Verso 1 Ele andava só, entre sombras e silêncio Com olhos que evitavam o mundo lá fora Carregava o peso de um rosto fechado Mas por dentro, havia um coração que implorava por agora Pré-refrão E então ela chegou com um sorriso doce Feito aroma de primavera em meio ao frio Com palavras simples, ela abriu janelas E ele viu que o mundo não era só vazio Refrão Flores no inverno , brotam devagar Com cada gesto, ele aprende a amar Entre muros e medos, ele se desfaz E descobre que crescer é deixar pra trás Verso 2 Os amigos vieram, como raios de sol Mostrando que laços podem ser reais Ele que nunca ousou confiar Agora ri, tropeça, e quer tentar mais Pré-refrão Ela não o salvou, só o enxergou E isso bastou pra ele florescer ...
Science Fell in Love, So I Tried to Prove It
Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita.
Essa série, em 12 episódios, realizada pelo estúdio Zero-G
foi a que esteve em primeiro lugar na minha lista de favoritos da temporada
passada e assim permaneceu. A comédia romântica mostra dois cientistas tentando
provar, com pesquisas e experimentos científicos, que estão apaixonados. Na
hora, essa história me conquistou, pois já demonstrava que não seria um ataque
direto ao amor, como algo que não pode ser provado, mas como algo palpável e
que pode ter significado empírico. Eu adorei esse tema central.
E, na ocasião da primeira análise, eu já havia percebido a
presença de outros possíveis casais na trama e previ, de forma equivocada, que
a série teria arcos definidos para cada casal. Ainda bem que eu errei, pois
concentrar a história em um único casal (Himuro x Yukimura), dessa vez, foi o
mais acertado, pois eles são de um carisma gigantesco. Himuro é a simpatia em
pessoa. Ela consegue ser inteligente, sem parecer esnobe. Ela é racional, mas
com um coração louco de amor. Ela é linda e, também, inocente. Ela é
carismática e divertida. Ela é a personagem da temporada, sem dúvidas! Já o Yukimura
é aquele cara frio, meio desligado, mas que se esforça bastante para realizar
suas atividades. Com um olhar até nervoso, ele parece ser uma espécie de
aprendiz de cientista do mal, mas isso apenas esconde o grande sentimento que
ele também possui pela Himuro.
E a história não iria aguentar tantos episódios se o casal
não tivesse apoio dos personagens coadjuvantes. E esses personagens são os que
empurram a trama para frente e para trás. Eles ajudam o casal a conseguir dados
eficientes para a pesquisa e, em determinados momentos, eles interferem na
pesquisa e aniquilam com a possibilidade probatória do amor dos dois. Grande
parte dos problemas que eles encontram são das interferências da pequena Ena
Ibarada. Apesar da aparência, ela é a veterana do laboratório. Preguiçosa, mas
inteligentíssima, ela é uma aspirante à cientista da zoeira, que adora
interpretar os dados e interferir nas técnicas de estudos, apenas para poder
rir um pouco. Se houvesse um agente do caos nessa história, seria ela o
elemento caótico. E as situações em que ela coloca o casal são, por vezes,
muito hilárias. É uma pestinha adorável, que adora incomodar o amigo de infância dela que, também, é um pesquisador no mesmo laboratório que ela. Nem Buda resiste!
E já falando das pesquisas relacionadas, para comprovar o
amor do casal, são realmente bem elaboradas. Parece mesmo que saíram de algum
TCC romântico, ou de uma revista científica séria. As pesquisas elaboradas na
série têm como origem pesquisas realmente provindas do mundo científico, então,
podemos até considerar essa comédia romântica como uma comédia de “diversão educacional”.
E uma grande surpresa que o roteiro nos reserva é reunir todas as informações
adquiridas, através dos diversos estudos, em um único momento, no último
episódio, criando uma das cenas mais incríveis da temporada passada. É um
momento mágico!
O estúdio Zero-G realizou, dentre algumas outras obras,
Tsugumomo. É um bom estúdio!
Quer assistir? Veja via Crunchyroll.
https://www.crunchyroll.com/pt-br/science-fell-in-love-so-i-tried-to-prove-it
