo com muita mágoa. Há muitas versões desta parábola, e ouso dizer que o enredo de “The Idolm@ster 20” é uma releitura desta fábula de maneira intensa e criativa.
Chihaya acaba sendo fotografada no túmulo de seu irmão e o presidente da produtora rival, por intermédio de contatos em revistas, acaba por divulgar matérias caluniosas à respeito da Chihaya e seu relacionamento com o irmão, a morte dele, e o divórcio subsequente de seus pais. O trauma de ser exposta daquela maneira confere a cantora um trauma psicológico que a impede de cantar. No fundo, ela se sente culpada pela morte do irmão e as lembranças dele acabam por afetar a voz. Ela não consegue cantar, tal qual o rouxinol engaiolado.
Apesar de toda a ajuda que ela recebe de suas amigas e do produtor, que pode ser comparada aos petiscos que o rei conferia ao rouxinol, ela desiste de cantar. Ela foge por não conseguir vencer o bloqueio que lhe impede de cantar. O bloqueio são as grades douradas da gaiola que impedem o rouxinol de cantar. Em um momento tenso, e realmente sério, nós vemos a tentativa das outras garotas em ajudar a amiga a vencer este obstáculo.
O grande ponto de retorno, que nos retira das sombras da depressão da personagem, é a aparição da mãe de Chihaya que entrega um livro, com os desenhos do irmão dela, a Haruka. É a resposta necessária para dar uma virada no roteiro. Haruka consegue convencer a abatida amiga a voltar a cantar, pois era o desejo de seu irmão que ficava feliz ao vê-la cantar, pois ela sorria ao fazê-lo.
O clímax aproxima-se, Chihaya aparece para o concerto e sobe ao palco. De súbito, o trauma retorna, imagens de seu irmão morto assombram-na, e a voz falha. Parece o fim para a carreira dela, mas eis que surge o “Personagem Transformador” que, neste caso, não é apenas um, mas todas as garotas. Com tamanho apoio de suas colegas, uma reviravolta interna começa a acontecer. Chihaya vê o espírito de seu irmão sorrindo novamente, pedindo para ela cantar, e ela percebe seu inconsciente se manifestando na forma do seu “eu infantil”, ou seja, aquela garotinha que cantava alegremente para o irmão. E esta garotinha ergue sua mão para convidar o seu “eu adulto” a voltar a cantar. No ímpeto deste momento, ela canta de maneira esplêndida. O Rouxinol voltara a cantar!
[caption id="attachment_360" align="aligncenter" width="300" caption="Quando unimos mente, corpo e espírito podemos tudo!"]
“Entretanto retorno, agora que precisas de mim. E apenas te peço que não tentes prender-me, ou o amor se perderia na revolta. É certo que não estarei contigo todo o tempo que quiseres, mas hás de ouvir-me sempre que me for possível. Deixa-me cantar para ti porque te amo, não porque assim o desejas!” (Releitura da fábula no momento em que o Rouxinol retorna para cantar no leito de morte do rei, por Rejane de Fátima Pedrosa Ramos).
“Deixa-me cantar para ti porque te amo, não porque assim o desejas” é a Chihaya e sua reconstrução interna que definem a ela uma nova motivação para cantar. Com esta descoberta, ela cai em lágrimas em um dos capítulos mais lindos que vi em 2011. Palmas para o diretor Takahiro Harada por conduzir esta orquestra de enredo com docilidade e com uma grandiosa animação! E definir como cinco estrelas seria pouco, eu quero dar é 10 estrelas a este capítulo!!!!
Assista de graça e oficialmente no Chrunchyroll
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