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Mostrando postagens com o rótulo religiosidade

Conto do Cavaleiro (Reescrito)

O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...

Prêmio Cultura Nacional 2017

Acadêmica Real Academia de Letras VIRGINIA ELISABETH N. RAYMUNDO Virginia Elisabeth Nicolau Raymundo Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Euro-Americano (UNIEURO). Especialista em Direito Tributário e Finanças Públicas, pelo Instituto Brasiliense de Direito Público -IDP. Mestranda em Direito Econômico, Financeiro e Tributário na Universidade Católica de Brasília – UCB. Língua Espanhola pelo instituto de Cultura Hispânica de Brasília. Acadêmica Correspondente da Real Academia de Letras do Brasil- cadeira 106. Obras Terceiro Setor e Tributação- Volume 6 – Artigo “A Integração da Sociedade Civil no Terceiro Setor”. Editora Forense, Rio de Janeiro, 2014. Trata-se de obra coletiva de diversos estudos, fruto do grupo de pesquisas “Terceiro Setor, Tributação Nacional e Internacional.” XVI Prêmio Cultura Nacional 2016, Real Academia de Letras, Rio Grande do Sul, 2016. ***** Antepassados- Raiz e Amor. Quando de minha participaç...

Foi uma musa que me inspirou!

Fui Inspirado por doce musa angelical! Bucólicos são os poemas românticos que enaltecem o verde, Verde para valorizar o jardim, Jardim que no horizonte se perde, Perde-se de vista os floridos campos protegidos por colunas de marfim.   Minha imaginação vai longe ao escrever sobre estas formas poéticas, Poéticas de fato, com colunas de marfim, flores, rosas e setim, Setim que oculta uma princesa, contra tentações maquiavélicas, Maquiavélicas são as intenções, creia em mim.   Uma princesa imaculada vestida de seda, Seda que lhe recobre o corpo divino, Divino!  Deitada em um gazebo, neste jardim, atraindo o olhar felino, Felino, pois são olhos de caçador que brilham como uma labareda.   E aqueles cabelos caindo por sobre uma almofada, Almofada que exala perfumes, mas você se contêm, Contêm este ímpeto da carne, e se mantêm, Mantêm longe, apreciando esta sua amada.   A poesia romântica é assim: platônica, bucólica e instigante, Instigante, pois saber que uma princesa está...

Fé e religiosidade em animês

O Japão, com 127.445.000 habitantes, tem como religiões predominantes: “Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), e outras (10,2%). Muitos japoneses consideram–se tanto xintoístas, quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão”. Esses dados, retirados dos sites Viagem ao Japão e Embaixada do Japão , mostram que os japoneses conseguem unir, com equilíbrio, ciência e religião, em uma das mais modernas sociedades que eu conheço. E pela cultura budista e xintoísta, os japoneses estão abertos a muitas práticas religiosas e isso se apresenta em animês e mangás.   É óbvio que toda essa religiosidade é transmitida através de roteiros em animês. Aqui vão alguns traços de espiritualidade em animês:   1.0-             Reencarnação: efeito corriqueiro em animês. Um personagem morre e reencarna após algum tempo. Dá uma continuidade, ora dramática, ora cômica para a histó...