Talma do Coração Canção inspirada no poema classificado em concurso da editora Versiprosa chamado Transformação! Verso 1 No silêncio da manhã, nasce a inspiração Palavras dançam no ar, feito libertação O mundo gira lento, mas dentro de mim A poesia acende o que não tem fim Pré-refrão Escrevo com alma, rabisco emoção Na talma guardada do meu coração Refrão Transforma, poesia, meu ser em canção Me leva além da razão Cativa, ativa, me faz renascer Na letra que insiste em viver Verso 2 Cada verso é ponte, cada rima é luz No papel se esconde o que a alma conduz Não há prisão quando se pode escrever A vida se explica no ato de ler (Ponte) E se um dia eu me perder Que a poesia venha me trazer De volta ao centro, ao meu lugar Ond...
Embebedo-me nas poesias de Fernando Pessoa, assim como o enólogo almeja o bom vinho. Um bom vinho é o equilíbrio correto de aromas, frutos, sabores e cor que, com o tempo correto de envelhecimento, cria-se o néctar embriagante que a todos conforta. As poesias de Fernando Pessoa são, para mim, aquele doce vinho que embriaga. Palavras que mexem com seu senso. “Ó Mar Salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!” (Mar Português- Fernando Pessoa) Vemos, acima, rimas perfeitas com sonoridade sensível! Símbolos, como o mar, usados de maneira a descrever sentimentos de perda e o vazio. Constante característica nas palavras do poeta é um apelo pela solidão! “Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo... E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar so...