O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...
Sinopse: Alguns anos após a batalha de Majin Buu, os deuses da criação, Wiss, e da destruição, Bills, se reúnem para buscar um equilíbrio no universo. Ao acordar de um longo período de sono e descobrir que o lorde galático Frieza foi derrotado por Son Goku, Bills desafia o Super Sayajin, que termina sendo facilmente derrotado. Cabe agora aos heróis descobrir uma maneira de parar o deus da destruição. Com argumento original do criador de Dragon Ball Z, Akira Toriyama, A batalha dos deuses é o primeiro longa-metragem da série em 17 anos e o primeiro filme (Retirado do site Ingresso).
O filme é uma
grande homenagem ao universo de Dragon Ball. Akira Toriyama inseriu, neste
filme, todas as características que fizeram dele um mestre do mangá, ou seja,
humor, ação, conduta moral e enredo equilibrado. Inseriu características e
elementos tanto de Dragon Ball, quanto de Dragon Ball Z, por isso, o tom do
filme assemelha-se mais ao do início da saga, afinal, trata-se de um prelúdio
para algo maior. Embora haja essa necessidade de contar o prelúdio, isso não
deixa de lado as grandes batalhas que fizeram a fama da fase Z. Toriyama,
então, conduz este filme com as tonalidades certas, brinca com o humor de
sempre, e quebra paradigmas.
Um dos principais
paradigmas da série, principalmente da série Z, é o orgulho saiyajin. Neste
filme, ele é retratado de uma forma diferente e esta diferença de tratamento,
para este paradigma, insere na trama infinitas possibilidades e diversos novos
caminhos. Existem outros dois paradigmas que foram quebrados, mas inserir
análises sobre eles deixaria esta resenha imprópria para aqueles que almejam
assistir, por isso, paro por aqui.
O humor da série
permanece sutil, simples e ingênuo. Talvez o grande erro deste filme foi ter
errado em algumas piadas, que tornaram este filme mais infantil que os demais.
Isso pode desagradar aos fãs da série, acostumados com a tensão de batalhas
gigantescas que definiriam destinos de planetas e universos, mas não esqueçam
que Dragon Ball sempre possuiu este tom ingênuo das piadas do mestre Akira.
Aliás, estas piadas sempre estiveram presentes, basta ver o Sr. Satã na saga
Cell e, mais adiante, na saga Majin Boo.
O erro foi a edição do filme ter sido feita de forma a deixar o filme mais arrastado. Sobre a dublagem,
ela continua sendo uma das melhores formas de acompanhar esta série e este
filme. Uma qualidade muito boa, com boa tradução e ótimas atuações. Os
personagens principais continuam com excelente tratamento e isso faz a
diferença para a versão lançada no Brasil. Mais adiante, eu farei uma análise
mais profunda sobre o filme.
Cotação: 3 Esferas do Dragão, pois é divertido, humano, abre
novos caminhos para a série e possui todos os elementos clássicos, sendo que
alguns foram revistos.