Não pretendo criar um poema sobre a segunda-feira, por isso, optei por compartilhar uma reflexão que elaborei acerca da dor, do sofrimento e da misericórdia divina que preparei para o Youtube.
Depois de tudo que eu andei expondo, após o impeachment da
Dilma, já fica evidente o tipo de governo que eu acredito que vá ajudar o
Brasil a superar a crise econômica, voltar a crescer, gerar emprego e melhorar
a condição de vida de cada brasileiro. Fiquei, então, imaginando o que eu
gostaria que o presidente do Brasil, que será eleito em 2018, fizesse de fato e
que o seu sucessor próximo mantivesse. Sim, não adianta um presidente realizar
e outro desfazer. Isso geraria uma crise ainda pior. Seria como duas pessoas
dentro de um barco furado. Enquanto uma tira a água, a outra coloca de novo. É
preciso que se tenha continuidade nos atos, por isso, ambas as pessoas devem
retirar a água do barco e tampar o furo. Isso se chama estabilidade!
O que eu vou escrever é o que eu considero ideal. Se o
presidente fizer mais que isso, ele me surpreenderá. Se ele fizer menos, vou
considerar medíocre. Simples assim. Claro, para isso, ele deverá ter apoio do
Congresso e maioria para sustentar suas decisões. Não são decisões difíceis,
mas são decisões que irão requerer coragem. Vamos começar.
Economia
1-
Redução de impostos, taxas e contribuições,
tanto federais como estaduais, para abaixo de 20% do PIB. Com menos impostos,
maior será o crescimento econômico e melhor será a arrecadação do Estado.
2-
Extinção do imposto de importação. A desculpa
deste imposto é o de proteger a indústria nacional. A teoria é que a nossa
indústria deveria ter se fortalecido com esse imposto e isso não aconteceu.
Nossa indústria se acomodou. A extinção deste imposto irá colocar nossa
indústria nos trilhos, com um choque da explosão de uma bolha econômica
incômoda. A indústria poderia se favorecer disso e importar maquinários e
serviços com melhor tecnologia e, assim, se desenvolver.
3-
O retorno do câmbio com lastro, chamado Currency
Board (leia). Chega
desse câmbio flutuante. A cada crise política, ou financeira, o dólar samba na
nossa cara e quase passa dos 4 reais. Com o dólar em alta, nossas importações
sofrem e nossas exportações ficam em outra bolha ilusória. O lastro em dólar
impediria uma perda agressiva do valor do Real. Conseguindo manter o valor do
Real a quase 2 dólares, manteríamos a vantagem das exportações, mas
promoveríamos o aumento das importações.
4-
Alteração nas ações do Banco Central para se
ajustar ao novo Currency Board.
5- Extinção
do BNDES e os valores ainda não pagos pelas empresas negociados na justiça. Ele
cria uma bolha econômica ilusória e muito prejudicial para as taxas de juros.
Eliminando o BNDES, tornaremos nossas taxas de juros mais reais e, portanto,
teremos taxas menores.
6- Redução dos entraves para se abrir uma empresa. Se
conseguirmos agir para tornar mais rápida a abertura de uma empresa, mais
chances teremos de formalizar trabalhos e serviços e fazer o Brasil crescer com
a ação de empreendedores. Menos Estado, mais mercado!
Executivo
1-
Extinção de ministérios. Manteria apenas os
seguintes ministérios: Fazenda, Agricultura, Educação, Saúde, Defesa e Justiça.
Cultura seria uma secretaria dentro de Educação, assim como o “Relações Exteriores”
seria uma pasta dentro da Defesa.
2- Maior controle nos gastos públicos, fornecendo
ferramentas para desburocratizar o Estado. A burocracia faz o Estado gastar
mais. Otimizar a organização do Estado impediria o gasto e, também, o desvio de
recursos.
3-
Fiscalizar com maior eficiência. O Estado perde
200 bilhões de reais ao ano com a corrupção (leia).
4-
Privatizar os Correios, a Caixa Econômica
Federal, o Banco do Brasil e o que mais ainda estiver em posse do Estado e que
não esteja compreendido dentro da proteção dos ministérios acima citados. O
Estado não precisa ser dono de nada, pois, sendo dono, impede o desenvolvimento
da instituição.
5-
Reforçar ao Legislativo o “10 Medidas Contra a
Corrupção” do MP e fazê-lo virar lei.
Judiciário
1-
Desvincular o STF, o MP e o STJ do poder público.
Seus membros serão escolhidos mediante concurso de provas e títulos e não mais
por nomeação em lista. Todos os cargos seriam escolhidos por provas e títulos.