O Preço da Liberdade e os Livros: Um Equilíbrio entre Cultura e Mercado Por Patrick Raymundo de Moraes Estagiário: ChatGPT 4o Feito via Dall-E a meu pedido para ilustrar essa matéria! Em 28 de novembro do ano passado, recebi um e-mail da Câmara Brasileira do Livro com um conteúdo inspirador que decidi, hoje, analisar. O conteúdo do texto deixo na íntegra ao final da minha análise. Comecemos! Livros e liberdade sempre caminharam lado a lado. Desde os primórdios da escrita, a busca pelo conhecimento impulsionou o desenvolvimento da humanidade, e nada simboliza melhor essa trajetória do que o mercado livre de livros. É por isso que a defesa de um mercado editorial equilibrado e justo, como exposto por Diego Drumond em seu artigo “O preço da liberdade e os livros”, é essencial para mantermos esse ciclo virtuoso de criação, distribuição e consumo cultural. Drumond argumenta que os livros precisam ser livres, tanto em conteúdo quanto em preço, para preservar sua função como agentes cult...
Phoenix Wright Ace Attorney- a animação
Ainda não sei porque essa série tem o “ace attorney” no seu
nome, pois ela não apresenta nenhuma brilhante ação do protagonista como
advogado, embora ele seja um ótimo investigador. Aliás, o jogo fica devendo, em
muito, ações processuais mais verídicas. Advogado bom usa o código processual à
seu favor e o Phoenix sequer sabia as principais leis de seu país. Um péssimo
aluno de Direito. (😊) O correto mesmo
seria “Phoenix Wright: Ace Detective”.
Como dediquei a semana passada ao jogo, essa semana vou dedicar
ao animê. Realizado pela equipe do A1-Picture, a série de 24 episódios está disponível
para o Brasil via Crunchyroll e foi ao ar, no Japão, em 2016, ou seja, ela já
tem um tempinho que está rodando por aqui. A animação em si é mediana, sem
nenhum momento de maior brilho. Esse é um problema do estúdio, pois ele é
conhecido por assumir a produção de vários títulos por temporada e alguns deles
acabam caindo nas mãos de profissionais de menor qualidade. O diretor Ayumu
Watanabe não é um dos meus preferidos, sendo responsável por alguns filmes do
Doraemon e por uma única série que eu realmente gostei (My Girlfriend X). Ele
não se arrisca muito e faz um trabalho sempre morno.
A equipe também optou por algumas decisões de produção um
tanto quanto questionáveis como, por exemplo, a opção por uma música lenta para
a abertura da segunda temporada. Ela era tão lenta que parecia ser o
encerramento da série. Além disso, optaram por manter a caracterização visual
de alguns personagens e isso ficou tão infantil que dava vergonha de assistir. Outro
ponto estranho da produção foi ter corrido com algumas deduções (jogue o último
capítulo da trilogia e depois vá assistir ao capítulo referente da série de
televisão) e você vai ver que o roteirista
da série parece ter ficado de saco cheio e decidiu correr com certas deduções,
atropelando até a lógica. Alguns capítulos do jogo também não chegaram a ter
uma produção para o animê. Não existe o uso da magatama no animê e isso causa
uma ausência de lógica para algumas questões. A magatama permite que o Wright
veja cadeados que simbolizam segredos e permite quebrar os cadeados forçando,
assim, que o personagem revele o segredo escondido. No animê isso não acontece
e muito da lógica do jogo se perde.
E algumas decisões da equipe de licenciadores ficaram esquisitas,
como a adaptação de nomes. Aqui no ocidente resolveram manter os nomes
japoneses para o animê e os nomes ocidentais para o jogo, o que causa uma certa
confusão. Naruhodo (animê) é o Wright (jogo), Maya (jogo) é a Mayoi (animê) e a
pequena Pearl (jogo) é a Harumi (animê). Uma bagunça. Alguém pode alegar que
isso se justifica pelo significado dos nomes, isto é, Naruhodo pode ser entendido
como “certo”, ou seja, Wright- certo- em inglês. Não considero assim. Apesar do
significado, o símbolo (significado + significante) precisava ser mantido, para
que a identidade fosse preservada ao máximo. Essa mudança só causou estranheza
para quem começou o jogo e depois foi assistir à animação. Além disso, o prato
predileto da Maya no jogo é hamburguer, mas, na série animada, é lámen. Acho
até que dá para dizer que são dimensões paralelas. Uma “Crise nas Infinitas terras”
nipônica.
O que salva o jogo e, também, a animação: a Maya e a Pearl, que são adoráveis! A história trágica da família mediúnica
delas é convincente e te faz querer proteger as duas. Você sente um elo com o
jogo e com o animê por conta do carisma dessas duas. Elas carregam nas costas
tanto o jogo como a série animada. A forma como elas se comportam, as ações de molequinha
da Maya e a visão romântica da Pearl (que acredita que tem um romance no ar
entre a Maya e o Wright); é tudo muito cativante. Elas salvam a animação e o
jogo. Aliás, no jogo, durante um diálogo, eu precisei chamar a Maya (que estava
vestida de garçonete) para atrair uma testemunha, mas o velho tarado não se
importou com ela. Ela é pequena e sem um apelo sexual forte. Em seguida, ela invoca
sua falecida irmã (Mia no jogo e Chihiro no animê) e suas características físicas se alteram (a
invocação mediúnica altera a forma física do médium no jogo e a Mia, que tem um
corpão, ao ser invocada altera o corpo da Maya). O velho ao olhar para a Mia de
garçonete fica doido. Eu caí na gargalhada. Abaixo uma cena da Mia invocada no tribunal, no animê, e vejam porque o velho ficou babando!
Enfim, tanto o jogo, como a série animada possuem um lado
forte: as primas Maya e Pearl. São elas
que salvam a franquia nessa trilogia e nessa série animada.