Aqui tem um desabafo meu. Atualmente, não concordo muito com o que escrevi aqui. Com o tempo, nós ganhamos novas experiências que nos fazem mudar a mentalidade e, portanto, passamos a ver o mundo com diferentes ideologias, novas ideias. De qualquer modo, esse texto aproxima-se um pouco do "Diamante em Cinzas" do ano passado, embora aborde um tema diferente. Diamante em Cinzas abordou a necessidade de se priorizar a mensagem ao invés do estilo e aqui eu abordo que conhecimento e sabedoria não necessitam de diploma. De fato, existem muitas formas de sabedoria e conhecimento que não necessitam de um estudo acadêmico, todavia, isso não retira da faculdade a sua importância. É nesse ponto que eu comecei a discordar do que escrevi.
Norman Doidge é psiquiatra, psicanalista e pesquisador da Columbia University Center of Psychoanlytic Training and Research, em New York, e também psiquiatra da Universidade de Toronto (Canadá). Ele é o autor deste livro que indico a leitura. O livro, segundo o próprio editor, “reúne casos que detalham o progresso surpreendente de pacientes” que demonstram como o cérebro consegue ser plástico e mutável. Pacientes como Bárbara que, apesar da assimetria cerebral grave, na qual existia retardo em algumas funções e avanço em outras, conseguiu se graduar e pós-graduar. Um espanto para quem promove a teoria de que o cérebro humano é um órgão estático, com pouca ou nenhuma capacidade de se adaptar. “ Creio que a ideia de que o cérebro pode mudar sua própria estrutura e função por intermédio do pensamento e da atividade é a mais importante alteração em nossa visão desse órgão desde que sua anatomia fundamental e o funcionamento de seu componente básico, o neurônio, foram esboçados pela p