Drops #8- Ética na reportagem; Ódio na Internet
Ética (ou Moral) na Reportagem
No curso de Jornalismo, nos deparamos com a pergunta: se
estivermos vendo uma pessoa atropelada, nós filmamos ou socorremos a vítima? A
sala se dividiu. Eu fui o único que tentou unir ambas as opções. Disse eu que
filmava o acontecido, chamava a ambulância e socorria a vítima. Segundo o
professor, nesse momento em me tornaria repórter e matéria ao mesmo tempo.
Todos riram. Eu continuo achando que minha resposta está certa. Não somos
apenas repórteres, mas também cidadãos conscientes de nosso dever e obrigações para
com o ambiente que nos envolve. Por isso, quando vejo alguém interceder em
favor de um aflito, e filmar a ação, eu me orgulho e reafirmo minha posição.
Ódio na Internet
Tem um canal que gosta de usar um jargão policial para usar
em seus vídeos. Algo parecido com “A Casa Caiu”. Faz isso na intenção de
demonstrar que aquele que está sendo atacado não terá mais como se levantar,
que o vídeo destruirá sua reputação de tal maneira que ele nunca mais terá
views. É fruto do ódio. O interessante é notar que as “vítimas” em questão,
como, por exemplo, VenomExtreme, ou o BRKSEDU continuam com seus canais em
crescimento e continuam bem. O único que está sendo ferido com essa atitude é o
dono do canal que não cresce e continua com um nível baixo de views. Ele
condena o ódio, mas ataca com ódio. O fruto disso é bem evidente nessa situação.
O ódio não atinge o alvo e retorna para quem lançou.