Canção: “O Caminho de Musashi” (Versos rimados em estrofes — tom narrativo e introspectivo) [Verso 1] No nascer do sol de um Japão ancestral, Um menino sem mestre, de olhar sem igual. Empunhou sua espada com honra e fervor, E fez da jornada um caminho de ardor. [Verso 2] Sessenta duelos, jamais derrotado, Sem glória vazia, sem ouro almejado. A guerra foi arte, a luta: lição, Vencia com calma, precisão e razão. [Refrão] 🎶 Ele era Musashi, lenda do céu e chão, Samurai do silêncio, da mente e da mão. Mais que o aço, mais que a dor, Caminhava sozinho, mas guiado por amor. 🎶 [Verso 3] Deixou o sabre, tomou o pincel, Pintava montanhas, fazia do céu Uma tela de ideias, de busca interior — Sua espada calou, mas falou com ardor. [Verso 4] No “Livro dos Anéis” deixou seu saber, “Disciplina é o fogo que faz florescer. Evita a ilusão, o supérfluo, o clamor — Quem luta consigo alcança o valor.” [Refrão] 🎶 Ele era Musashi, sombra e luz na v...
A luta pela fraternidade não pode se esgotar;
A humanidade precisa reconhecer o amar;
Pois o ódio leva a morte, ao destruir;
Lágrimas, dor e morte não precisam existir.
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Quando criança, eu escrevia no fim dos meus
cadernos meus pensamentos e sentimentos. Algum tempo depois, eu reuni estas
folhas soltas e as fiz miolo de um livro chamado Despertar do Amor. A maioria
das palavras foram escritas nas décadas de 80/90, mas permanecem tão atuais.
Abaixo um texto chamado “Luz e Trevas”, que pertence ao miolo do “Despertar do
Amor”. Faço destas palavras um apelo contra a guerra na Síria, que culminou na
morte, por asfixia, de várias crianças (veja aqui se desejar).
LUZ
E TREVAS
Paz! Um bebê, na inocência de sua ternura, dorme tranquilamente,
sob os olhos atentos de seus pais. Sua inocência lhe faz sonhar. Medo!
Na escuridão da noite, as bestas-feras rugem, soltando, por suas bocas sujas,
fogo e destruição. Um rugir terrível corta o silêncio da noite. Luz e trevas, som
e silêncio. Alucinadamente, uma besta-fera aproxima-se do lar. A criança nada
compreende. O que é o seu mundo, além dos carinhosos afagos de seu pai, ou a
doce melodia da voz de sua mãe, que a fez adormecer? Confusão! Agora, o mundo
desta criança é pó. Fogo ardendo e estalando ao seu redor. Onde está sua mãe?
Onde está o seu pai? Medo! Cercada pelas chamas que acompanharam a
besta-fera, a criança chora! Silêncio! A criança não chora mais. O pai
não afaga mais. A mãe não canta mais. O silêncio reina. A besta-fera, que
outrora cruzava os céus, agora está em pedaços. E o selo da guerra, em sua
fronte, a bandeira que ela seguia, também queima. Homens seguem adiante, em seu
conflito, sem perceber que a inocência já se calou. Sua bandeira já está
manchada. Sua vitória já teve um alto preço. .... Silêncio!
O que o Assad
fez não tem desculpa. Um ditador medíocre que mata por asfixia suas crianças,
com a desculpa de estar enfrentando o Estado Islâmico. Olhe os rostos das
crianças mortas e me diga se isso é justificável?