Conheçam mais sobre esse incrível cantor! Olá, pessoal! Como nessa semana eu analisei as melhores aberturas da temporada, segundo meu gosto pessoal, resolvi fazer esse vídeo falando um pouco mais sobre o primeiro colocado. Kocchi no Kento canta "Kekka Orai", que é a música-tema de My Hero Academia Illegals . Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho dele? Antes de mais nada, vale lembrar que, como estou com receio de levar strike nesse vídeo, vou apenas citar as obras e colocar imagens sem som, ok? Assim, seguimos com conteúdo seguro para o canal. Kocchi no Kento, cujo nome verdadeiro é Kento Sugō , é um cantor e compositor japonês nascido em Minoh, Osaka , no dia 13 de junho de 1996. Ele começou sua carreira musical em 2019, compartilhando vídeos de covers a cappella no YouTube, onde rapidamente ganhou atenção por seu talento vocal e criatividade. Segundo o canal dele no YouTube, que deixo aqui na descrição do vídeo, ele é um Green Multi Artist . Durante a universidade, ...
Previsões para 2017- Política, Economia e Reformas
Não sou o “Carlinhos Vidente”, mas quero deixar aqui minhas
considerações sobre o ano de 2017. E não vejo aqui um bom ano para o Brasil,
pois muito do que abalou 2016 continuará em 2017. Começo pelo que considero o
que será a parte mais instável e importante para o Brasil: a política.
Política
Ainda bem, Dilma foi impedida. Apesar de eu considerar que a
lei de impeachment e a lei eleitoral deveriam ter certas alterações, como responsabilizar
tanto o Presidente da República, como seu vice, isso foi um ponto importante
para mostrar que o Brasil ainda tem jeito; todavia, as delações da Odebrecht
mostram que todos os partidos tinham parte na corrupção. A Lava Jato não parou,
como alegavam os esquerdinhas, e está alcançando o centro do PMDB e do PSDB.
Passando pelo PSOL, PT e indo para o DEM, todos os partidos foram corrompidos pela
Odebrecht. E as delações continuam e vão continuar em 2017.
Isso é um elemento de
instabilidade que gera nos investidores a desconfiança para investir no país,
agravando a crise, mas é essencial que o país passe por isso e depure o
Congresso. Não existirá democracia longeva se a política for suja. E a
instabilidade política continuará em 2017 e se agravará.
Daqui tiro dois cenários possíveis:
A: Temer renunciará quando as delações atingirem mais a
fundo o centro do governo e teremos eleições indiretas. Com o grau de confiança
da população no Congresso anda baixo, um representante indireto, eleito por
eles, vai gerar ainda mais instabilidade. Eu o vi, certa vez, em um Congresso
de Direito Constitucional realizado pelo IDP (lembra que fiz Direito?) e o considerei
um homem ponderado, o que me deixa a sensação que ele pode renunciar, se ele
achar que isso vai ajudar.
B: Temer se segurará para evitar a eleição indireta. Já li
que o centro do PSDB vai dialogar com o famoso “centrão” para blindar o Temer,
para que possamos chegar em 2018 sem a necessidade da eleição indireta. É um
cenário possível, visto que já existe diálogo no Congresso quanto a isso.
Tudo isso afeta a nossa economia e tira do investidor a
confiança na estabilidade. Existe ainda a possibilidade remota do impeachment
do Temer. Eu não considero isso nem mesmo como uma possibilidade de cenário. Primeiro,
porque o pedido é fraco. Ora, tanta acusação séria de recebimento de propina e
a oposição esquerdinha me entra com um impeachment de um único áudio gravado?
Querem matar um elefante com uma vareta? Acredito que, na verdade, eles não
querem a saída do Temer, pois não saberiam o que fazer com a economia e, tendo
ele no poder, poderiam acusa-lo de vilania. Compensa para os esquerdinhas essa
situação, por isso esse pífio pedido de impeachment. Em segundo, a Dilma fez de
tudo para evitar o seu impedimento a ponto de criar um rito duro de impeachment
que levou a um julgamento de quase um ano. Isso mostra que não existe tempo
hábil para o julgamento e a base do Temer ainda é forte.
Como viram, a política não ajudará, nesse sentido, a
economia. Isso causará instabilidade, principalmente o que vier depois, e
acredito que a sentença do Lula sairá até o fim do primeiro trimestre de 2017
(sendo positiva ou negativa), afetando os humores do mercado. É nesse
cenário que teremos que lutar pelo desenvolvimento do país.
Economia
As previsões indicam desaceleração da inflação, mas retração
no crescimento do PIB para 2017, com alerta do COPOM para o mercado externo,
após a vitória do Trump. A LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2017 informa,
segundo OGlobo: “A LOA também estima em 1,6% o crescimento do PIB para 2017 e em
4,8% a inflação. A taxa Selic prevista é de 12,11%, enquanto o câmbio médio foi
projetado para R$ 3,43 por dólar.” Esse
cenário poderia ser pior se o governo Temer não tivesse conseguido a vitória da
PEC 55. O controle de gastos do governo é um principal sinalizador de que o
governo deseja fortalecer nossa economia, evitando que o Estado gaste mais do
que arrecada.
Ao contrário do que os esquerdinhas andam divulgando em
redes sociais, a PEC 55 não congela gastos e nem corta investimentos em educação
e saúde. A PEC 55 apenas ajusta os gastos de um ano em relação a inflação do
ano anterior. Isto é, os gastos de 2017 serão regulados pelo IPCA de 2016; os
gastos de 2018 serão regulados pelo IPCA de 2017 e assim por diante. Saúde e
educação entrarão na planilha em 2018. A saúde teve um aumento de 10 bilhões de
reais para 2017. Sem a PEC, o governo continuaria entrando no vermelho e
arrastando a nossa economia para o buraco.
Sobre a LOA de 2017, um fator me desagradou. Aumentaram a
contribuição partidária. Poxa, para quê? Usa esse recurso em outra iniciativa
que gere desenvolvimento. Então, a economia promete ser dura em 2017, mas poderia ser
pior sem a PEC 55 regulando o bolso do Estado. Foi uma reforma amarga e
necessária, como vou escrever mais abaixo.
Reformas em Andamento
São três reformas em pauta: Gastos Públicos (já em vigor);
Previdência Social e Fiscal. Como sabem por textos anteriores, eu não concordo
quando mexem com o bolso do trabalhador, sendo que existem outras reformas a
serem feitas, por isso, não concordo com a reforma da Previdência. Essa poderia
esperar. A reforma fiscal, se bem feita, pode gerar 100 bilhões de reais a mais
ao Estado, então, teria que ter prioridade sobre a reforma da Previdência. Na
ordem:
1º- A PEC dos Gastos Públicos foi uma injeção. Doeu muito,
mas foi necessário tomar, pois o Estado não poderia mais gastar a ponto de
endividar o país. Um Estado endividado derruba a economia, como já estamos
presenciando.
2º- A reforma fiscal aumentaria a arrecadação do Estado (não
escrevo sobre aumentar impostos, mas melhorar a arrecadação já existente), por
isso, deveria ser a próxima reforma a ser realizada. O combate à sonegação e
3º- Combate à corrupção com medidas que melhorem o controle
burocrático. Combate à corrupção traria maior eficiência aos gastos públicos.
Somente a Lava Jato recuperou 5 bilhões de reais aos cofres públicos. Muito
dinheiro roubado que poderia ser investido na melhoria do Brasil.
Para mim isso bastaria, não sendo necessária uma Reforma da
Previdência.
O Ano de 2017
Então, com uma economia ainda tímida, com escândalos de
corrupção, que poderão derrubar o atual governo, e reformas ainda por fazer, eu
acredito que 2017 será mais difícil que 2016. Preparem-se!