Verso 1 Ele andava só, entre sombras e silêncio Com olhos que evitavam o mundo lá fora Carregava o peso de um rosto fechado Mas por dentro, havia um coração que implorava por agora Pré-refrão E então ela chegou com um sorriso doce Feito aroma de primavera em meio ao frio Com palavras simples, ela abriu janelas E ele viu que o mundo não era só vazio Refrão Flores no inverno , brotam devagar Com cada gesto, ele aprende a amar Entre muros e medos, ele se desfaz E descobre que crescer é deixar pra trás Verso 2 Os amigos vieram, como raios de sol Mostrando que laços podem ser reais Ele que nunca ousou confiar Agora ri, tropeça, e quer tentar mais Pré-refrão Ela não o salvou, só o enxergou E isso bastou pra ele florescer ...
Uma poesia ácida. Cômica e provocativa. Longe da estrutura
de poesias românticas. Nem de longe lembra uma poesia gótica. Parece mais uma
poesia realista e naturalista. Eça de Queiroz (Cola da Web):
“O Realismo é uma reação contra o
Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a
anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos
próprios olhos – para condenar o que houve de mau na nossa sociedade.” O
difícil vai ser achar imagem e música para essa poesia!
Não continue lendo, se não gosta de poesias com esta estrutura ácida e polêmica! Não vou revelar essa inspiração! Nem que me batam com sardinhas! :P
Donzela! Ah, Donzela!
Uma donzela magrela,
Tagarela e branquela,
Donzela como aquela,
Ninguém olha para ela.
Um erro de bakas que só veem corpo,
Carbono, nossa estrutura básica,
Se desfaz, nem segura um anticorpo,
Sim, uma poesia ácida!
Donzela como aquela é toda coração,
Na cama, ela é um furacão,
Mia que nem gatinho,
Selvagem como um Leão Marinho!
Na vida ela é companheira,
Vai com tudo para te defender,
Tudo que ela quer é você- tenta entender
Ela é muito gás, uma marinheira!
Cuida bem dela.
Outra não tem!
Sério, não achei música! Vai Sankarea, mesmo não tendo muito
em comum! Ou será que tem? Cuidado com o vídeo também, porque Sankarea é sobre uma garota que morre e é
ressuscitada, virando um zumbi! Nem veja o vídeo se não gosta do gênero “comédia
sombria”. Na verdade, eu acho que ela se parece um tiquinho com a inspiração do poema. Né? Né? :)
