Conheçam mais sobre esse incrível cantor! Olá, pessoal! Como nessa semana eu analisei as melhores aberturas da temporada, segundo meu gosto pessoal, resolvi fazer esse vídeo falando um pouco mais sobre o primeiro colocado. Kocchi no Kento canta "Kekka Orai", que é a música-tema de My Hero Academia Illegals . Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho dele? Antes de mais nada, vale lembrar que, como estou com receio de levar strike nesse vídeo, vou apenas citar as obras e colocar imagens sem som, ok? Assim, seguimos com conteúdo seguro para o canal. Kocchi no Kento, cujo nome verdadeiro é Kento Sugō , é um cantor e compositor japonês nascido em Minoh, Osaka , no dia 13 de junho de 1996. Ele começou sua carreira musical em 2019, compartilhando vídeos de covers a cappella no YouTube, onde rapidamente ganhou atenção por seu talento vocal e criatividade. Segundo o canal dele no YouTube, que deixo aqui na descrição do vídeo, ele é um Green Multi Artist . Durante a universidade, ...
The Walking Dead- análise
final da segunda temporada! SPOILER!!!
“Quando pensei na ressurreição
dos mortos, eu tinha algo muito diferente em mente.” Hershel
Antes de iniciar, saiba que a análise nos leva a conhecer muitos elementos da trama, então, aqui tem muito SPOILER! Deixe de ler se assim desejar!
Posso dizer que a frase do Hershel, acima, é um resumo que mais determina meu julgamento quanto a este incrível roteiro. Quando fiz a análise dos 4 primeiros capítulos (algo que faço para ter certeza de que o roteiro está indo para uma certa direção) eu fiquei atento para o detalhe da sobrevivência do grupo e tentei definir alguns passos que achei que o roteiro seguiria e, assim como Hershel, fui surpreendido com algo totalmente honesto, franco e longe dos clichês que estou acostumado a ver em séries de televisão norte-americanas.
Nesta temporada fomos tragados inteiramente
para uma realidade na qual as leis, e as regras sociais, não determinam mais a
convivência. O que determina a convivência é sua presença em um grupo, para
determinar sua utilidade no mesmo. Deste modo, Shane mata Otis para salvar uma
criança, e um julgamento tem início para definir o destino de um estranho invasor,
sendo que este mesmo invasor é torturado e morto. Como que querendo quebrar de
vez com a visão de que a série não seria ousada a este ponto, Dale morre
simbolizando o extermínio deste paradigma de uma civilidade em meio ao caos. O
único membro do grupo que ainda pensava em regras, e recusava-se a ser
selvagem, foi exterminado brutalmente, dando fim a qualquer indício de que
aquelas regras seriam seguidas. Foi uma decisão formidável e que me impressionou
pela coragem do roteiro em seguir por este caminho. Adorava o Dale e sempre o
achei um personagem interessante.
O roteiro ainda nos levou a outra quebra de
paradigma, pois a primeira vítima desta temporada foi justamente uma garotinha
inocente (Sophia). Isso nos leva ao pensamento que, se os roteiristas não
pouparam uma garotinha e um simpático senhor de idade, com certeza, os outros
não terão melhor sorte. Fato confirmado com a morte do Shane pelo Rick. Aliás,
eu sempre tive, para mim, que esta regra lógica era adequada ao roteiro: Shane
está para Vegeta, assim como Rick está para Goku. Não deu outra.
Outra quebra foi a conduta do Rick, no
último capítulo, ao determinar o fim da democracia e o início de uma sociedade
em que apenas um manda e os outros obedecem. Se não gostar, o membro é
convidado a tentar a sorte, sozinho, em uma terra sem leis. Outro fator que eu
gostei no roteiro foi a honestidade dos personagens com seus sentimentos e
condutas. Nada ficou escondido para a terceira temporada. Tudo foi posto em
panos limpos e revelado a todos. Um roteiro exponencialmente bem construído e
magnificamente orquestrado.
E a atuação? Vejam: na morte do Dale, percebemos a
motivação de cada personagem apenas em seus olhares. Rick estava receoso em
matar um grande amigo, Shane olhando-o com impaciência, sabendo que o Rick não
conseguiria dar fim à dor do simpático senhor e o Daryl retirando este fardo
das mãos do Rick. Tudo, sem quase nenhum diálogo, na cena mais forte e
comovente de toda esta temporada. Foi uma lição de aula e imersão dentro da psique
de cada personagem. Que maravilha de atuação! Como podem ter construído um roteiro
tão sério e competente? Ele não ofende o conhecimento do espectador, nos faz
acreditar na realidade ali apresentada e é honesto com o desenvolvimento dos
personagens. Tudo muito bem construído.
A direção foi bem realizada e cresceu nos últimos
dois capítulos. Cenas sombrias, ângulos majestosos de câmera, ação empolgante e longe de clichês costumeiros. Se a série foi conduzida pelo diretor de maneira
mediana até o 11º capítulo, ele explodiu com tudo nos dois últimos.
Pois é, caro Hershel, eu e
você fomos surpreendidos! Esta segunda
temporada foi, sem dúvida, 5 estrelas!!!
Leia minha crítica inicial aqui!