Conheçam mais sobre esse incrível cantor! Olá, pessoal! Como nessa semana eu analisei as melhores aberturas da temporada, segundo meu gosto pessoal, resolvi fazer esse vídeo falando um pouco mais sobre o primeiro colocado. Kocchi no Kento canta "Kekka Orai", que é a música-tema de My Hero Academia Illegals . Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho dele? Antes de mais nada, vale lembrar que, como estou com receio de levar strike nesse vídeo, vou apenas citar as obras e colocar imagens sem som, ok? Assim, seguimos com conteúdo seguro para o canal. Kocchi no Kento, cujo nome verdadeiro é Kento Sugō , é um cantor e compositor japonês nascido em Minoh, Osaka , no dia 13 de junho de 1996. Ele começou sua carreira musical em 2019, compartilhando vídeos de covers a cappella no YouTube, onde rapidamente ganhou atenção por seu talento vocal e criatividade. Segundo o canal dele no YouTube, que deixo aqui na descrição do vídeo, ele é um Green Multi Artist . Durante a universidade, ...
Hanebado!
Spoilers! Cuidado!
Sinopse Crunchyroll: “Apesar de ter muito potencial para o
badminton, Ayano Hanesaki prefere evitar o esporte. Mas ao conhecer Nagisa
Aragaki, uma veterana que passa cada minuto de sua vida aperfeiçoando suas
jogadas, ela se sente inspirada. Motivada por seu treinador Tachibana Kentarou,
Ayano e Nagisa entram em quadra, disputando partidas emocionantes contra
oponentes e rivais incríveis!”
Uma série animada inspirada em um esporte chamado badminton. Eu não imaginei
que veria uma animação assim e, muito menos, que eu gostaria tanto dela. A
estrutura é diferente do que estamos acostumados com animações do gênero. Em gêneros assim, muitas vezes, acompanhamos a chegada de um
personagem iniciante que vai descobrindo segredos e vai se apaixonando pelo esporte, ou a chegada de um personagem veterano que muda a cara de um time que está
fadado ao fracasso. Estas são as estruturas mais comuns.
Eu nunca tinha visto a chegada de um vilão a um time. Sim, aguentem o spoiler pesado, a Ayano é uma vilã em quadra. Eu ouso colocar aqui essa revelação, pois é importante para analisar a estrutura da história e, além disso, a série já terminou. Voltando ao personagem, ela é uma espécie de Dr. Jekill e Mr. Hyde. Fora de quadra é um doce, dentro de quadra é uma louca. E a história é totalmente centrada nela e na sua rival: Nagisa. Precisei escrever isso para poder analisar o roteiro.
Eu nunca tinha visto a chegada de um vilão a um time. Sim, aguentem o spoiler pesado, a Ayano é uma vilã em quadra. Eu ouso colocar aqui essa revelação, pois é importante para analisar a estrutura da história e, além disso, a série já terminou. Voltando ao personagem, ela é uma espécie de Dr. Jekill e Mr. Hyde. Fora de quadra é um doce, dentro de quadra é uma louca. E a história é totalmente centrada nela e na sua rival: Nagisa. Precisei escrever isso para poder analisar o roteiro.
Ayano, a vilã!
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Freud explica! |
A série começa com o primeiro combate entre Ayano e Nagisa,
no qual Ayano massacra sua oponente. As lágrimas da Nagisa refletem no interior
da Ayano que desiste do badminton. Nagisa parece muito ferida em seu orgulho. Depois, a
série avança no tempo e prossegue com a chegada da Ayano, meio que a contragosto,
no time da Nagisa. Nesse momento, começamos a perceber o desenvolvimento
psicótico dela em quadra. Para Ayano, em quadra, não basta derrotar a oponente,
é necessário humilhar, rir e debochar. Uma postura anti-esportista que se justifica pela sua criação. O diretor, sempre que pode, usa ângulos e cenas que fazem a Nagisa parecer descontrolada, fria, ausente de empatia.
Essa postura foi fruto de um relacionamento materno conturbado.
Sentindo-se frustrada por ter sido abandonada, ela desenvolve um escudo
emocional que a deixa, como já escrevi, sem empatia nenhuma pelas adversárias. Nesse sentido, só poderia
acontecer duas coisas com a personagem: ou alguém a ajudava a superar isso, ou ela destruiria
suas colegas de esporte. E a série se prende nesse ponto em seu arco final.
Nagisa- a capitã!
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Será que rolou um clima com o treinador? :) |
Se o enredo já definia a Ayano como a vilã, ou como alguém
que precisava desesperadamente de uma ajuda, era necessário seu contrapeso. A
antagonista seria justamente a capitã que, no passado, havia sido humilhada em
quadra pela Ayano. E o enredo a desenvolve nesse sentido. Primeiro, como alguém
que precisava superar uma derrota e, depois, como alguém responsável pelo time.
Para superar a derrota, surge o novo técnico do time que a
ajuda a curar seu interior e a treina para o combate final contra a Ayano,
afinal, todo Luke precisa de um Yoda (hehehe).
Forças Opostas
Assim, no lado negro da força está Ayano e, no lado
iluminado, Nagisa. O enredo vai trabalhando esse fato aos pouquinhos. A cada
jogo, elas vão se encaminhando para este duelo final. Achei muito interessante a
escolha do roteiro. Foi a primeira vez que vi uma série se focar na chegada de
uma vilã, até o seu confronto final com outra personagem. Geralmente, o enredo
foca-se no herói. E foi uma decisão acertada para esta história em particular,
pois quebra uma rotina de eventos e se torna original. Lógico, funcionou aqui,
mas uma estrutura semelhante já foi criticada por mim em Chain Chronicle. A diferença
entre elas é o sentido de urgência da história central. Existia uma
urgência importante que foi negada em Chain Chronicle (quem jogou vai entender
o que digo) e que não foi negada em Hanebado! E as transformações e amadurecimento das personagens são o centro deste roteiro que prima por conseguir entreter com uma história sobre um esporte focando, principalmente, em apenas duas personagens.
Se desejar ver como
terminou esse duelo, assista à animação.
A animação
O primeiro capítulo me conquistou pela animação especial.
Muitos detalhes, muitas cenas com movimento, excelentes decisões de ângulos e
câmeras. O badminton é um esporte com muito movimento e o diretor honrou o
esporte com uma animação excelente. Acreditei que a série poderia ter uma queda
de rendimento nos capítulos seguintes, porém, o diretor segurou bem a peteca
(hehehe) e entregou diversos grandes
duelos.
Não somente a animação estava com uma qualidade impecável,
como também os efeitos sonoros. Um bom efeito sonoro é importante para dar a
sensação plena de um duelo e o diretor foi eficiente até nisso. Cada lance das
raquetes parecia com imponentes canhões a desferir golpes poderosos. E, assim
como desenvolviam efeitos fortes, também desenvolviam sutilezas para defesas
calmas, isto é, quando necessário, o diretor inseria o efeito sonoro adequado
ao lance que estávamos acompanhando. Ora uma trovoada, ora o bater de asas de
um pássaro. Um trabalho genial.
Conclusão
Então, a série teve um desenvolvimento de roteiro que
quebrou alguns clichês de maneira interessante. A direção acertou, em muito, na
animação e nos efeitos sonoros, por isso, eu dou uma nota 10 para esta série.
Infelizmente, o primeiro volume em blu-ray não vendeu bem, então, acredito que
esta série ficará apenas com esta temporada. Se você se interessou, assista via
Crunchyroll!