Carta de Despedida Queridos leitores, Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada. Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui. Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento. Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...
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| Melhor imagem que encontrei para ilustrar este poema gótico |
O amor é fraco;
Basta não ser correspondido que enlouquece;
Basta o silêncio para pôr um fim a este sentimento pouco;
Basta desviar o olhar, que o amor adoece.
Já o conhecimento se esvai com crueldade;
Principalmente se por doença for afligido;
Traz angústia ao coração combalido;
Não lembrar de seu passado ou presente. Maldade.
Nada é constante;
Neste mundo nada dura eternamente;
Nem mesmo o verbo restará;
Quando a humanidade silenciar, tudo terminará.
Enquanto o verbo resiste;
Vamos escrevendo nossa angústia;
Pois a alma humana ainda persiste;
Teimando até o fim. Que melancolia.
