No dia de ontem, 15 de maio de 2019, os movimentos de
esquerda, mascarados de um movimento espontâneo, usaram de uma mentira para provocar o governo. Sim, para saber se a origem do protesto é espontânea,
ou não, basta pegar qualquer imagem que circula e ver quantas bandeiras
vermelhas estavam presentes. Muitos movimentos de esquerda presentes e
organizando toda a estrutura, então, não foi espontâneo e foi de esquerda.
A pauta principal deveria ser a educação, mas vimos nas ruas
outras manifestações como “Lula Livre”, o ódio contra Bolsonaro, e questões de
ordem contra a reforma da previdência. É muita incoerência, então, vamos por
partes e vamos deixar isso em apenas três partes.
1ª Parte: Corte de 30%.
Não houve corte, mas um contingenciamento de 3,5% do valor
total investido. Em uma universidade que recebe 100 milhões de reais, além de
estarem garantidas as despesas fixas e salários já reajustados, o ministro
apenas pediu que segurassem 3 milhões desse valor. SEGURASSEM! Não houve corte,
mas um pedido para que o dinheiro não fosse gasto no momento. Com a palavra o vice-presidente da República e
o ministro da Educação.
Mourão
Abraham
Saiba da verdade pic.twitter.com/DAGi4oNAws— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 10 de maio de 2019
2ª Parte: Lula Livre!
Ué? Não era para defender a educação? Muitas bandeiras de esquerda
pedindo a liberdade do réu que CORTOU verba da educação e da saúde, além de
gastar dinheiro em ditaduras e ter sido condenado por corrupção. Condenado em
primeira instância, condenado em segunda instância e condenado, recentemente,
em uma terceira instância (STJ). Ele foi o maior inimigo da educação, pois,
além dos cortes na área, tanto ele, como a ex-presidente impedida Dilma e o
vampirão Temer, não fizeram as reformas necessárias para impedir que a situação
chegasse a esse ponto lastimável. A manifestação, em sua incoerência, pediu a
soltura de um réu condenado e que destruiu a educação do país.
Veja os números da nossa educação em rankings
internacionais.
O Globo: Colômbia ultrapassa Brasil em ranking de educação com foco em professores e avaliação de aprendizagem
3ª Parte: Estavam manifestando também contra a reforma da previdência.
Olha, a situação do contingenciamento só chegou nesse nível
pois não houve a reforma da previdência em governos passados e, no governo
atual, o “centrão” está arrastando a situação como uma lesma. Se manifestar
contra a reforma da previdência, que garantiria dinheiro para segurança,
educação e saúde, é mais uma incoerência dos movimentos de ontem.
"Este país não reformou a previdência. Hoje, sua população está quase 50% mais pobre"
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Conclusão
A conclusão que se chega é que a manifestação de ontem se
baseou e uma mentira (um falso corte de 30% na educação) para pedir a soltura
de um réu e a manutenção da crise, pois foram contrários também à reforma da
previdência. Além disso, pelos erros de português que vimos nos cartazes, o
ministro ainda acertou em destinar maior atenção ao ensino básico.