Conheçam mais sobre esse incrível cantor! Olá, pessoal! Como nessa semana eu analisei as melhores aberturas da temporada, segundo meu gosto pessoal, resolvi fazer esse vídeo falando um pouco mais sobre o primeiro colocado. Kocchi no Kento canta "Kekka Orai", que é a música-tema de My Hero Academia Illegals . Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho dele? Antes de mais nada, vale lembrar que, como estou com receio de levar strike nesse vídeo, vou apenas citar as obras e colocar imagens sem som, ok? Assim, seguimos com conteúdo seguro para o canal. Kocchi no Kento, cujo nome verdadeiro é Kento Sugō , é um cantor e compositor japonês nascido em Minoh, Osaka , no dia 13 de junho de 1996. Ele começou sua carreira musical em 2019, compartilhando vídeos de covers a cappella no YouTube, onde rapidamente ganhou atenção por seu talento vocal e criatividade. Segundo o canal dele no YouTube, que deixo aqui na descrição do vídeo, ele é um Green Multi Artist . Durante a universidade, ...
A Place Further Than The Universe
http://www.crunchyroll.com/a-place-further-than-the-universe
Sinopse via Crunchyroll: “Paisagens nunca antes vistas. Sons
nunca antes ouvidos. Perfumes nunca antes cheirados. Comida nunca antes
degustada. E uma explosão de emoção nunca antes sentida. Esta é a expedição que
vai recolher as peças espalhadas e as sensações perdidas. Quando chegarmos lá,
o que passará por nossas cabeças? Uivando, ângulo de 40 graus. Berrando, ângulo
de 50 graus. Gritando, ângulo de 60 graus. Uma terra erma, além do mar. O ponto
mais ao sul de todos, distante de toda civilização, no cume da Terra. Através
dos olhos das garotas, encontraremos luzes pelas quais viver amanhã”.
Que diabo de sinopse é esta? 😊 Deixando a
brincadeira de lado, esta sinopse nos leva a conhecer um desejo inerente a
todas as personagens desta série. A sinopse nos leva para dentro do sentimento
das personagens. A animação produzida pela Mad House, com direção de Atsuko
Ishizuka, com roteiro de Jukki Hanada e desenho de personagens de Takahiro
Yoshimatsu, vem contar a história de uma expedição civil à Antártica. Não
apenas uma expedição civil, mas uma jornada por conhecimento e por um futuro.
Eu quase encaixei esta série no “slice of life” (veja
definição do tema no tópico de sexta-feira passada) e a fiz competidora de
Laid-Back Camp, pois ela é o cotidiano de 4 personagens tentando alcançar um objetivo
comum, que é uma viagem até a Antártica, mas, daí eu pensei e cheguei a
conclusão que viajar até o polo do planeta não pode ser caracterizado como algo
comum a um estudante. Por este motivo, eu não encaixei a série em “slice of
life”. A série está mais para uma aventura de descobrimento. Concluindo desta
maneira, eu resolvi dar a esta série o prêmio especial: Melhor Aventura!
E por que eu a escolhi como melhor aventura da temporada
passada? Porque é uma aventura de descobrimento, ou seja, ela apresenta elementos
que gosto de ver em uma aventura. Vou simplificar o Monomito[1] em
quatro elementos: partida, iniciação, descobrimento e retorno.
Kimari é uma típica estudante que está terminando mais uma
fase de sua vida e não sabe bem o que fazer da vida, até conhecer Shirase que
está determinada a ir para a Antártica. Deste encontro, Kimari reúne forças para
realizar algo diferente em sua vida e passa a ajudar Shirase a cumprir seu
objetivo de vida. Ambas desejam ir para a Antártica. Este é o primeiro passo do
caminho do herói, ou seja, a partida. O que têm de mais aqui? A partida é um elemento gradual. Até
conseguirem realmente embarcar na expedição, elas passam por um processo lento
e cuidadoso, mostrando etapas do crescimento psicológico delas. A aceitação de
outras duas garotas, cada qual com um motivo diferente para a aventura, vai
reunindo elementos dramáticos e cômicos à jornada. E é algo tão sereno que quase
nos passa desapercebido que a etapa de iniciação já estava em curso também.
A iniciação é tão
importante neste enredo, que ela praticamente permanece por toda a jornada da
história. Toda a iniciação para a jornada, com o cumprimento de etapas, o
treinamento durante a expedição e, por fim, no arco final materno.
No arco final materno vemos o desfecho do descobrimento que traduzo como o maior
crescimento emocional da série. Neste arco vemos os personagens resolvendo suas
questões internas, enfrentando o passado para poder seguir em frente e
caminhando para uma evolução emocional e psíquica dignas de um filme bem
realizado. Neste ponto, elas estão prontas para o regresso/retorno que consiste em aceitar seu aprendizado e torná-lo
prático para sua vida vindoura.
A jornada para a Antártica, na verdade, consiste na jornada
do herói com descobrimento interior e crescimento emocional dos personagens. Um
enredo que cuidou com carinho e sentimento das angústias daquelas jovens
personagens.Tudo isto realizado com ótimas escolhas de câmera, com dublagens fortes
e uma animação fluida. E o enredo merecia este tratamento de qualidade que o
estúdio Mad House podia dar e deu. E é
isto que gosto em uma aventura.
[1]
Jornada do Herói: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Monomito>