Carta de Despedida Queridos leitores, Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada. Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui. Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento. Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...
Estou assistindo “Cells at Work” e relembrando minhas aulas de histologia, citologia e embriologia. Em um determinado momento, assistindo ao episódio 3, tive uma iluminação para explicar uma coisa interessante. Na série, o nosso corpo é representado como uma cidade. Ele possui estruturas e habitantes (células) que trabalham para o bem do organismo (cidade). Dentro do pequeno ecossistema orgânico, estando tudo em equilíbrio, a cidade e seus habitantes prosperam. Prosperidade garantida pelas células de defesa e isso nos ensina, também, como a proteção de fronteiras é importante! Em determinados momentos, como em um corte de pele (o primeiro muro que impede a invasão), o ecossistema pode ser invadido por germes, vírus, ou bactérias, que tirarão o equilíbrio do sistema e poderão levar o corpo à morte. O site Biomania [1] detalha os eventos que ocorrem no corpo quando mesmo é invadido : “Um agente invasor, ao entrar no organismo, gera um mecanismo de defesa, a resposta im...