Conheçam mais sobre esse incrível cantor! Olá, pessoal! Como nessa semana eu analisei as melhores aberturas da temporada, segundo meu gosto pessoal, resolvi fazer esse vídeo falando um pouco mais sobre o primeiro colocado. Kocchi no Kento canta "Kekka Orai", que é a música-tema de My Hero Academia Illegals . Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho dele? Antes de mais nada, vale lembrar que, como estou com receio de levar strike nesse vídeo, vou apenas citar as obras e colocar imagens sem som, ok? Assim, seguimos com conteúdo seguro para o canal. Kocchi no Kento, cujo nome verdadeiro é Kento Sugō , é um cantor e compositor japonês nascido em Minoh, Osaka , no dia 13 de junho de 1996. Ele começou sua carreira musical em 2019, compartilhando vídeos de covers a cappella no YouTube, onde rapidamente ganhou atenção por seu talento vocal e criatividade. Segundo o canal dele no YouTube, que deixo aqui na descrição do vídeo, ele é um Green Multi Artist . Durante a universidade, ...
Texto escrito ontem, com atualização de notícia ao fim. O governo estuda recuo nas propostas. Apesar disso, deixo o meu texto na íntegra.
Sim, cortes são necessários. Ajustar a economia para fazer o Brasil voltar a crescer é necessário, mas não dessa forma. Em outubro do ano passado, eu escrevi:
Sim, cortes são necessários. Ajustar a economia para fazer o Brasil voltar a crescer é necessário, mas não dessa forma. Em outubro do ano passado, eu escrevi:
“Se estas forem as
medidas verdadeiras para o controle da inflação, o governo vai errar, pois pode
enfurecer o povo retirando dele o sustento em caso de necessidade, como é o
problema com os cortes no seguro-desemprego. Com a economia esfriando por causa
da alta dos juros, os cortes em áreas de apoio ao trabalhador (caso se confirme
essa informação) são erros. Deve-se, antes de tudo, procurar outras áreas de
ação do governo para efetuar os cortes que irão inibir a inflação e a alta dos
preços, nunca começando pelo auxílio ao trabalhador.
Sobre o superávit
primário, os meus exemplos acima demonstram que é possível economizar sem pegar
tanto no bolso do trabalhador. Basta
melhor controle do Estado em seus gastos e no combate à corrupção para reduzir
a quantia, sem necessitar enforcar ainda mais o trabalhador. O combate à
corrupção passa pela visibilidade das contas públicas, melhor aparelhamento do
Estado no combate aos corruptos e política pública com menos burocracia e mais
tempestividade.” (Outros Papos- Economia em 2015)
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Fonte: Estadão |
Vou explicar o erro do governo em enforcar o trabalhador com
essas medidas. O Estado necessita do giro da economia, isto é, que o cidadão
trabalhe, produza, poupe e gaste. O cidadão que trabalha, produz serviços e
riquezas ao país, recebe por esse trabalho e, com o fruto de seu trabalho,
sobrevive, poupa e gasta. Ao gastar, ele compra outros produtos e serviços do
outros trabalhadores e faz a roda da economia girar. Já quando o cidadão poupa,
“O cidadão poupa, e esse dinheiro poupado
pode ser usado para investimentos. A riqueza é gerada com a aplicação correta
do investimento na otimização dos recursos.” (Coluna do Augusto Nunes- Veja) O Estado se
beneficia disso e recebe, através de taxas e impostos, a quantia para o
perfeito funcionamento da máquina pública. Máquina pública que escolhe como
gastar esse dinheiro do cidadão brasileiro.
1- Ao adiar o ajuste ao servidor público, ele retira do
servidor o ganho real (acima da inflação) que valoriza o salário. Se a inflação
do período de 2016 for igual à inflação do primeiro semestre de 2015, que foi
de 6,17%, (Fonte: G1)
podemos afirmar que o salário do servidor público terá um ganho real menor e,
portanto, as famílias terão menos condições de compra e poupança. Ao atrasar o
pagamento do reajuste em seis meses, o governo corre o risco de entregar um
salário devassado em relação à inflação. Menor poder de compra e poupança para
as famílias de servidores públicos.
2- A suspensão de concursos é uma avalanche de más notícias,
pois, aliada à notícia do enxugamento dos ministérios, retira a possibilidade
de contratação de pessoal qualificado para a máquina pública. Além disso, pode afetar
o setor do ensino e pode ocasionar o fechamento de cursinhos preparatórios.
Dessa forma, o desemprego pode aumentar pela ausência de portas de entrada
(concursos), pelas demissões de terceirizados, e pelo fechamento de cursinhos
que podem não resistir se a procura pelos cursos se reduzir. Menos gente
empregada, menos dinheiro circulando pela economia. E a avalanche pode não
parar por aí. Com menos gente no serviço público, aliado com as aposentadorias
que poderão ocorrer, pode promover a baixa qualidade do atendimento ao cidadão
em diversos órgãos do governo.
3- Cumprir o “gasto constitucional com a saúde” pode implicar
em dizer que o governo vai gastar o mínimo necessário para com essa pasta. Isso
me assustou, pois se a nossa saúde pública já anda ruim, imagine agora que a
regra é “gastar apenas o necessário”. Dessa forma, o trabalhador que necessitar
de atendimento, poderá ter seu estado agravado e seu regresso ao mercado de
trabalho adiado, fazendo com que a economia sofra pela ausência dele no giro da
economia.
4- A revisão na estimativa de gasto da subvenção agrícola (PGPM)
é algo complicado. A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)
é uma forma de garantia de renda ao produtor e controle de safra e preços. O Ministério da Agricultura assim explica o papel do PGPM: “Garantir o abastecimento nacional com alimentos de qualidade e
assegurar ao produtor preços que permitam sua manutenção na atividade rural é
um compromisso do Ministério da Agricultura.
A cada safra, as
diretrizes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) são coordenadas,
elaboradas, acompanhadas e avaliadas para garantir segurança alimentar e a
comercialização dos produtos agropecuários.
O financiamento da
estocagem, a armazenagem, a venda de estoques públicos de produtos
agropecuários e a equalização de preços e custos são alguns dos mecanismos de
que o ministério se vale para garantir abastecimento e comercialização.
Toneladas de produtos
agrícolas excedentes podem ser comercializadas, por meio de leilões eletrônicos
monitorados pelo governo, de forma a abastecer regiões deficitárias e, ao mesmo
tempo, garantir aos produtores um preço que lhes permita manter-se na atividade
rural.
As tabelas e os gráficos
elaborados pelo ministério reúnem dados atualizados mensalmente sobre
exportações e importações; área plantada, produção e produtividade; preço
mínimo e de mercado; entre outros.”
A redução nesse ponto vai passar de um bilhão de reais. Esse
é um auxílio importante, principalmente para a produção de milho e trigo. Com o
PGPM podemos ter a garantia de valores justos, a sobrevivência de produtores e
safras com distribuição equilibrada. Como todos sabem, a inflação, vez ou
outra, é puxada para cima por causa de alimentos. Ao se reduzir a intervenção
do Estado na ajuda ao produtor, os valores de alguns produtos agrícolas podem
disparar, aumentando a inflação e reduzindo o poder de compra real do salário
do trabalhador. Fora outras questões que não quero compartilhar no momento,
pois esse texto tornou-se grande e ainda nem cheguei na conclusão.
5- Sobre a CPMF, necessita da leitura de “O desastre da economia brasileira e o gigantesco buraco fiscal do governo” de Fernando Ulrich.
Veja que a política de concessão de crédito do governo é que está acabando com
a economia, com uma dívida massiva. Segundo ele: “Mas uma política deliberada de juros artificialmente baixos — aliada ao
controle estatal sobre o crédito bancário — é capaz de desorganizar toda a
estrutura produtiva da economia, com consequências profundas no longo prazo, em
diversos setores. (...) Recapitulando: o Tesouro tem tido dificuldade na
rolagem integral da dívida pública, causando um resgate líquido e, portanto,
aumento da liquidez no sistema. O excesso de liquidez afeta a taxa Selic,
obrigando o Bacen a utilizar as operações compromissadas — cujo lastro são
títulos públicos — para enxugar a liquidez e manter a Selic na meta
estabelecida. Para recompor a carteira do Bacen, o Tesouro emite novos títulos
em seu favor.” E conclui: “Apenas
elevar alguns tributos — como insiste em propor o governo — não resolverá o
problema. Dada a já estonteante carga tributária, aumentos de impostos podem
inclusive derrubar a arrecadação em uma economia em contração.” Imagine,
então, a criação (ou retorno) de um imposto como a CPMF?
A conclusão
A Conclusão é que o governo brasileiro está apertando o
cinto da pessoa errada. Ele precisa do trabalhador bem empregado, bem remunerado
e bem capacitado para produzir, gerar renda e adquirir recursos para o
orçamento. Ao apertar o cinto do trabalhador, ele vai estar sufocando a
economia, inibindo o consumo e diminuindo ainda mais o crescimento. Com a
criação da CPMF, o cidadão consumirá ainda menos, fazendo o giro da
economia se reduzir, ou seja, a roda da
economia pode vir a furar. Dessa forma, o governo está colocando em risco até
os projetos sociais que tanto defendeu, pois se o “Brasil que trabalha” reduzir
seu trabalho, menor será a aquisição do
Estado e menos dinheiro terá para os projetos sociais a médio e longo prazos.
Quer um exemplo de que poderia ser um pouco diferente? O adiamento
do reajuste dos servidores vai reduzir os gastos do governo em 7 bilhões,
certo? Entretanto, o governo ainda manteve a compra de caças Gripen
por quase 6 bilhões de reais. Ou seja, se cancelasse a compra de caças, o
governo poderia conseguir salvar o reajuste. Mesmo sendo uma compra parcelada,
com juros, esse valor poderia ser abatido desse reajuste, talvez integralmente.
A concessão de crédito a juro baixos poderia ser reduzida, assim como os gastos
do governo em outras áreas (que não a saúde). Desse jeito, o governo pode até
conseguir maquiar o orçamento de 2016, mas dificilmente esses ajustes gerarão
crescimento. É assim que eu vejo isso.
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Atualização de notícia: Pressionado, Planalto estuda recuo em três medidas do pacote de cortes! Eu fiquei animado com essa notícia, pois parece que os trabalhadores tiveram defesa dentro do Congresso Nacional e algumas medidas podem acabar. Existem outros meios de cortar gastos, que não fira unicamente o trabalhador, e cabe ao governo a coragem de realizar estes cortes na própria carne, ao invés de sangrar o trabalhador.