**“ Mesa para os Banidos ”** **Verso 1** Na beira do mundo, onde ninguém mais vê, Há uma porta entreaberta, esperando você. Corações partidos, histórias sem fim, Encontram calor no vapor do jasmim . **Verso 2** A panela ferve com lembranças e dor, Mas cada colher traz um pouco de amor. Não há julgamentos, nem máscaras no olhar, Só mãos estendidas querendo ajudar. **Refrão** Aqui é lar, mesmo sem sangue ou nome, Um lugar onde o silêncio consome As mágoas que o mundo não quis escutar. Na mesa dos banidos, você pode chorar. E rir. E ficar. **Verso 3** A guerreira humilhada, o mago em rejeição, A menina vendida, a contadora em depressão . Todos sentam juntos, sem medo de cair, Pois o chão é firme quando se quer construir. **Ponte** E o cozinheiro , com olhos gentis, ...
Após o atentando contra a vida do presidenciável Jair
Bolsonaro, eu gostaria de deixar aqui um poema sobre as mãos que salvam. Um
poema antigo que versa sobre as qualidades de uma mão amiga. Ao vê-lo sendo
carregado nos braços, com o apoio de inúmeras mãos que o ampararam em um momento
tão difícil, eu me lembrei deste poema antigo. Antologia Internacional "Haiti Aqui Estamos" da Real Academia de Letras, lançada em 2010.
O poder das mãos!
Todo o poder está na alma e no coração;
Ela, a alma, canaliza-o para as mãos;
Pode ser a origem de uma salvação;
Pode ser o início de uma danação.
A escolha é sempre sua. Seu bom avaliar;
A mão aberta para ajudar;
A mão estendida para abraçar;
A mão pronta para carregar.
Atos de suas mãos sempre serão reflexos de seu coração;
Mão que distribui solidariedade;
Mão que ajuda na necessidade;
Tudo será contado para a sua redenção.
