Carta de Despedida Queridos leitores, Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada. Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui. Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento. Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...
Fui Inspirado por doce musa angelical!
Bucólicos são os poemas românticos que enaltecem o verde,
Verde para valorizar o jardim,
Jardim que no horizonte se perde,
Perde-se de vista os floridos campos protegidos por colunas de marfim.
Minha imaginação vai longe ao escrever sobre estas formas poéticas,
Poéticas de fato, com colunas de marfim, flores, rosas e setim,
Setim que oculta uma princesa, contra tentações maquiavélicas,
Maquiavélicas são as intenções, creia em mim.
Uma princesa imaculada vestida de seda,
Seda que lhe recobre o corpo divino,
Divino! Deitada em um gazebo, neste jardim, atraindo o olhar felino,
Felino, pois são olhos de caçador que brilham como uma labareda.
E aqueles cabelos caindo por sobre uma almofada,
Almofada que exala perfumes, mas você se contêm,
Contêm este ímpeto da carne, e se mantêm,
Mantêm longe, apreciando esta sua amada.
A poesia romântica é assim: platônica, bucólica e instigante,
Instigante, pois saber que uma princesa está ali deitada,
Deitada à espera de seus desejos, naquele instante,
Instante em que esta imaginação é por mim apreciada.
Ah, é um amor difícil, puro e esquecido,
Esquecido, pois hoje vamos sempre às vias de fato,
Fato! Não tem como contestar, o romantismo está vencido,
Vencido pelo prazer carnal, imediato.
Ainda nem entrei na questão da religiosidade,
Religiosidade é outro ponto do romantismo,
Romantismo medieval, que versava sobre uma divindade,
Divindade que poderia ser qualquer uma, sem pragmatismo.
Estes sãos os principais pontos do romantismo,
Romantismo como forma poética, construção da realidade,
Realidade que deu lugar ao Humanismo,
Humanismo que interpretou o amor de outra forma. E isso é verdade!
COTIDIANO
Bom, vamos entrar no subtópico cotidiano que, como sabem, uso para explicar a origem do texto poético acima. Que coisa bizarra! Quando digo que as palavras possuem vida própria, e o coração humano apenas as transmitem, eu não estou brincando. Acreditem, eu ia escrever sobre praias. Sim, era para sair um texto sobre praias e a ligação com o bucolismo. Ao invés disso, saiu um texto sobre as características da poesia romântica que são: bucolismo, amor platônico, musa inspiradora e religiosidade. O texto não fluía. Eu inventei de criar um poema em que a última palavra, de cada verso, repete como primeira palavra do verso seguinte, com exceção da última palavra, do último verso, de cada estrofe. Isso me amarrou demais e não deixou o texto fluir como eu queria. Todavia, acho que saiu um bom texto e espero que gostem do resultado, afinal, acho que foi minha musa inspiradora que recitou para mim. E, antes que perguntem, minha musa inspiradora, para este texto, foi uma pessoa muito querida que já faleceu. Estou quase acreditando em psicografia hehehe.
Bucólicos são os poemas românticos que enaltecem o verde,
Verde para valorizar o jardim,
Jardim que no horizonte se perde,
Perde-se de vista os floridos campos protegidos por colunas de marfim.
Minha imaginação vai longe ao escrever sobre estas formas poéticas,
Poéticas de fato, com colunas de marfim, flores, rosas e setim,
Setim que oculta uma princesa, contra tentações maquiavélicas,
Maquiavélicas são as intenções, creia em mim.
Uma princesa imaculada vestida de seda,
Seda que lhe recobre o corpo divino,
Divino! Deitada em um gazebo, neste jardim, atraindo o olhar felino,
Felino, pois são olhos de caçador que brilham como uma labareda.
E aqueles cabelos caindo por sobre uma almofada,
Almofada que exala perfumes, mas você se contêm,
Contêm este ímpeto da carne, e se mantêm,
Mantêm longe, apreciando esta sua amada.
A poesia romântica é assim: platônica, bucólica e instigante,
Instigante, pois saber que uma princesa está ali deitada,
Deitada à espera de seus desejos, naquele instante,
Instante em que esta imaginação é por mim apreciada.
Ah, é um amor difícil, puro e esquecido,
Esquecido, pois hoje vamos sempre às vias de fato,
Fato! Não tem como contestar, o romantismo está vencido,
Vencido pelo prazer carnal, imediato.
Ainda nem entrei na questão da religiosidade,
Religiosidade é outro ponto do romantismo,
Romantismo medieval, que versava sobre uma divindade,
Divindade que poderia ser qualquer uma, sem pragmatismo.
Estes sãos os principais pontos do romantismo,
Romantismo como forma poética, construção da realidade,
Realidade que deu lugar ao Humanismo,
Humanismo que interpretou o amor de outra forma. E isso é verdade!
COTIDIANO
Bom, vamos entrar no subtópico cotidiano que, como sabem, uso para explicar a origem do texto poético acima. Que coisa bizarra! Quando digo que as palavras possuem vida própria, e o coração humano apenas as transmitem, eu não estou brincando. Acreditem, eu ia escrever sobre praias. Sim, era para sair um texto sobre praias e a ligação com o bucolismo. Ao invés disso, saiu um texto sobre as características da poesia romântica que são: bucolismo, amor platônico, musa inspiradora e religiosidade. O texto não fluía. Eu inventei de criar um poema em que a última palavra, de cada verso, repete como primeira palavra do verso seguinte, com exceção da última palavra, do último verso, de cada estrofe. Isso me amarrou demais e não deixou o texto fluir como eu queria. Todavia, acho que saiu um bom texto e espero que gostem do resultado, afinal, acho que foi minha musa inspiradora que recitou para mim. E, antes que perguntem, minha musa inspiradora, para este texto, foi uma pessoa muito querida que já faleceu. Estou quase acreditando em psicografia hehehe.