Pular para o conteúdo principal

Guerra Cultural


A guerra cultural está ocorrendo mais agressivamente. Em 2018, nos textos “Censura nas redes sociais, Hagakure neles!” e “Liberdade de expressão e Redes Sociais”, fiz um apelo para que os conservadores, em especial, viessem a lutar para ocupar espaços em associações, escolas e organizações, para defender nosso ponto de vista e nossas ideias, tais como a liberdade de propriedade, liberdade individual, respeito à cultura judaico-cristã, e respeito à família, por exemplo. Eu sei que sou insignificante nesse mar de informações que é a internet,  que não tenho influência nenhuma para orientar nada, mas outros começaram a transmitir a mesma mensagem e a onda está se espalhando. Ainda bem! Fico feliz que exista essa sincronia de pensamento dentro da Direita. 

Leia os textos aqui:



A guerra cultural é uma guerra para conquistar mentes e corações e, por muito tempo, a esquerda teve o quase controle total da informação e como ela é transmitida. Através de uma propaganda forte, ela conseguiu transmitir a sua agenda e enganou a muitos. Pregou respeito à diversidade, enquanto a usava como instrumento de domínio ideológico; pregou combate à pobreza, quando, na verdade, levou povos à miséria; pregou combate à burguesia, quando, na verdade, se aliou a alguns pequenos grupos empresariais e saqueou o país. Inchou o Estado, com a justificativa de combater a desigualdade, mas, com isso, acabou por tornar a sociedade mais desigual, com um Estado gordo, ineficiente e grande comedor de impostos, que quase levou o país para a sua maior recessão. Se fizeram de paladinos da justiça, enquanto seus líderes eram condenados por corrupção. Enfim, com o domínio da cultura, eles fizeram o que quiseram com o país.




É urgente que continuemos nossa jornada de reconquista do mercado, das ideias, da educação e das instituições. Ouso afirmar até que devemos entrar e ocupar espaço também em seus ninhos, os sindicatos, com valentia, na tentativa de encerrar esse ciclo de uso da máquina pública para privilegiar pequenos grupos, que não levam o país para frente. É ousado, pois mal conseguimos, no presente momento, conseguir dominar o espectro educacional do brasileiro que é educado com Marx, mas desconhece Mises. Que lê Gramsci, mas nada conhece de Edmund Burke. Se encanta com Chauí, mas acredita que Olavo é astrólogo. Infelizmente, é assim que se encontra a nossa educação.





Entretanto, estou confiante, pois muitos estão se levantando com essa missão de equilibrar a informação. Pessoas que confio estão lutando, com suor e sacrifícios, para fazer com que o país se liberte do socialismo que se impregnou de forma tão sólida nos corações, principalmente dos jovens. Oro a eles que continuem, que se espalhem, que preguem o modelo conservador e que façam como nos tempos da igreja antiga e criem células independentes para conseguir permanecer no combate ideológico. Em menos de 2 anos (datados pelos textos acima) fomos longe e sei que  podemos alcançar mais mentes e mais vidas para o bem de nossa sociedade, pois o conservadorismo é a luta pela liberdade do homem, respeito a Deus, e proteção da propriedade.

Postagens mais visitadas deste blog

Outros Papos Indica: O Cérebro que se Transforma

Norman Doidge é psiquiatra, psicanalista e pesquisador da Columbia University Center of Psychoanlytic Training and Research, em New York, e também psiquiatra da Universidade de Toronto (Canadá). Ele é o autor deste livro que indico a leitura. O livro, segundo o próprio editor, “reúne casos que detalham o progresso surpreendente de pacientes” que demonstram como o cérebro consegue ser plástico e mutável. Pacientes como Bárbara que, apesar da assimetria cerebral grave, na qual existia retardo em algumas funções e avanço em outras, conseguiu se graduar e pós-graduar. Um espanto para quem promove a teoria de que o cérebro humano é um órgão estático, com pouca ou nenhuma capacidade de se adaptar. “ Creio que a ideia de que o cérebro pode mudar sua própria estrutura e função por intermédio do pensamento e da atividade é a mais importante alteração em nossa visão desse órgão desde que sua anatomia fundamental e o funcionamento de seu componente básico, o neurônio, foram esboçados pela p

Outros Papos indica uma pesquisa- I.A. e as mãos!

 Hoje não vou indicar um canal, mas uma pesquisa. Enquanto eu ainda tinha uma conta no Twitter, eu estudei muitos desenhos feitos por inteligência artificial e notei uma coisa peculiar em muitos deles. A I.A. (inteligência artificial), muitas vezes, não sabe fazer dedos e mãos.  Vou colocar um vídeo aqui que achei criativo. Um vídeo sobre Persona 5, mas com a letra a música sendo usada para gerar desenhos por I.A.. Notem que em alguns dos desenhos essa peculiaridade aparece. Mãos desenhadas de forma errada. Acredito que algumas inteligências podem não saber como construir, porque o programador não inseriu, na engenharia do sistema, a anatomia das limitações impostas pelos ossos. Simplesmente, eu não sei e preciso pesquisar. Pesquisem também.  

Paulo Fukue- O Engenheiro de Papel

 A tradição não é estática. Ela tem uma alteração lenta. Proteger a tradição é honrar os que vieram antes. Esse é um dos princípios de quem conserva. Por exemplo, antes de criar o Jeet Kune Do , Bruce Lee precisou aprender a tradição do box chinês, Wing Chun . Ele observou seus movimentos, treinou sua base, observou sua realidade e desenvolveu sua técnica para preencher algo que ele considerava falho. Ele conservou e debateu sobre mudanças pontuais, até chegar ao seu estilo próprio. Ele não poderia realizar tal feito se não existisse uma tradição de golpes e lutas anteriores. Se ele não tivesse um Yip Man que o ensinasse. Uma tradição que é mantida é sempre essencial para evoluções futuras e um mestre de hoje sempre aprende com um mestre do passado. Assim a tradição se movimenta. É assim também nas ciências, nas artes e no mundo inteiro. Uma sociedade que respeita seus mestres (professores de grande saber) pode evoluir mais rapidamente. Nesse sentido, toda a forma de divulgação de mest