O Dilema do Lucro Compartilhado: A Crise Estrutural dos Estúdios de Anime e o Modelo do Comitê de Produção A indústria japonesa de animação, celebrada por seu crescimento global contínuo e pela capacidade de gerar franquias multibilionárias como Demon Slayer e One Piece , esconde uma profunda crise estrutural que atinge diretamente os estúdios de produção. Conforme revelado pelos relatórios de 2025, embora a receita total da indústria se mantenha em alta, impulsionada em grande parte pelo mercado internacional, os estúdios de animação operam sob o que é frequentemente chamado de "boom sem lucro" (TEIKOKU DATABANK, 2025). Ao analisar a temporada passada, percebi muitas séries com animações que fariam qualquer amador se envergonhar. Isso se deve a um fator cada vez mais evidente: a péssima distribuição de recursos para alguns estúdios. Veja a seguir. A raiz desse problema reside no modelo de negócios dominante: o Comitê de Produção (Seisaku Iinkai). Modelo de negócios que...
Foram 185 inscrições válidas. Destas inscrições, os 5
primeiros conseguiram a edição de seu trabalho, em antologia, pela editora JBC.
Esta antologia será lançada até o final de 2014. Os candidatos que conseguiram
ficar de 6º a 12º lugar receberão uma menção honrosa no site do concurso. Ainda sem uma
confirmação, ao que tudo indica, todos os aprovados terão seus trabalhos
divulgados em formato online no site acima.
Este concurso possui um grande diferencial, “uma parceria firmada entre a JBC e o
Consulado Japonês, permitindo que todos que se inscrevessem no BMA pudessem
optar por também terem seus trabalhos enviados para o International Manga Award, prêmio
realizado anualmente pelo governo japonês”. Com isso, 113 candidatos optaram
pela pré-inscrição também na competição promovida pelo governo japonês.
Com as informações obtidas, pode-se traçar o perfil do
participante, com dados geográficos, sociais e, também, de estilo dos
participantes. Nota-se uma predominância de estilo e de região. Assim relata o
release:
“Apesar dos competidores serem majoritariamente da região sudeste, com pouco mais de 60% do total, os inscritos das regiões sul, centro-oeste e nordeste, atingiram certa paridade, se alinhando na faixa dos 10%, com 15,1% para nordeste, 12,41% para o sul e 8,1% no centro-oeste. A região norte aparece um tanto abaixo das demais, com apenas 2,2%. Um dado interessante é que a maior parte dos participantes é do sexo masculino e tem uma idade média de 25 anos. Apesar do tema livre, grande parte das histórias recebidas foi voltada para temas de ação e aventura. Ao mesmo tempo, isso não impediu a chegada de muitas histórias de comédia, romance e alguns trabalhos de drama”.
Isso me alegra, pois, quem sabe, veremos estes nomes
brilhando internacionalmente, assim como o nipo-brasileiro Yu Kamiya (No Game,
no Life). Então, sem mais delongas, aqui estão os vencedores do Primeiro Brazil
Manga Awards. Imagens cedidas pela Editora JBC para divulgação na imprensa.
Starmind - de
Daniel Guimarães Assunção Bretas Ferreira e Ricardo Yoshio Okama Tokumoto;
Entre monstros e
deuses – de Pedro Leonelli e Dharílya Sales Rodrigues;
Fábula - de Ivys
Danillo Jayme Portela e Breno Fonseca;
Quack - de Carlos
Antunes Siqueira Júnior;
Crishno: O
Escolhido - de Francis Angelo Sbalqueiro Ortolan e Lielson Zeni.
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Sobre a JBC:
A Editora JBC é especializada na difusão da cultura japonesa
no Brasil e é uma das maiores editoras de mangá no país. Entre os mais de 60
títulos que publicamos desde o ano 2000 estão grandes sucessos como Samurai X,
Sakura Card Captors, Yuyu Hakusho, Ranma 1/2 e Death Note.




