**“ Mesa para os Banidos ”** **Verso 1** Na beira do mundo, onde ninguém mais vê, Há uma porta entreaberta, esperando você. Corações partidos, histórias sem fim, Encontram calor no vapor do jasmim . **Verso 2** A panela ferve com lembranças e dor, Mas cada colher traz um pouco de amor. Não há julgamentos, nem máscaras no olhar, Só mãos estendidas querendo ajudar. **Refrão** Aqui é lar, mesmo sem sangue ou nome, Um lugar onde o silêncio consome As mágoas que o mundo não quis escutar. Na mesa dos banidos, você pode chorar. E rir. E ficar. **Verso 3** A guerreira humilhada, o mago em rejeição, A menina vendida, a contadora em depressão . Todos sentam juntos, sem medo de cair, Pois o chão é firme quando se quer construir. **Ponte** E o cozinheiro , com olhos gentis, ...
A liberdade tornou-se portadora da destruição; Expressando-me melhor, a destruição tornou cativa a liberdade; Tudo ela pode destruir, sem piedade! Ao ser acusada, esconde-se atrás da liberdade. É muita depressão! Sou livre para te aniquilar; Mas você não é livre para me atacar! Esse é o lema da destruição! Lema covarde que busca sequestrar a expressão! Não existe como resgatar; Essa sociedade está condenada a fracassar; Destruída será até apenas o pó restar; Pois não entende como está dominada pelo czar! Um mundo como esse é desolador; Meu coração torna-se sofredor; Queria derrotar essa mensagem, com o que for! Mas sei que nada posso fazer contra esse torpor.