Blue Archive Volume IV: Uma Jornada Cinematográfica de Mistério e Profundidade Emocional Por Patrick Raymundo de Moraes com copidesque ChatGPT 4o Com o lançamento do quarto volume, Blue Archive reafirma sua posição entre os mais envolventes títulos de jogos narrativos da atualidade. Mais do que um capítulo adicional, o Volume IV é uma experiência que combina narrativa e estética cinematográfica com impressionante profundidade emocional. O jogador é transportado para uma trama intensa, onde mistérios se revelam, e o destino dos personagens parece depender de cada escolha. A história começa com uma anomalia misteriosa que ameaça todas as academias e com o sequestro de Shiroko. Imediatamente, personagens queridos do público se envolvem em uma investigação que desafia suas habilidades e lealdades. O jogador acompanha o resgate de Shiroko Sunaookami, além do surgimento de falsos santuários espalhados por Kivotos. Esses santuários carregam uma força explosiva capaz de destruir o planeta e
Pesquisem! Autores, pesquisem!
Estou percebendo um erro
recorrente nos autores japoneses. Coisa que me espanta. Nessa temporada, já
percebi dois deles que não estão pesquisando para escrever. A pesquisa é essencial
para se desenvolver uma história, pois insere no enredo a credibilidade necessária. Vou
começar com um exemplo de uma série passada. Em “Monster Musume”, o autor
pesquisou brevemente sobre os animais e inseriu, nas suas personagens, características
próprias de suas metades animalescas. Dessa forma, com
uma pesquisa breve, o autor justificou porque Miia (uma Lamia, ou seja, uma garota-serpente) seria tão ruim como
cozinheira, pois seu paladar, como carnívora, seria menos sensível que o
paladar de um herbívoro, ou de um onívoro. Foi um golpe de mestre que trouxe ao
enredo um brilho próprio e trouxe profundidade aos personagens ao apresentar características únicas a elas.
Retornando para essa temporada, as duas
séries em questão são: “High School Prodigies Have It Easy Even In Another
World”, que já foi alvo de crítica nesse blog, pois o autor não sabe o que
é uma revolução e nem sabe o que é uma religião e, mesmo assim, tentou abordar
os dois temas criando um vexame. O vexame dessa temporada até o momento. E “Didn't I say to make my abilities average
in the next life”, no episódio dessa semana, tentou abordar 4 temas, sendo
bem-sucedido em apenas um. Apesar dessa crítica, continuo assistindo a essa série.
Na questão dos militares, a conduta militar
impede qualquer ação de um batalhão sem a autorização de um superior. Um
militar que age sem a autorização de um superior é imediatamente punido, ou
torna-se um mercenário. Se houve autorização de um superior, aí entramos na questão
de política e seria um ato de guerra que colocaria os dois reinos em rota de
colisão. Os militares nunca agiriam sem que lhes fosse determinada uma missão.
Se o fazem, não são militares, mas mercenários. O que as garotas enfrentaram foi um grupo de mercenários, e não de militares. Todo mercenário é um militar, mas nem todo militar é um mercenário.
O enredo tocou nesses assuntos, mas não aprofundou. Ficou ruim. Faltou pesquisa. Foi um ato amparado por um superior? Então é guerra! Foi um ato isolado? Então, não são militares, mas mercenários. E militares não atacam inocentes e nem civis, a menos que seja ordem direta de um superior e, ainda assim, existe um código de ética militar e tratados militares internacionais, que impedem qualquer exagero em tempos de guerra e paz. Então, se o autor tivesse pesquisado um pouquinho, ele teria revisto alguns pontos da história. Ficou péssimo! Horrível!
Outra questão que foi abordada muito mal foi a questão do ódio. A personagem principal reagiu melhor quando falaram de seus seios pequenos, do que quando a sua amiga explicou seu ódio por ter tido duas famílias mortas por criminosos. Não perdeu apenas uma família, mas DUAS. A personagem principal caiu naquela questão que mencionei no blog, sobre personagens que não reagem adequadamente ao que acontece ao seu redor. Ela passou um sinal de mesquinhez com essa reação fraca à dor da sua amiga. A personagem principal tornou-se egoísta e fria, pois seu ego ficou acima dos valores como amizade e família. Para ela, ter seios pequenos é mais grave do que duas famílias terem sido exterminadas.
Devo salientar um ponto positivo aqui. Na cena da conversa, já no final do capítulo, o diretor mostrou uma chama diminuindo de tamanho. Interpretei como o fogo do ódio da personagem. Sabendo que o ódio é um sentimento que não se desfaz apenas com uma conversa de uma noite, sendo um fogo que não se extingue, devo confessar que o diretor acertou. Isso ficou bom. O ódio é uma chama que deseja consumir o seu alvo e permanece ativa até conseguir seu objetivo. Ao mostrar esse fogo no interior do personagem, dessa forma, o enredo meio que se salvou, porém, o mesmo enredo, ao mostrar a personagem sofrida mudando sua posição, no capítulo seguinte, ficou muito ruim, pois não respeitou a dor do passado dela.
Enfim, faltou pesquisar sobre os militares, sobre política e sobre o ódio e não teria escrito coisas tão ruins e superficiais A única questão bem apresentada foi a questão do avô covarde que, pensando na neta, se escondeu no mato e não ajudou seus companheiros, enquanto eles eram mortos. A covardia o fez sobreviver. Apesar de tosco, é a primeira vez que vejo algum autor abordar a covardia como algo bom. Vivemos mesmo em tempos de covardes? Na Bíblia está escrito que os mansos herdarão a Terra. Por dois motivos: eles não entram em confusão e, covardes, se escondem quando é preciso.
Apesar dessas derrapagens, ainda não abandonei a série, pois ela ainda consegue me fazer rir. E eu gosto bastante da abertura. Como uma comédia, ainda consegue ser boa, mas caiu muito em meu conceito.
O enredo tocou nesses assuntos, mas não aprofundou. Ficou ruim. Faltou pesquisa. Foi um ato amparado por um superior? Então é guerra! Foi um ato isolado? Então, não são militares, mas mercenários. E militares não atacam inocentes e nem civis, a menos que seja ordem direta de um superior e, ainda assim, existe um código de ética militar e tratados militares internacionais, que impedem qualquer exagero em tempos de guerra e paz. Então, se o autor tivesse pesquisado um pouquinho, ele teria revisto alguns pontos da história. Ficou péssimo! Horrível!
Outra questão que foi abordada muito mal foi a questão do ódio. A personagem principal reagiu melhor quando falaram de seus seios pequenos, do que quando a sua amiga explicou seu ódio por ter tido duas famílias mortas por criminosos. Não perdeu apenas uma família, mas DUAS. A personagem principal caiu naquela questão que mencionei no blog, sobre personagens que não reagem adequadamente ao que acontece ao seu redor. Ela passou um sinal de mesquinhez com essa reação fraca à dor da sua amiga. A personagem principal tornou-se egoísta e fria, pois seu ego ficou acima dos valores como amizade e família. Para ela, ter seios pequenos é mais grave do que duas famílias terem sido exterminadas.
Devo salientar um ponto positivo aqui. Na cena da conversa, já no final do capítulo, o diretor mostrou uma chama diminuindo de tamanho. Interpretei como o fogo do ódio da personagem. Sabendo que o ódio é um sentimento que não se desfaz apenas com uma conversa de uma noite, sendo um fogo que não se extingue, devo confessar que o diretor acertou. Isso ficou bom. O ódio é uma chama que deseja consumir o seu alvo e permanece ativa até conseguir seu objetivo. Ao mostrar esse fogo no interior do personagem, dessa forma, o enredo meio que se salvou, porém, o mesmo enredo, ao mostrar a personagem sofrida mudando sua posição, no capítulo seguinte, ficou muito ruim, pois não respeitou a dor do passado dela.
Enfim, faltou pesquisar sobre os militares, sobre política e sobre o ódio e não teria escrito coisas tão ruins e superficiais A única questão bem apresentada foi a questão do avô covarde que, pensando na neta, se escondeu no mato e não ajudou seus companheiros, enquanto eles eram mortos. A covardia o fez sobreviver. Apesar de tosco, é a primeira vez que vejo algum autor abordar a covardia como algo bom. Vivemos mesmo em tempos de covardes? Na Bíblia está escrito que os mansos herdarão a Terra. Por dois motivos: eles não entram em confusão e, covardes, se escondem quando é preciso.
Apesar dessas derrapagens, ainda não abandonei a série, pois ela ainda consegue me fazer rir. E eu gosto bastante da abertura. Como uma comédia, ainda consegue ser boa, mas caiu muito em meu conceito.
Então, autores, pesquisem! Não criem nada sem uma devida pesquisa sobre o tema e não deixem nenhuma abordagem de maneira superficial, ou isso vai ser interpretado como falha de roteiro.