Quatro Faces do Sobrenatural No Japão tem uma história pra contar, Quatro nomes que podem confundir, Mas cada um tem seu próprio lugar, Vem comigo que eu vou te traduzir. Akuma é um espírito da escuridão, Não é diabo, mas traz complicação. Na cultura, é vilão a se temer, Mas no fundo, é pra ensinar a crescer. Akuma, Maou, Oni e o mal ancestral, Quatro figuras de impacto cultural. Cada um com seu papel pra revelar, Entre mitos e lendas, há muito a explorar. Maou é o rei de um reino infernal, Um soberano num mundo surreal. No anime, é até gente boa às vezes, Mas no mito, trazem crises e reveses. E o Oni? É força bruta e emoção, Pode ser bom ou uma grande confusão. Tem chifres e uma pele vermelha ou azul, Mas no fundo é só mais um guardião cultural. Akuma, Maou, Oni e o mal ancestral, Quatro figuras de impacto cultural. Cada um com seu papel pra revelar, Entre mitos e lendas, há muito a explorar. Os demônios bíblicos são outro lugar, Histórias que vêm pra moral ensinar. São anjos caí...
Na madrugada do dia 13 de novembro, eu recebi um SMS da empresa aérea informando lamentar o cancelamento de meu voo. Eu iria de
Porto Alegre a São Paulo via Congonhas. Fui um dos prejudicados pela “brincadeira”
do drone, que atrapalhou o cotidiano do aeroporto. Por causa desta "brincadeira", resolvi
alterar meu trajeto para Guarulhos e resolvi, também, pesquisar sobre o aeroporto e o
nível de satisfação dos usuários.
Guarulhos, Viracopos, Natal e Brasília foram alguns dos
aeroportos privatizados a partir de 2012. Segundo o que li[1], houve um aumento no valor do que foi investido para melhorar a estrutura do aeroporto.
Guarulhos passou de 79 vagas destinadas a aviões, para 123. Também aumentou o
número de pontes para embarque, de 25 para 45. A empresa que gerencia o
aeroporto já investiu R$4 bilhões, aumentando sua capacidade para receber mais
de 50 milhões de passageiros. Aponta-se que o investimento privado possui maior
capacidade de giro e, por isso, é mais rápido que o investimento das concessões
ainda em posse do Estado.
No ranking de satisfação dos clientes, os aeroportos
privatizados apresentam-se no TOP 15, sendo que Guarulhos está na décima
posição. Clientes estão satisfeitos, em Guarulhos, com os seguintes itens[2]: facilidade
de desembarque no meio-fio, tempo de fila na inspeção, sinalização,
disponibilidade das informações nos painéis, tomadas, wi-fi, sanitários,
assentos na sala de embarque, sensação de segurança nas áreas públicas,
limpeza, conforto térmico, conforto acústico.
Resultado Financeiro
As empresas que controlam Guarulhos, principalmente a
Invepar, têm registrado prejuízo, referente à administração do aeroporto este ano,
devido a alguns fatores. O primeiro é a tentativa de antecipar o
pagamento da outorga[3]
fixa de 2018, em 450 milhões, para, deste modo, ter apenas um resíduo a ser
pago. As empresas também estão investindo na construção de terminais e melhorias. Isso
impacta da contabilidade geral, como já apresentei acima. A retração econômica é outro fator importante.
Com isso, a Invepar analisa que Guarulhos é uma atividade recente, em crescimento, isto é, como é um investimento novo, vai precisar de tempo para amadurecer. Apesar disso, a Invepar possui fôlego contábil, pois fechou o ano de 2016 com lucro de mais de 400 milhões, ou seja, ela tem como manter a atividade.
Com isso, a Invepar analisa que Guarulhos é uma atividade recente, em crescimento, isto é, como é um investimento novo, vai precisar de tempo para amadurecer. Apesar disso, a Invepar possui fôlego contábil, pois fechou o ano de 2016 com lucro de mais de 400 milhões, ou seja, ela tem como manter a atividade.
E, diferente do que acontece com os aeroportos controlados
pela Infraero, um eventual prejuízo não impacta diretamente nas contas da União,
ou seja, nós não pagamos, com nossos impostos, um eventual prejuízo. E falando
nisso...
Infraero
Com menos aeroportos para administrar, a Infraero[4] conseguiu otimizar seus esforços e se beneficiou da livre concorrência, ficando com 8 aeroportos no ranking acima. A concorrência livre, com mercado competitivo, e menos poder nas mãos do Estado, foram elementos que fizeram a empresa se beneficiar pelo simples fato de não ter o controle total em suas mãos. O comércio, quanto mais livre, melhor opera em benefício do cliente.
Infelizmente, ainda não é o suficiente, pois dos 59
aeroportos controlados por ela, apenas 23 deram lucro e a empresa ficou com
prejuízo líquido de R$276 milhões no primeiro semestre deste ano. O que tem
salvo a empresa são os aportes do Tesouro Nacional[5],
ou seja, a empresa depende do governo e desequilibra as finanças públicas,
fazendo urgir a necessidade de se privatizar mais aeroportos.
E isso é bom, porque ao se privatizar mais aeroportos, o
resultado das privatizações pode ser usado para cobrir o prejuízo e realizar
investimentos nos aeroportos que ainda ficarem sob o domínio do estado e,
claro, aliviar o bolso do governo e os nossos pescoços.
E sobre Guarulhos, acredito que eu vá usá-lo com maior
frequência ao necessitar embarcar com destino a São Paulo e de lá retornar.
[1]
Todos a Bordo, lido em 13/11/2017 no link:
https://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/08/31/aeroporto-privatizacao-concessao-guarulhos-confins-galeao-brasilia/
[2]
Guarulhos Hoje, acessado em 13/11/2017 no link:
https://www.guarulhoshoje.com.br/2017/05/12/aeroporto-de-guarulhos-e-10o-em-satisfacao-do-cliente-diz-secretaria/
[3] Valor Econômico, visto em 20/11/2017 no link:
http://www.valor.com.br/empresas/5069786/guarulhos-tenta-repactuar-pagamento-de-outorga
[4]
Infraero lido em 13/11/2017 no link: http://www4.infraero.gov.br/imprensa/noticias/aeroportos-da-infraero-superam-a-meta-de-satisfacao-dos-passageiros/
[5]
Valor, lido em 13/11/2017 no link: http://www.valor.com.br/empresas/5074596/infraero-fica-no-prejuizo-em-2017