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Conto do Cavaleiro (Reescrito)

O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...

O Hospício 2025!

Texto reescrito em 2025 e inicialmente escrito para o Prêmio Talento literário em 2014! Agora no canal do Youtube!   Chovia naquela noite. Lembro dos detalhes de cada passo. Eu estava sentado em uma cadeira no corredor da faculdade—desconfortável, rígida, impossível de relaxar. Esperava o término da aula de minha mãe, que cursava Direito na pós-graduação. Acompanhá-la até em casa me dava segurança. Não gostava da ideia de deixá-la andando sozinha à noite. A aula ainda não havia terminado, mas o vento frio daquela noite chuvosa entrava impiedosamente pelas janelas abertas. A arquitetura do prédio era peculiar: todas as salas ficavam à esquerda do corredor, enquanto as janelas de observação para o pátio ocupavam o lado direito. O espaço não parecia funcional para uma faculdade, e sua estrutura sugeria que havia sido projetado para outro propósito. Até o rodapé do corredor era curvo, provavelmente para facilitar a limpeza. Nunca vi isso em outros prédios acadêmicos. Castigado pelo fr...

The Asylum!

  The Asylum" (Lyrics by Copilot, inspired by Patrick Raymundo de Moraes' story) [Verse 1] Rain was falling, cold and strong, Echoes whisper, something's wrong. Waiting in the hallway late at night, Shadows shifting in the neon light. [Pre-Chorus] Footsteps echo down the empty way, A silent watcher in the dark they stay. Turn my head, but nothing's there, Still, I feel that piercing stare. [Chorus] Who’s behind the fading door? A ghost I've never seen before. Eyes like embers, dark and deep, Calling secrets from their sleep. [Verse 2] Flickering lights, uneasy air, Something moving, unaware. A name unspoken, lost in time, Walls still whisper of their crime. [Bridge] The halls were meant for different souls, Not for books, nor student goals. History lingers in these halls, The asylum calls, the asylum calls. [Outro] Now every night I sit and wait, For whispers carved into my fate. The past is breathing, never go...

Recordar é viver! Minami Crotildes!

Conto: Hospício!

História fictícia Chovia naquela noite. Eu lembro dos detalhes de cada passo. Estava sentado em uma cadeira no corredor da faculdade. Uma cadeira desconfortável, que não me permitia relaxar. Esperar pelo término da aula da minha mãe, que estudava Direito na Pós-Graduação, era uma das minhas atividades noturnas. Eu a acompanhava até em casa, pois me sentia melhor assim. Dava-me maior segurança não deixa-la andando sozinha à noite. A aula dela ainda não havia terminado, mas o vento frio da noite chuvosa entrava impiedosamente pelas diversas janelas abertas. A estrutura da arquitetura deste prédio era interessante. As salas todas ficavam na parte esquerda do corredor, enquanto as janelas de observação para o pátio ficavam na parte direita. Não era uma estrutura funcional para uma faculdade e nem parecia ter sido criada para tal propósito. Até o rodapé do corredor era curvo para facilitar a limpeza. Não vejo isso com muita frequência em prédios de faculdade. Como a a...

Quadrinho: Enquanto isso...

Eu vou aproveitar o quadrinho sobre a universidade, no qual fiz piada ao descobrir que o prédio, hoje ocupado por ela, era um hospício, como pano de fundo para uma sequência de quadrinhos de humor sobre o tema.  Já sabem que o Kazuki é inspirado em mim e que, como eu, é distraído. Pois em 96, eu fui cumprimentar uma pessoa, que eu não conhecia, no corredor de uma faculdade e, passando por ela, eu me virei para perguntar algo. Quando me virei... surpresa! Aí está o quadrinho! :)  Já aconteceu com vocês? KKKK