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Science Fell in Love, So I Tried to Prove It


Science Fell in Love, So I Tried to Prove It
Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita.





Essa série, em 12 episódios, realizada pelo estúdio Zero-G foi a que esteve em primeiro lugar na minha lista de favoritos da temporada passada e assim permaneceu. A comédia romântica mostra dois cientistas tentando provar, com pesquisas e experimentos científicos, que estão apaixonados. Na hora, essa história me conquistou, pois já demonstrava que não seria um ataque direto ao amor, como algo que não pode ser provado, mas como algo palpável e que pode ter significado empírico. Eu adorei esse tema central.



E, na ocasião da primeira análise, eu já havia percebido a presença de outros possíveis casais na trama e previ, de forma equivocada, que a série teria arcos definidos para cada casal. Ainda bem que eu errei, pois concentrar a história em um único casal (Himuro x Yukimura), dessa vez, foi o mais acertado, pois eles são de um carisma gigantesco. Himuro é a simpatia em pessoa. Ela consegue ser inteligente, sem parecer esnobe. Ela é racional, mas com um coração louco de amor. Ela é linda e, também, inocente. Ela é carismática e divertida. Ela é a personagem da temporada, sem dúvidas! Já o Yukimura é aquele cara frio, meio desligado, mas que se esforça bastante para realizar suas atividades. Com um olhar até nervoso, ele parece ser uma espécie de aprendiz de cientista do mal, mas isso apenas esconde o grande sentimento que ele também possui pela Himuro.

E a história não iria aguentar tantos episódios se o casal não tivesse apoio dos personagens coadjuvantes. E esses personagens são os que empurram a trama para frente e para trás. Eles ajudam o casal a conseguir dados eficientes para a pesquisa e, em determinados momentos, eles interferem na pesquisa e aniquilam com a possibilidade probatória do amor dos dois. Grande parte dos problemas que eles encontram são das interferências da pequena Ena Ibarada. Apesar da aparência, ela é a veterana do laboratório. Preguiçosa, mas inteligentíssima, ela é uma aspirante à cientista da zoeira, que adora interpretar os dados e interferir nas técnicas de estudos, apenas para poder rir um pouco. Se houvesse um agente do caos nessa história, seria ela o elemento caótico. E as situações em que ela coloca o casal são, por vezes, muito hilárias. É uma pestinha adorável, que adora incomodar o amigo de infância dela que, também, é um pesquisador no mesmo laboratório que ela. Nem Buda resiste!




E já falando das pesquisas relacionadas, para comprovar o amor do casal, são realmente bem elaboradas. Parece mesmo que saíram de algum TCC romântico, ou de uma revista científica séria. As pesquisas elaboradas na série têm como origem pesquisas realmente provindas do mundo científico, então, podemos até considerar essa comédia romântica como uma comédia de “diversão educacional”. E uma grande surpresa que o roteiro nos reserva é reunir todas as informações adquiridas, através dos diversos estudos, em um único momento, no último episódio, criando uma das cenas mais incríveis da temporada passada. É um momento mágico!




O estúdio Zero-G realizou, dentre algumas outras obras, Tsugumomo. É um bom estúdio!




Quer assistir? Veja via Crunchyroll.    
https://www.crunchyroll.com/pt-br/science-fell-in-love-so-i-tried-to-prove-it

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