**“ Mesa para os Banidos ”** **Verso 1** Na beira do mundo, onde ninguém mais vê, Há uma porta entreaberta, esperando você. Corações partidos, histórias sem fim, Encontram calor no vapor do jasmim . **Verso 2** A panela ferve com lembranças e dor, Mas cada colher traz um pouco de amor. Não há julgamentos, nem máscaras no olhar, Só mãos estendidas querendo ajudar. **Refrão** Aqui é lar, mesmo sem sangue ou nome, Um lugar onde o silêncio consome As mágoas que o mundo não quis escutar. Na mesa dos banidos, você pode chorar. E rir. E ficar. **Verso 3** A guerreira humilhada, o mago em rejeição, A menina vendida, a contadora em depressão . Todos sentam juntos, sem medo de cair, Pois o chão é firme quando se quer construir. **Ponte** E o cozinheiro , com olhos gentis, ...
No templo onde a paz eterna repousa, Um jovem busca, em meio à solidão, Caminho à frente, esperança que ousa, Vencer as sombras que habitam seu coração. Deuses calados, distante oração, A perda da mãe sua fé despojou. Mas entre irmãs, a sagrada lição De que o amor tudo cura, enfim encontrou. Os ritos antigos, o som dos sinos, Ecoam verdades, renasce a luz. No simples ato, sentidos divinos. Da dor que o tempo à alma conduz, Surge a certeza: na fé nos unimos, E o que se perdeu, o templo traduz.