O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...
A janela
Janelas são permissões,
Para se conhecer e enlouquecer,
Com sedução, erotismo e prazer,
Janelas são permissões,
Cortinas liberadas para os olhares,
Instigando instintos, procurando a paixão,
Janelas são permissões,
Para se conhecer e enlouquecer.
Cotidiano
Eu usava o subtópico “cotidiano”, no UOL, para explicar a inspiração do poema. Quando mudei para o wordpress, não achei necessário continuar com ele, mas mudei de ideia e o trouxe de volta. Esse triolé (oito versos na sequência A-B-C-A-D-E-A-B) nos fala de uma experiência muito legal que tive. Em Brasília, alguns templos religiosos ficam em entrequadras e perto de prédios residenciais. Enquanto levava minha mãe para um destes templos (não direi qual, embora algumas pessoas do facebook já saibam do que se trata), eu ficava conversando com um amigo meu que cuida do templo. Ele me mostrou, à noite, algo incrível. Em um dos apartamentos, de um destes prédios colados ao templo (segundo andar), tem uma mulher que se veste sem fechar as cortinas ou a janela. Expondo todos os seus dotes (e belíssimos dotes), essa mulher nos apresentava um show muito interessante. Daí surgiu este triolé!
Janelas são permissões,
Para se conhecer e enlouquecer,
Com sedução, erotismo e prazer,
Janelas são permissões,
Cortinas liberadas para os olhares,
Instigando instintos, procurando a paixão,
Janelas são permissões,
Para se conhecer e enlouquecer.
Cotidiano
Eu usava o subtópico “cotidiano”, no UOL, para explicar a inspiração do poema. Quando mudei para o wordpress, não achei necessário continuar com ele, mas mudei de ideia e o trouxe de volta. Esse triolé (oito versos na sequência A-B-C-A-D-E-A-B) nos fala de uma experiência muito legal que tive. Em Brasília, alguns templos religiosos ficam em entrequadras e perto de prédios residenciais. Enquanto levava minha mãe para um destes templos (não direi qual, embora algumas pessoas do facebook já saibam do que se trata), eu ficava conversando com um amigo meu que cuida do templo. Ele me mostrou, à noite, algo incrível. Em um dos apartamentos, de um destes prédios colados ao templo (segundo andar), tem uma mulher que se veste sem fechar as cortinas ou a janela. Expondo todos os seus dotes (e belíssimos dotes), essa mulher nos apresentava um show muito interessante. Daí surgiu este triolé!