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Conto do Cavaleiro (Reescrito)

O que é essa maldição? Eu penso comigo mesmo como poderia ter sido tão feliz e, ao mesmo tempo, tão cruelmente torturado. Quando eu a vi passar pelos campos do castelo, me impressionei com a beleza que deixava o próprio Sol envergonhado. Quando estava de vigia na torre, a via em confidências com a Lua. Os pássaros, corvos e corujas pareciam render-lhe graças. Em um dia de outono, minha espada se mostrou útil. Atacada enquanto caminhava pela estrada real, seus guarda-costas, eunucos, rapidamente foram derrotados por uma vil criatura. Eles não tinham o que era preciso para defendê-la. Eu a vi por acaso, quando retornava de meu treino matinal com a espada, ao lado de meu fiel pai. Meu pai, guarda real de confiança de um nobre conde, foi o primeiro a pressentir o perigo e a se dispor a ajudar. Eu não tinha tanto fôlego, mesmo sendo mais jovem, pois ele defendia a nobreza com um espírito incorruptível. Para ele, os nobres eram passageiros, mas a realeza parecia ser um estado de espírito per...

Brasília

Com tanta notícia sobre corrupção, e com essa crise política, eu temo pela imagem de minha cidade. Brasília é mais que política e leis. Ela tem vida, moradores dignos e vai além do Congresso e do STF. Por isso, relanço aqui um poema que fiz para a Antologia dos Cônsules da Real Academia de Letras do Brasil e na qual presto homenagem a ela! Minha Brasília! Minha Brasília possui curvas, Desenhadas à mão por um mestre, Formosa construção em tons de branco e cinza, Enfeitada pelo verde campestre. Outros tons existem, Como o dourado dos corações de seus habitantes, Ou o espírito prateado dos que aqui vivem. É um verdadeiro arco-íris de cores abundantes. Venha Brasília conhecer, Esta formosura de construção, E se encante com as cores de nosso amanhecer, E veja porque tanta paixão! Antologia dos Cônsules Real Academia de Letras Porto Alegre- 2013 ISBN: