A queda no setor editorial brasileiro e seu impacto na educação e leitura: análise de um cenário preocupante Texto recebido através da CBL em 04 de julho de 2024. Revisado com ChatGPT 4o O setor editorial brasileiro enfrenta uma crise profunda, com uma queda real de 43% no faturamento desde 2006, segundo a Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, coordenada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). Em termos reais, descontando-se a inflação, o faturamento das vendas ao mercado em 2023 foi de R$ 4 bilhões, uma retração de 20% em comparação a 2019, último ano de crescimento acima da inflação. Essa crise reflete um problema estrutural que, para além das dificuldades econômicas, evidencia uma preocupação com o impacto da baixa leitura e do declínio da venda de livros na educação e cultura do país. De acordo com Sevani Matos, presidente da CBL, a falta de políticas públicas para incentivo à leitura é um dos fatores agravant
Aplicativo de leitura
O Crunchyroll (CR) tornou-se um centro de entretenimento mais diversificado e, por assim
dizer, mais completo. À época do início de sua expansão para o Brasil e América
Latina, ele nos trouxe animês e dramas japoneses. Fixando-se em nosso
território, além de aumentar o acervo de títulos, iniciou a legendagem deles em
português. Em um momento mais recente, o CR abriu uma seção de quadrinhos
japoneses (mangá), além de criar um novo site para o KDrama (dramas asiáticos).
A expansão é evidente em todos os aspectos, inclusive com o oferecimento de
vagas para a área de marketing (clique aqui e veja).
Como já analisei o CR em dois momentos (06 deabril, e também em 06 de novembro) gostaria de complementar estas análises com o novo serviço de
leitura digital de mangás oferecido pelo Crunchyroll. Será uma análise rápida
em dois aspectos: Quantidade de Títulos e Disponibilidade para leitura.
A quantidade está em um nível interessante, pois possui inúmeros
títulos para nossa região. O CR possui mais título, hoje, que muitas editoras
tradicionais. Acho que o fato da plataforma ser eletrônica acaba por facilitar
o aumento do acervo. A distribuição do CR por diversas regiões, bem como seus
contatos, acabam por facilitar a vinda de títulos para o seu serviço. Acredito,
também, que tanto o CR, como uma editora convencional, realizam contratos de
serviço de tradução, diagramação, revisão e outros que forem necessários para a
venda de seus mangás. O que difere é que, em uma editora tradicional, o serviço
de gráfica, além de oneroso, demanda tempo, já na plataforma digital, basta
atualizar o serviço e “upar” o arquivo para a plataforma. Também não existe a
necessidade de se criar cópias para a venda em bancas. Tudo é eletrônico,
portanto, mais barato. Não apenas isso, a quantidade de títulos pode ser fruto
de um grande investimento na área. E a quantidade de títulos não seria nada se
não houvesse algum “carro chefe” de vendas. Para nossa região, temos Attack on Titan, Fairy
Tail, Space Brothers, Arpeggio e outros títulos interessantes. Infelizmente,
ainda não estão em português, mas acredito que isso seja uma questão de tempo,
pois foi exatamente assim no início dos outros serviços ofertados.
A disponibilidade para a leitura é outro ponto forte. Além
do serviço estar disponível na plataforma “convencional”, isto é, para PCs, ele
pode ser lido em aplicativos disponíveis na Play Store e na App Store da Apple
(Android e Iphone). Isso significa que podemos ter acesso aos títulos em
qualquer ocasião. Ao ter uma oportunidade, basta acionar o app, escolher o
título e ler. O serviço nos deixa marcar alguns mangás como “favoritos” e isso
facilita ao tentar acha-los dentro do acervo, pois os mesmos ficam separados
dos outros. E roda bem. Mesmo em lugares aonde o sinal é fraco, o mangá abre e
a leitura é fácil.
A conclusão que cheguei é que o serviço é muito bom e, por
isso, uma excelente oportunidade. Basta uma assinatura em algum dos planos
abaixo para se ter o acesso a ele e começar a ler bons mangás em qualquer lugar
que queira.