**“ Mesa para os Banidos ”** **Verso 1** Na beira do mundo, onde ninguém mais vê, Há uma porta entreaberta, esperando você. Corações partidos, histórias sem fim, Encontram calor no vapor do jasmim . **Verso 2** A panela ferve com lembranças e dor, Mas cada colher traz um pouco de amor. Não há julgamentos, nem máscaras no olhar, Só mãos estendidas querendo ajudar. **Refrão** Aqui é lar, mesmo sem sangue ou nome, Um lugar onde o silêncio consome As mágoas que o mundo não quis escutar. Na mesa dos banidos, você pode chorar. E rir. E ficar. **Verso 3** A guerreira humilhada, o mago em rejeição, A menina vendida, a contadora em depressão . Todos sentam juntos, sem medo de cair, Pois o chão é firme quando se quer construir. **Ponte** E o cozinheiro , com olhos gentis, ...
Punhos cerrados;
Mão de ferro em guerra;
Honra na luta!
Um haicai simples descrevendo como imagino o punho de um
herói. Um herói precisa ser determinado, por isto uso o termo “mão de ferro”.
Um herói precisa lutar dentro de um limite ético. Caso este limite seja
ultrapassado, precisa justificar a ação, por isso usei o termo “honra na luta”.
Com determinação e honra se ergue a bandeira de um herói verdadeiro.
E como o texto da segunda-feira me deu um pouquinho de trabalho e ficou extenso, eu decidi realizar um poema menor. (rs)