**Soneto para Will Serfort** Sem magia, apenas com espada em mão, Will busca um sonho, o topo a alcançar, Na torre alta, seu destino está, Guiado pela força e o coração. O mundo o vê com olhos de desprezo, Mas ele segue firme em seu caminho, Com os óculos e lembranças, o carinho, Daquela que foi embora, o mais belo peso. Os magos riem de sua ausência de poder, Mas ele luta, persiste sem temer, Seu corpo é sua arma, sua mente, seu farol. Por entre sombras e demônios cruéis, Ele segue com coragem e fiéis, A amiga reencontrar será seu sol.
Recompensem o trabalho, não a riqueza
O título acima é de um estudo de uma organização britânica,
OXFAM[1] e
repercutiu muito com os socialistas brasileiros, que gostam de colocar o dedo
do Estado em tudo. A matéria do Senado destaca: “E a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES)
diz que cabe ao governo distribuir riqueza, para reduzir o problema”. A
conclusão da senadora está equivocada em todos os sentidos. Quando o governo
interfere na economia, no sentido de distribuir riqueza gerada, ela não deixa
os pobres mais ricos, porém deixa a economia mais pobre.
Peter Boettke[2] já
alertava: “O estado não deve ser
requisitado a intervir para abolir injustiças relacionadas às desigualdades de
renda que naturalmente surgem em uma genuína economia de livre mercado. No livre mercado, indivíduos auferem lucros
ao satisfazer as demandas dos consumires — a perspectiva do lucro não apenas
alerta o empreendedor para oportunidades de trocas benéficas, mas também para
ganhos oriundos da inovação tecnológica.
A concorrência reduz os custos ao mesmo tempo em que estimula o
aprimoramento da qualidade dos produtos; sendo assim, as empresas poderão
auferir lucros mais altos somente se melhor atenderem as demandas de seus
consumidores. Em última instância, são
os consumidores que determinam a lucratividade de empreendimentos comerciais ao
decidirem se consomem ou se se abstêm de consumir seus produtos. Não há absolutamente nada de injusto nesta
distribuição. Sim, Bill Gates possui
mais riquezas do que eu, mas somente porque ele soube como melhor atender as
demandas de um número bem maior de indivíduos”.
Usando a Microsoft como exemplo, podemos avaliar melhor isto
que foi dito. A Microsoft oferece serviços que são de meu interesse, portanto,
assino Live Gold, Game Pass, Word e tenho computador com Windows, além de um
XBOX. Eu troco meu dinheiro por estes serviços/produtos, ou seja, dou meu
dinheiro para ter acesso a eles. Bill Gates só se tornou bilionário porque
conseguiu agregar, em sua empresa, um número grande de produtos e serviços,
para um grande número de pessoas. Isto não é errado. Aliás, o estudo já começa
errado ao afirmar que se deve
recompensar o trabalho e não a riqueza. Ora, a meritocracia indica que se eu me
esforçar, dedicando-me ao meu trabalho, terei uma promoção e, portanto,
ganharei mais, isto é, a relação entre trabalho e riqueza é intimamente forte. Eu
trabalho para gerar minha riqueza e sobreviver. Se alguém me pagar melhor, irei
trabalhar para este alguém. Se eu puder realizar um curso que me ajude a ganhar
uma promoção, eu farei. Ou seja, quem trabalha de maneira mais eficaz, gera mais
riqueza. E a busca pela riqueza gera trabalho mais eficiente.
Já percebemos, então, dois erros: O primeiro é querer que o
Estado interfira em algo que não está errado, promovendo a interferência na
economia que geraria pobreza, ao interferir na renda. É só ver o que foi feito na
Venezuela. O estado interferiu na economia, distribuiu renda, mas não gerou
renda. O Estado faliu e, hoje, as pessoas estão caçando para sobreviver. Abaixo, um vídeo sobre um dos erros de Marx, sobre o cálculo econômico e o socialismo. Este é um dos fatores que empobreceu a Venezuela.
O segundo erro é tentar separar o trabalho da riqueza. Quem trabalha o faz para gerar renda e sobreviver. A pessoa só trabalha, porque tem a certeza de que ganhará a riqueza. O trabalho é suportado se houver retorno positivo, ou, caso contrário, não se trabalha direito, por inexistir a motivação para melhoria: salário/renda/riqueza.O correto seria influenciar o ganho da riqueza através da meritocracia e das melhorias nas técnicas do trabalho.
Como apontou Marcelo Silva, auditor fiscal da Receita Federal, em texto escrito para o portal do Partido Novo (leia na íntegra): "Um aspecto fundamental para prover uma contínua melhoria nos serviços públicos e nos privados (Gestão por Qualidade) diz respeito à meritocracia. No Japão os trabalhadores do setor privado, e em parte também do setor púbico, tem seus salários repartidos em três camadas. A primeira camada externa se vincula a variáveis mais independentes da organização, ganha-se com base no lucro da empresa, que dependem de condições e de flutuações de mercado. A segunda camada interna à organização é proporcional aos índices de produtividade das suas equipes operacionais comparativamente às de empresas do mesmo setor econômico. Mesmo que não haja lucro, mas seus índices de produtividade se mantém competitivos, esta parte do salário é mantida. E por último, o salário base". Esta divisão do salário japonês em três camadas possibilita ao funcionário receber com base na meritocracia, no que ele produz. Funciona tão bem que a produtividade no Japão é alta e a rotatividade de empregados é baixa.
George Gilder[3]: "A riqueza advém, isso sim, da expansão da informação, do conhecimento, dos lucros e da criatividade. Essa expansão aprimora as qualidades humanas de seus beneficiários ao mesmo tempo em que os enriquece. O aprendizado dos trabalhadores crescentemente os recompensa por sua mão-de-obra; o aprendizado transmite sabedoria em troca do trabalho extraído. Ao unir conhecimento e poder, o capitalismo traz ordem à entropia das mentes humanas e explicita os benefícios da liberdade. Sendo assim, ele é o mais humano de todos os sistemas econômicos."
Riqueza e Trabalho
O segundo erro é tentar separar o trabalho da riqueza. Quem trabalha o faz para gerar renda e sobreviver. A pessoa só trabalha, porque tem a certeza de que ganhará a riqueza. O trabalho é suportado se houver retorno positivo, ou, caso contrário, não se trabalha direito, por inexistir a motivação para melhoria: salário/renda/riqueza.O correto seria influenciar o ganho da riqueza através da meritocracia e das melhorias nas técnicas do trabalho.
Como apontou Marcelo Silva, auditor fiscal da Receita Federal, em texto escrito para o portal do Partido Novo (leia na íntegra): "Um aspecto fundamental para prover uma contínua melhoria nos serviços públicos e nos privados (Gestão por Qualidade) diz respeito à meritocracia. No Japão os trabalhadores do setor privado, e em parte também do setor púbico, tem seus salários repartidos em três camadas. A primeira camada externa se vincula a variáveis mais independentes da organização, ganha-se com base no lucro da empresa, que dependem de condições e de flutuações de mercado. A segunda camada interna à organização é proporcional aos índices de produtividade das suas equipes operacionais comparativamente às de empresas do mesmo setor econômico. Mesmo que não haja lucro, mas seus índices de produtividade se mantém competitivos, esta parte do salário é mantida. E por último, o salário base". Esta divisão do salário japonês em três camadas possibilita ao funcionário receber com base na meritocracia, no que ele produz. Funciona tão bem que a produtividade no Japão é alta e a rotatividade de empregados é baixa.
George Gilder[3]: "A riqueza advém, isso sim, da expansão da informação, do conhecimento, dos lucros e da criatividade. Essa expansão aprimora as qualidades humanas de seus beneficiários ao mesmo tempo em que os enriquece. O aprendizado dos trabalhadores crescentemente os recompensa por sua mão-de-obra; o aprendizado transmite sabedoria em troca do trabalho extraído. Ao unir conhecimento e poder, o capitalismo traz ordem à entropia das mentes humanas e explicita os benefícios da liberdade. Sendo assim, ele é o mais humano de todos os sistemas econômicos."
Exemplos práticos de interferência dos Estados na economia e liberdades
em geral!
Vamos pegar exemplos de países, cujo Estado interfere nas liberdades individuais, para ver o que acontece na prática? Usando o gráfico abaixo, podemos ver como a liberdade
econômica e política influenciam na distribuição de renda e, portanto, na riqueza de um país. Os países mais
fechados são os mais pobres. As nações citadas enfrentam dificuldades, não somente por guerras interiores, mas, principalmente, pela ineficiência e repressão do Estado em todas as áreas do indivíduo. Vejam artigos sobre cada um destes países ao final deste texto. República Democrática do Congo[4]
(155ª no gráfico de liberdade econômica) , Burundi [5] (112ª
posição no raniking) e Zimbábue[6]
(177ª na lista). O Brasil passa vergonha, estando na posição de número 137,
atrás até de Burundi. Isto mostra que a interferência do Estado na economia não
dá certo. Não gera riqueza e distribui pobreza. É a prática.
Source: Heritage https://www.heritage.org/international-economies/report/2017-index-economic-freedom-trade-and-prosperity-risk |
E o grande erro dos socialistas vem de muitos erros de MARX. Veja no vídeo do Ideias Radicais. Além de apontar um erro marxista (mais-valia), intimamente ligado ao erro do cálculo econômico, ele
reforça todas as palavras deste texto.
E finalizo com um vídeo que demonstra a diferença de visões entre a esquerda e a direita, quanto ao tamanho e poder do Estado.
Peço
Eu quero ver o Brasil melhorando, por isso, eu peço que
votem em candidatos liberais na economia (cuidado com progressistas, que são
esquerdinhas), que diminuam o Estado. Um Estado menor, será o primeiro passo
para gerar riqueza! Fujam de políticos que queiram interferência do Estado na
economia, e na distribuição de renda, pois isto vai perpetuar a fome e a
miséria.
Leituras adicionais! Leia!
[1]
Senado: https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2018/01/cinco-brasileiros-detem-o-equivalente-a-riqueza-da-metade-da-populacao-do-pais
[2]
Instituto Mises: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1786
[3] Mises: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2473
[3] Mises: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2473
[4]
ONU https://nacoesunidas.org/onu-critica-resposta-do-governo-a-protestos-na-republica-democratica-do-congo/
[5]
BBC http://www.bbc.com/news/world-africa-13085064
[6]
BBC: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-41997672