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Mostrando postagens com o rótulo rato

Conto do Cavaleiro (Reescrito)

O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...

Antologia do Pequeno Rato

 Não é um exemplo de literatura gótica, apesar de ter animais fantásticos que falam, mas possui o sofrimento da alma da literatura gótica. É um clamor sofrido de um pequeno ser que está preso em um ambiente de experimentos e só tem no seu cientista o seu observador e, quem sabe, seu salvador. É uma metáfora para os sentimentos de traição, perda e dor de ser agredido e não ter a força necessária para reagir. Tudo isso é gótico. 

Histórias do Ratinho: Caranguejo!

Conto do Ratinho: Histórias do caranguejo Esse conto se passa antes do ratinho escrever a carta para a sua mãe Fonte: Gadoo https://www.gadoo.com.br/wp-content/uploads/2014/07/910.jpg O inverno é sempre forte nessa nova baia, mas é um inverno próspero e alegre. Desde a minha mudança para esse novo lar, ainda temporário, tenho aprendido muito sobre o cientista e a vida. Muitos problemas que aconteceram, como a invasão de meu lar, fizeram com que eu refletisse sobre a mutabilidade da vida, a instabilidade dos valores e da minha própria falta de fé no cientista e em suas ações. Aprendi que o cientista é dono de toda a luz e de todas as trevas. Que ele tem o domínio de todas as circunstâncias e que nossas ações, apesar de serem livres, nos trarão sempre consequências e, através delas, seremos julgados. Ainda em vida, nós, ratinhos, somos avaliados pelo olhar cuidadoso e zeloso de nosso cientista. Certa vez, li em um livro que: “Como as aves dão proteção aos ...