Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Darling in the Franxx contra o aborto!
Spoilers!
Em uma análise final, reforço meu pensamento de que esta
série é uma das melhores séries de ficção já lançadas este ano. Confiram uma segunda opinião através do vídeo acima.
Algumas pessoas chiaram por causa de um fanservice (pilotagem) que, na verdade, fez parte do enredo. A pilotagem conjunta ocorre porque o robô necessita da junção física dos dois pilotos, mas a junção sexual lhe tira a sincronia. Achei incrível que o roteirista não fez isto para gerar polêmica, mas porque o enredo precisava chegar em um ponto: uma crítica social.
Algumas pessoas chiaram por causa de um fanservice (pilotagem) que, na verdade, fez parte do enredo. A pilotagem conjunta ocorre porque o robô necessita da junção física dos dois pilotos, mas a junção sexual lhe tira a sincronia. Achei incrível que o roteirista não fez isto para gerar polêmica, mas porque o enredo precisava chegar em um ponto: uma crítica social.
Em um determinado momento, Kokoro engravida. Neste momento,
nos é revelado que um dos motivos que forçava um piloto a não ter relações sexuais
era justamente porque isto tirava-lhe a capacidade de pilotar um Franxx. Em um
momento de crise, com uma guerra em curso, Kokoro teria que escolher entre
gerar um vida ou continuar com sua carreira. Eu confesso que fiquei com o
coração na mão. Justamente no final da série, veio esta bomba: Kokoro escolheria
abortar a criança? Seria uma reforço da
agenda liberal pró-aborto?
Toda vez que a Kokoro olhava para o seu robô, e refletia
sobre a vida sendo gerada dentro de si, eu tinha um sobressalto achando que ela
escolheria pilotar e eu teria que escrever um texto contando como o roteiro de
Darling traiu minhas expectativas.
Ainda bem, o roteiro optou pelo caminho natural e
conservador, isto é, da proteção da vida e Kokoro decidiu ter a criança. Como
todos sabem, pois já me expressei aqui sobre o tema, a questão do aborto não é
apenas a questão da liberdade da mãe, mas da proteção da vida de uma criança. E
uma criança é a garantia da continuação da espécie, além de tudo que já foi
frisado no meu texto “Carta Contra o Aborto[1]”.
O roteiro deixa isto bem claro: Kokoro deveria escolher entre a carreira e o
futuro da humanidade (o bebê) e ela escolheu abraçar o futuro da humanidade. Esta mensagem de Darling in The Franxx[2]
foi um alívio em tempos de lacração e do apoio que a agenda pró-liberal possui
e me confirmou esta como a melhor ficção lançada este ano, até o momento.
Se alguém estiver ofendendo esta série, pode ter certeza de
que é porque a série teve coragem para contrariar a agenda liberal. E o roteirista ganhou meu respeito! Assista via Crunchyroll!
[1]
Outros Papos: <http://www.outrospapos.com/2018/07/carta-contra-o-aborto.html>
[2]
Outros Papos: Darling in The Franxx: <http://www.outrospapos.com/2018/04/darling-in-franxx.html>