Um olhar diferente sobre o indivíduo. Algo que não pode ser dividido por dois Introdução A palavra "indivíduo" carrega em si uma riqueza etimológica e conceitual que invita a reflexões profundas sobre a natureza humana. Uma interpretação popular sugere que "indivíduo" pode ser decomposto em "in" (negação), "divi" (de divisão) e "duo" (dois ou par), implicando algo que não pode ser dividido por dois, ou seja, uma entidade única e indivisível por pares. Embora essa visão seja uma etimologia popular, ela ressoa com a origem latina da palavra e abre caminhos para discussões filosóficas sobre a singularidade do ser. Este texto explora essa perspectiva, contrastando-a com a etimologia histórica e suas implicações conceituais, destacando o indivíduo como unidade irreduzível. Etimologia da Palavra "Indivíduo" A origem da palavra "indivíduo" remonta ao latim individuus , que significa "indivisível" ou "aq...
A Idealização na Arte Ocidental – A Beleza como Farol da Excelência Humana A idealização na arte ocidental é a celebração do que há de mais nobre no espírito humano: a capacidade de imaginar, transcender e aspirar à perfeição. Desde a Grécia Antiga, artistas transformaram mármore, tinta e ideias em monumentos à beleza, à virtude e ao divino. Essa busca não foi fuga da realidade, mas um convite a elevá-la, mostrando que a arte é, acima de tudo, um testemunho do que somos capazes de criar quando olhamos para além do ordinário. Na Grécia Antiga, a idealização nasceu da crença de que a beleza física e moral caminham juntas. Escultores como Fídias e Policleto criaram obras que sintetizavam proporções matemáticas, equilíbrio e graça, transformando deuses e heróis em modelos de excelência. Roma seguiu esse legado, esculpindo imperadores como Augusto em poses majestosas, símbolos de um império que via a si mesmo como herdeiro da perfeição clássica. Essas obras não eram ilusões, mas ...