No traço do mangá, um herói se ergue, Musculatura de aço, ética que emerge. All Might sorri, o mal se desfaz: "Plus Ultra!" grita, rompendo a paz. Goku voando, quebrando a gravidade, Cada Kamehameha é um hino à vontade. Não é só força, é a alma que brilha, Idealizar é dar forma à maravilha. Oh, ideais são asas pra voar, Mapas do humano, sem deixar de sonhar. Na tela ou no papel, eles nos libertam, Quem odeia o belo, nunca ousou tentar! Erza com armaduras, espada em punho, Cada cicatriz é um verso uno. Corpos de luz são símbolos do estudo: Disciplina é arte, o suor é poesia, Quem chama de "irreal" tem medo do dia Em que precisará lutar como Naruto, Rasengan na mão, construindo seu fruto. Levi limpa a sujeira, Mikasa corta o mal, O físico idealizado é um sinal De que o corpo é templo, a mente é farol. Criticar o esforço? Isso é desleal! Oh, ideais são asas pra voar, Faróis na névoa, pra não vacilar. Se Eren caiu, foi por perder o Norte, O verdadeiro herói nunca para ...
Notas rápidas
Estruturas de enredo: mudei meu gosto pessoal.
Uma estrutura de enredo que eu gostava muito era a escala de
cinza na criação de personagens. Na escala de cinza, ninguém é totalmente bom e
nem totalmente mau, ou seja, ela nega o maniqueísmo. Dessa forma, os personagens
migravam de uma conduta para outra a depender de sua motivação e interesse do
autor. Eu adorava, pois colocava os personagens em conflitos éticos
interessantes. Entretanto, essa estrutura em cinza foi sendo usada demais para
quebrar a imagem dos heróis e a tentar justificar a conduta dos vilões, fazendo
uma espécie de justificativa para a disseminação de ideias muito erradas. Quais
ideias? Algo como uma “bandidolatria” na qual o agressor torna-se a vítima. Um
assassino torna-se vítima de uma sociedade que o reprimiu. Essas ideias que nos
fizeram sofrer com a disseminação dos ideais bem vermelhos de proteção à
bandidos e nos fizeram chegar a mais de 60 mil homicídios/ano. Números que, graças ao ministro Moro, estão em queda. Comecei a retomar meu gosto pelo maniqueísmo já em Goblin Slayer,
pois existe o mal e ele não é fruto da sociedade. Existe o mal e isso deve ser
sempre lembrado.
Doutrina religiosa propagada por Maniqueu
(Mani ou Manes) que, na Pérsia, durante o século III, concebia o mundo como uma
fusão dualista do espírito e da matéria, respectivamente do bem (luz) e do mal
(trevas).
High School Prodigies Have It Easy Even In Another World
DROPADO!
Eu sei que é apenas uma série, mas o enredo provocou em mim uma certa revolta. No episódio dessa semana, os personagens iniciaram um culto
religioso para destruir uma sociedade, com a criação de um deus. Por que não falaram em nome de um deus existente daquela dimensão existencial? Por que
a construção desse deus se pareceu muito com uma crítica ao cristianismo? O
enredo ficou babaca e com furos. Provavelmente, o ambiente possuía uma
divindade local. Não havia necessidade de se criar um deus. Foi aquele velho clichê que pode ser resumido na pergunta: "Deus criou o homem, ou o homem criou Deus?". Um clichê antigo e ultrapassado, que já era velho na época de Neon Gênesis Evangelion. Uma resposta simples para a pergunta acima está nesse vídeo. Segundo o entrevistado, o "criador deixa suas marcas em sua criação".
Usar a fé religiosa para justificar uma revolução é não entender o que é uma religião e não entender o que é uma revolução. Toda as formas de revolução tiveram um ponto em comum: acabar com os pilares de uma sociedade, dentre eles a Igreja, a família, a educação e a cultura. O autor tenta se espelhar bastante na revolução Francesa mas, mesmo ela, não escapa da crítica acima. Veja esse vídeo abaixo. Religião é um religar com um ser superior, ela é baseada em ensinamentos como o amor e o perdão. Não se pode fazer uma revolução ao se perdoar seu inimigo e ao amar aquele que te fere.
Além disso, a criação desse deus foi a mais fajuta possível, pois o autor confundiu milagres com ilusão mágica e fez com que os fiéis fossem uns bobos, que não sabem distinguir um show de mágica de um milagre verdadeiro. Além disso, toda a religião que baseia-se em ensinamentos que te elevam e te fazem refletir é uma forma de evolução. Não se cria uma religião baseada na mentira. Isso não funciona! Quer dizer que, para o autor da série, as religiões não passam de mentiras? Foi o que deu para perceber em uma mensagem secundária nas letras do roteiro.
Um roteiro péssimo, que fere a nossa inteligência com uma argumentação rasa! Apesar de ser apenas uma animação, ela realmente me deixou irritado.
Usar a fé religiosa para justificar uma revolução é não entender o que é uma religião e não entender o que é uma revolução. Toda as formas de revolução tiveram um ponto em comum: acabar com os pilares de uma sociedade, dentre eles a Igreja, a família, a educação e a cultura. O autor tenta se espelhar bastante na revolução Francesa mas, mesmo ela, não escapa da crítica acima. Veja esse vídeo abaixo. Religião é um religar com um ser superior, ela é baseada em ensinamentos como o amor e o perdão. Não se pode fazer uma revolução ao se perdoar seu inimigo e ao amar aquele que te fere.
Além disso, a criação desse deus foi a mais fajuta possível, pois o autor confundiu milagres com ilusão mágica e fez com que os fiéis fossem uns bobos, que não sabem distinguir um show de mágica de um milagre verdadeiro. Além disso, toda a religião que baseia-se em ensinamentos que te elevam e te fazem refletir é uma forma de evolução. Não se cria uma religião baseada na mentira. Isso não funciona! Quer dizer que, para o autor da série, as religiões não passam de mentiras? Foi o que deu para perceber em uma mensagem secundária nas letras do roteiro.
Um roteiro péssimo, que fere a nossa inteligência com uma argumentação rasa! Apesar de ser apenas uma animação, ela realmente me deixou irritado.
Nota ZERO!