Definir o Amor 🎵 (Letra inspirada no poema original criado por mim em 2012. Link no final!) [Verso 1] Amar não é só vivência, Nem se mede em experiência. É sentir sem explicação, Sem manual, sem direção. [Verso 2] Quem tenta ensinar, talvez minta, Ou só confunda quem ainda tenta. Cada coração tem seu jeito, Cada amor, seu próprio efeito. [Pré-Refrão] Podemos tentar descrever, Mas será que vão entender? Se é borboleta ou vertigem, Ou silêncio que contagia... [Refrão] Amar é... Tudo e nada ao mesmo tempo, É fé, é vento, é sentimento. Não cabe em palavras, nem em teorias, É viver sem garantia. Amar é... Um mistério que nos guia. [Verso 3] Uns dizem que é frio na espinha, Outros, que é paz que se aninha. Mas quem não sente, desacredita, Chama de loucura bonita. [Ponte] Descrever o amor é quase oração, Cada um com sua versão. E talvez, num dia qualquer, A gente chegue a um consenso qualquer... [Refrão Final] Amar é... Tudo e nada ao mesmo tempo, É fé, é vento, é sentimento. Não...
A luta pela fraternidade não pode se esgotar;
A humanidade precisa reconhecer o amar;
Pois o ódio leva a morte, ao destruir;
Lágrimas, dor e morte não precisam existir.
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Quando criança, eu escrevia no fim dos meus
cadernos meus pensamentos e sentimentos. Algum tempo depois, eu reuni estas
folhas soltas e as fiz miolo de um livro chamado Despertar do Amor. A maioria
das palavras foram escritas nas décadas de 80/90, mas permanecem tão atuais.
Abaixo um texto chamado “Luz e Trevas”, que pertence ao miolo do “Despertar do
Amor”. Faço destas palavras um apelo contra a guerra na Síria, que culminou na
morte, por asfixia, de várias crianças (veja aqui se desejar).
LUZ
E TREVAS
Paz! Um bebê, na inocência de sua ternura, dorme tranquilamente,
sob os olhos atentos de seus pais. Sua inocência lhe faz sonhar. Medo!
Na escuridão da noite, as bestas-feras rugem, soltando, por suas bocas sujas,
fogo e destruição. Um rugir terrível corta o silêncio da noite. Luz e trevas, som
e silêncio. Alucinadamente, uma besta-fera aproxima-se do lar. A criança nada
compreende. O que é o seu mundo, além dos carinhosos afagos de seu pai, ou a
doce melodia da voz de sua mãe, que a fez adormecer? Confusão! Agora, o mundo
desta criança é pó. Fogo ardendo e estalando ao seu redor. Onde está sua mãe?
Onde está o seu pai? Medo! Cercada pelas chamas que acompanharam a
besta-fera, a criança chora! Silêncio! A criança não chora mais. O pai
não afaga mais. A mãe não canta mais. O silêncio reina. A besta-fera, que
outrora cruzava os céus, agora está em pedaços. E o selo da guerra, em sua
fronte, a bandeira que ela seguia, também queima. Homens seguem adiante, em seu
conflito, sem perceber que a inocência já se calou. Sua bandeira já está
manchada. Sua vitória já teve um alto preço. .... Silêncio!
O que o Assad
fez não tem desculpa. Um ditador medíocre que mata por asfixia suas crianças,
com a desculpa de estar enfrentando o Estado Islâmico. Olhe os rostos das
crianças mortas e me diga se isso é justificável?