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Serasa, a arte de irritar!

 Em junho desse ano, meu score no Serasa caiu. Fui investigar a causa. Um erro fez com que o sistema considerasse ativo um cartão antigo, com conta encerrada em 2022, e já completamente pago. Tentei inúmeros contatos, sem conseguir uma solução para isso. Recebi apenas respostas padrão, que não consideraram que o Serasa errou. Não contratei cartão novo, não fiz financiamento nenhum, não deixei de pagar faturas e paguei minhas faturas, do único cartão que eu tenho, integralmente. Resolvi dar uma nota baixa (três estrelas) para o aplicativo via Play Store. Fui contatado pelo desenvolvedor, que não resolveu a questão de imediato. Novamente, envio prints do ocorrido, mostro o erro, peço a resolução e nada. Mais respostas automáticas no meu e-mail. Resolvi, então, apelar para a ouvidoria. Novamente, mais prints, mais fotos e mais documentos. Porém, no fim, finalmente, eles conseguiram perceber o erro e meu score voltou ao que era antes. Só que isso irrita! O sistema é útil. Não tiro sua importância em nenhum momento e o considero 05 estrelas, como já alterei na minha avaliação na Play Store, mas mantenho a nota baixa (03 estrelas) para o atendimento que é demorado, com atendentes que não se empenham em resolver uma questão um pouco mais complicada e, pelo que pude ver, sempre consideram o cliente deles como o indivíduo que está errado. A ouvidoria eu mantenho em 05 estrelas, pois resolveu o problema. 



Como se tratam de documentos fiscais e e-mail eletrônico, não mostrarei aqui para manter a privacidade, mas tenho tudo registrado. 

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Norman Doidge é psiquiatra, psicanalista e pesquisador da Columbia University Center of Psychoanlytic Training and Research, em New York, e também psiquiatra da Universidade de Toronto (Canadá). Ele é o autor deste livro que indico a leitura. O livro, segundo o próprio editor, “reúne casos que detalham o progresso surpreendente de pacientes” que demonstram como o cérebro consegue ser plástico e mutável. Pacientes como Bárbara que, apesar da assimetria cerebral grave, na qual existia retardo em algumas funções e avanço em outras, conseguiu se graduar e pós-graduar. Um espanto para quem promove a teoria de que o cérebro humano é um órgão estático, com pouca ou nenhuma capacidade de se adaptar. “ Creio que a ideia de que o cérebro pode mudar sua própria estrutura e função por intermédio do pensamento e da atividade é a mais importante alteração em nossa visão desse órgão desde que sua anatomia fundamental e o funcionamento de seu componente básico, o neurônio, foram esboçados pela p

Outros Papos indica uma pesquisa- I.A. e as mãos!

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 A tradição não é estática. Ela tem uma alteração lenta. Proteger a tradição é honrar os que vieram antes. Esse é um dos princípios de quem conserva. Por exemplo, antes de criar o Jeet Kune Do , Bruce Lee precisou aprender a tradição do box chinês, Wing Chun . Ele observou seus movimentos, treinou sua base, observou sua realidade e desenvolveu sua técnica para preencher algo que ele considerava falho. Ele conservou e debateu sobre mudanças pontuais, até chegar ao seu estilo próprio. Ele não poderia realizar tal feito se não existisse uma tradição de golpes e lutas anteriores. Se ele não tivesse um Yip Man que o ensinasse. Uma tradição que é mantida é sempre essencial para evoluções futuras e um mestre de hoje sempre aprende com um mestre do passado. Assim a tradição se movimenta. É assim também nas ciências, nas artes e no mundo inteiro. Uma sociedade que respeita seus mestres (professores de grande saber) pode evoluir mais rapidamente. Nesse sentido, toda a forma de divulgação de mest