Patrick Raymundo de Moraes- jornalista profissional (3241/DF), membro da Real Academia de Letras do Brasil, Ordem da Confraria dos Poetas e membro com associação colaborativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Literatura, Direito, Análises, Críticas, Poemas e Quadrinhos! Errando sempre, mas sempre em frente!... This blog uses cookies from Amazon, Google, Blogger, Double Click and Gravatar.
Dois finais de série me chocaram. Os dois apresentaram
distorções, pois quebraram o ritmo da história e apresentaram falhas. Não é de
hoje que noto que os autores japoneses fazem isso, isto é, apresentam um
trabalho quase primoroso, até o capítulo final da série e, ao chegar nele,
destroem a obra por completo. Em outro
texto vou relatar com mais detalhes sobre estas séries. Um erro que notei é
mudar a personalidade do personagem no último minuto. Um deles passou o seriado
falando em progresso pacífico e, sem explicação plausível, tornou-se violento e
saiu no braço contra outro personagem que era aliado. Quê? Como assim? Agora, sabendo como é difícilencerrar uma obra de maneira decente, vejo
como é importante destacar uma obra com um bom final. Farei isso na semana que
vem. Um exemplo de série perfeita em ritmo e história é Interview With Mosnter Girls. Já elogiei bastante esta série no blog.
A busca por justiça deve ser célere e com equidade;
É um clamor de toda uma sociedade;
Algo que os olhos buscam com sinceridade;
Esta é a verdade.
A justiça é uma apresentação tradicional;
Vem do mores de
seu povo, sua moral;
Traduzindo costume do povo, seu material;
Levando isso tudo por escrito, sua alma, seu astral.
A busca por justiça deve ser célere e com equidade;
É um clamor de toda uma sociedade;
Algo que os olhos buscam com sinceridade;
Esta é a verdade.
A justiça com a espada erguida;
Ou com a balança levantada;
Deve ser para todos reconforto nessa vida sofrida.
Um sinônimo de que a maldade será vencida.
O interessante neste AMV é que o personagem não luta por um sonho dele, mas pela continuidade do sonho de seu pai adotivo. Mesmo assim, ele está determinado em seguir estes passos.
E a semana passada se encerrou abrindo caminho para efeitos futuros. Ela prometia um vendaval e entregou
um ciclone. Resumindo, tivemos a condenação de Palocci, a apresentação da
denúncia contra o presidente Temer, o TRF 4 absolvendo Vaccari, Aécio Neves
retornando ao Senado por decisão do STF, Raquel Dodge nomeada para comandar a
PGR e a esquerda tentando uma nova greve geral. Ainda bem que a sentença contra
o Lula não saiu semana passada.
Lava-Jato
A condenação de Palocci já era esperada por todos, pois
existe contra ele farta documentação apresentada em juízo e que foi analisada
pelo juiz Moro. Não poderia ser diferente. Agora, cabe ao petista levar esta
disputa para a segunda instância e esperar uma absolvição como a que ocorreu
com Vaccari. Apesar de serem processos diferentes, nada impede que o petista sonhe
com isso. Já a absolvição de Vaccari deu, ao núcleo petista, a esperança de ver
Lula solto.
Calma lá, cada laranja em sua cesta! O TRF 4 altera
muitopouco (veja)
das sentenças de Moro, com raras decisões pela inocência da parte e, muitas
vezes, a sentença é reformulada para aumentar o peso da condenação. Como
exemplo, veja a condenação de Renato Duque que dobrou de tamanho. A liberdade
de Vaccari não indica que Lula será absolvido, pois as delações contra Lula
possuem boa documentação e provas, além, claro, do ex-presidente ter se
enrolado na última arguição. Ele admitiu culpa indireta em diversos trechos e
foi inconstante, se contradizendo em outras partes. Então, já se espera a
condenação dele em primeira instância, sendo muito difícil ter a sentença
reformulada em segunda instância. Veja
vídeo abaixo:
Presidência da República
Janot cumpriu seu papel e apresentou denúncia contra Temer (veja).
Foi uma troca de farpas. Infelizmente, agora tudo depende do Congresso, que
terá de aceitar a denúncia ou rejeitá-la pelo voto dos deputados. Temer ainda possui grande controle de sua base
aliada, apesar de estar fragilizado, por isso, eu veria com grande surpresa a
aceitação da denúncia nesse momento. Eu quero estar errado, pois as denúncias
são fortes e graves. Entretanto, isso colocaria Maia como novo presidente do
Brasil, por 180 dias do afastamento de Temer. Alguém merece isso tudo? Depois de Lula, Dilma e Temer, agora vai vir
Maia? E Janot ainda disse que continuará atacando até o fim de seu mandato,
quando será substituído por Raquel Dodge.
Já Raquel é uma incógnita. Segundo o Movimento Brasil Livre
(MBL), procuradores da Lava-Jato parabenizaram-na pela nomeação (veja),
então, ela tem meu voto de confiança. Uma coisa é certa: assim que ela assumir
o cargo, as acusações contra Dilma seguirão em frente. Talvez seja por isso que
Janot esteja desesperado. E tem acusação de sobra agora. Lembram do telefonema
dela para Lula, tentando dar a ele foro privilegiado, para escapar das mãos de Moro?
Pois é, e ainda está em tempo de levar esta denúncia em frente. Vai, Raquel!
Greve Geral
Devo chamar isso de greve? Um fracasso (veja)
que evidenciou que a esquerda não tem mais poder no Brasil! (YEAH)! Tudo
funcionou, e somente uns poucos aderiram a esta paralisação. Isso prova que o
povo brasileiro sabe de quem é a culpa e que a estratégia para sair da crise é
trabalhar e pressionar os políticos pelas reformas. A esquerda ainda joga no “quanto
pior for, melhor para nós”, pois joga acreditando na desaprovação do
presidente. E fazem isso acreditando ainda que a construção da realidade passa
pelo discurso, ou seja, que se o discurso for ouvido, ele será verdadeiro. Esquecem-se
que em época de redes sociais, ninguém mais fica preso a um único discurso e
que a verdade se evidencia na pluralização dos discursos da crise.
Conclusão
A semana que passou apresentou elementos que irão ressoar de
forma potente em nosso futuro próximo. Com possibilidades de condenações, novas
denúncias e o enfraquecimento do discurso da esquerda. Nossa política ainda vai
mexer com a nossa economia, de maneira a impedir um avanço econômico eprolongando a crise, mas, também, vejo que
isso fara o Brasil se tornar maior. Tornar-se-á maior, pois o povo está
provando maturidade ao não cair em velhos discursos e força por estar cobrando
justiça.