Conheçam mais sobre esse incrível cantor! Olá, pessoal! Como nessa semana eu analisei as melhores aberturas da temporada, segundo meu gosto pessoal, resolvi fazer esse vídeo falando um pouco mais sobre o primeiro colocado. Kocchi no Kento canta "Kekka Orai", que é a música-tema de My Hero Academia Illegals . Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho dele? Antes de mais nada, vale lembrar que, como estou com receio de levar strike nesse vídeo, vou apenas citar as obras e colocar imagens sem som, ok? Assim, seguimos com conteúdo seguro para o canal. Kocchi no Kento, cujo nome verdadeiro é Kento Sugō , é um cantor e compositor japonês nascido em Minoh, Osaka , no dia 13 de junho de 1996. Ele começou sua carreira musical em 2019, compartilhando vídeos de covers a cappella no YouTube, onde rapidamente ganhou atenção por seu talento vocal e criatividade. Segundo o canal dele no YouTube, que deixo aqui na descrição do vídeo, ele é um Green Multi Artist . Durante a universidade, ...
Phoenix Wright Ace Attorney- a animação
Ainda não sei porque essa série tem o “ace attorney” no seu
nome, pois ela não apresenta nenhuma brilhante ação do protagonista como
advogado, embora ele seja um ótimo investigador. Aliás, o jogo fica devendo, em
muito, ações processuais mais verídicas. Advogado bom usa o código processual à
seu favor e o Phoenix sequer sabia as principais leis de seu país. Um péssimo
aluno de Direito. (😊) O correto mesmo
seria “Phoenix Wright: Ace Detective”.
Como dediquei a semana passada ao jogo, essa semana vou dedicar
ao animê. Realizado pela equipe do A1-Picture, a série de 24 episódios está disponível
para o Brasil via Crunchyroll e foi ao ar, no Japão, em 2016, ou seja, ela já
tem um tempinho que está rodando por aqui. A animação em si é mediana, sem
nenhum momento de maior brilho. Esse é um problema do estúdio, pois ele é
conhecido por assumir a produção de vários títulos por temporada e alguns deles
acabam caindo nas mãos de profissionais de menor qualidade. O diretor Ayumu
Watanabe não é um dos meus preferidos, sendo responsável por alguns filmes do
Doraemon e por uma única série que eu realmente gostei (My Girlfriend X). Ele
não se arrisca muito e faz um trabalho sempre morno.
A equipe também optou por algumas decisões de produção um
tanto quanto questionáveis como, por exemplo, a opção por uma música lenta para
a abertura da segunda temporada. Ela era tão lenta que parecia ser o
encerramento da série. Além disso, optaram por manter a caracterização visual
de alguns personagens e isso ficou tão infantil que dava vergonha de assistir. Outro
ponto estranho da produção foi ter corrido com algumas deduções (jogue o último
capítulo da trilogia e depois vá assistir ao capítulo referente da série de
televisão) e você vai ver que o roteirista
da série parece ter ficado de saco cheio e decidiu correr com certas deduções,
atropelando até a lógica. Alguns capítulos do jogo também não chegaram a ter
uma produção para o animê. Não existe o uso da magatama no animê e isso causa
uma ausência de lógica para algumas questões. A magatama permite que o Wright
veja cadeados que simbolizam segredos e permite quebrar os cadeados forçando,
assim, que o personagem revele o segredo escondido. No animê isso não acontece
e muito da lógica do jogo se perde.
E algumas decisões da equipe de licenciadores ficaram esquisitas,
como a adaptação de nomes. Aqui no ocidente resolveram manter os nomes
japoneses para o animê e os nomes ocidentais para o jogo, o que causa uma certa
confusão. Naruhodo (animê) é o Wright (jogo), Maya (jogo) é a Mayoi (animê) e a
pequena Pearl (jogo) é a Harumi (animê). Uma bagunça. Alguém pode alegar que
isso se justifica pelo significado dos nomes, isto é, Naruhodo pode ser entendido
como “certo”, ou seja, Wright- certo- em inglês. Não considero assim. Apesar do
significado, o símbolo (significado + significante) precisava ser mantido, para
que a identidade fosse preservada ao máximo. Essa mudança só causou estranheza
para quem começou o jogo e depois foi assistir à animação. Além disso, o prato
predileto da Maya no jogo é hamburguer, mas, na série animada, é lámen. Acho
até que dá para dizer que são dimensões paralelas. Uma “Crise nas Infinitas terras”
nipônica.
O que salva o jogo e, também, a animação: a Maya e a Pearl, que são adoráveis! A história trágica da família mediúnica
delas é convincente e te faz querer proteger as duas. Você sente um elo com o
jogo e com o animê por conta do carisma dessas duas. Elas carregam nas costas
tanto o jogo como a série animada. A forma como elas se comportam, as ações de molequinha
da Maya e a visão romântica da Pearl (que acredita que tem um romance no ar
entre a Maya e o Wright); é tudo muito cativante. Elas salvam a animação e o
jogo. Aliás, no jogo, durante um diálogo, eu precisei chamar a Maya (que estava
vestida de garçonete) para atrair uma testemunha, mas o velho tarado não se
importou com ela. Ela é pequena e sem um apelo sexual forte. Em seguida, ela invoca
sua falecida irmã (Mia no jogo e Chihiro no animê) e suas características físicas se alteram (a
invocação mediúnica altera a forma física do médium no jogo e a Mia, que tem um
corpão, ao ser invocada altera o corpo da Maya). O velho ao olhar para a Mia de
garçonete fica doido. Eu caí na gargalhada. Abaixo uma cena da Mia invocada no tribunal, no animê, e vejam porque o velho ficou babando!
Enfim, tanto o jogo, como a série animada possuem um lado
forte: as primas Maya e Pearl. São elas
que salvam a franquia nessa trilogia e nessa série animada.