O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...
E já são 14 anos de poesia! Sim, completei 14 anos de poesias. Com o lançamento do “Despertar do Amor”, em 2003, acabei por realizar 14 anos de atividade como poeta e autor. Nestes 14 anos, meus poemas foram se alterando. Fiz no Twitter um resumo das alterações, e características da minha poesia, que eu pude observar, deixando aqui as mais importantes observações. 1- Na minha poesia não existe uma realidade. Existe uma expectativa e um desejo do ter. Existe o amor pelas ideias. Não existe o amor por ti. 2- Na minha poesia não existe experiência, mas virtualidade. Na relatividade, alcanço minha certeza de que não tenho certeza de nada. 3- Já criei poemas para símbolos cujo significado remete a algo mais puro que os seres viventes. 4- O "Despertar do Amor" foi meu descuido. Muita paixão levou à falta de atenção. O poema se machucou. A poesia ainda não me perdoou. ...