Verso 1 No salão de luz sem cor, Eu vivia sem valor. Você veio sem saber, Mas me fez reconhecer. Fui chamada pelo erro, Mas seu olhar foi sincero. Mesmo sem razão, ficou. Mesmo sem certeza, amou. Pré-Refrão Não foi sorte, nem engano, Foi o tempo dando plano. Refrão Não foi o título que me fez ficar, Foi seu silêncio que soube falar. No lugar de quem o céu levou, Nasceu o amor que ninguém sonhou. Substituta do destino , Hoje sou seu caminho. Verso 2 Você rompeu meu temor, Com carinho e com calor. Me chamou pra um altar vão , Mas falou com coração. As feridas que escondi Viraram versos em ti. E no toque da sua mão, Descobri minha canção. Pré-Refrão 2 Não foi pena, foi verdade, Foi amor em liberdade. Refrão Não foi o título que me fez ficar, Foi seu sorriso que soube curar. No lugar de quem o céu levou, Nasceu o amor que ninguém sonhou. Substituta do destino, Hoje sou seu abrigo. Ponte Se perguntarem por que foi assim, Diremos: o amor chegou no fim. Sem aviso, sem razão, Só chegou… ...
Sinopse: Alguns anos após a batalha de Majin Buu, os deuses da criação, Wiss, e da destruição, Bills, se reúnem para buscar um equilíbrio no universo. Ao acordar de um longo período de sono e descobrir que o lorde galático Frieza foi derrotado por Son Goku, Bills desafia o Super Sayajin, que termina sendo facilmente derrotado. Cabe agora aos heróis descobrir uma maneira de parar o deus da destruição. Com argumento original do criador de Dragon Ball Z, Akira Toriyama, A batalha dos deuses é o primeiro longa-metragem da série em 17 anos e o primeiro filme (Retirado do site Ingresso).
O filme é uma
grande homenagem ao universo de Dragon Ball. Akira Toriyama inseriu, neste
filme, todas as características que fizeram dele um mestre do mangá, ou seja,
humor, ação, conduta moral e enredo equilibrado. Inseriu características e
elementos tanto de Dragon Ball, quanto de Dragon Ball Z, por isso, o tom do
filme assemelha-se mais ao do início da saga, afinal, trata-se de um prelúdio
para algo maior. Embora haja essa necessidade de contar o prelúdio, isso não
deixa de lado as grandes batalhas que fizeram a fama da fase Z. Toriyama,
então, conduz este filme com as tonalidades certas, brinca com o humor de
sempre, e quebra paradigmas.
Um dos principais
paradigmas da série, principalmente da série Z, é o orgulho saiyajin. Neste
filme, ele é retratado de uma forma diferente e esta diferença de tratamento,
para este paradigma, insere na trama infinitas possibilidades e diversos novos
caminhos. Existem outros dois paradigmas que foram quebrados, mas inserir
análises sobre eles deixaria esta resenha imprópria para aqueles que almejam
assistir, por isso, paro por aqui.
O humor da série
permanece sutil, simples e ingênuo. Talvez o grande erro deste filme foi ter
errado em algumas piadas, que tornaram este filme mais infantil que os demais.
Isso pode desagradar aos fãs da série, acostumados com a tensão de batalhas
gigantescas que definiriam destinos de planetas e universos, mas não esqueçam
que Dragon Ball sempre possuiu este tom ingênuo das piadas do mestre Akira.
Aliás, estas piadas sempre estiveram presentes, basta ver o Sr. Satã na saga
Cell e, mais adiante, na saga Majin Boo.
O erro foi a edição do filme ter sido feita de forma a deixar o filme mais arrastado. Sobre a dublagem,
ela continua sendo uma das melhores formas de acompanhar esta série e este
filme. Uma qualidade muito boa, com boa tradução e ótimas atuações. Os
personagens principais continuam com excelente tratamento e isso faz a
diferença para a versão lançada no Brasil. Mais adiante, eu farei uma análise
mais profunda sobre o filme.
Cotação: 3 Esferas do Dragão, pois é divertido, humano, abre
novos caminhos para a série e possui todos os elementos clássicos, sendo que
alguns foram revistos.

