O regresso de Rio! Code: Box- Shadow Looming Over Millennium! Jogo disponível via PlayStore e Steam Rio é uma personagem que me cativou desde sua estreia no segundo arco da história principal, pois representa uma anti-heroína trágica que fez de tudo para proteger Kivotos. Quiseram os deuses do enredo que ela fosse adversária do Sensei naquele momento, mas muitos perceberam que ela, apesar do erro da abordagem do problema que era a Arisu, estava certa quanto aos seus medos. Isso moveu o coração de muitos jogadores que pediram aos produtores do jogo que dessem à Rio uma segunda chance. E essa chance finalmente veio! O evento em questão que disponibilizou Rio Tsukatsuki como personagem jogável em Blue Archive foi o "Code: BOX - Shadow Looming Over Millennium ~One Question and Two Answers~", lançado durante as comemorações do 4º aniversário do jogo, em janeiro de 2025, no servidor japonês, e posteriormente em julho de 2025 no global. Esse evento marca um momento pivotal, integ...
O Judiciário ao alcance de todos
Estamos vivendo um tempo especial em nossa justiça, no qual
os juízes estão determinando os rumos de nossa política. Muitos juízes
comprometem-se com a verdade e as leis, como Moro e os desembargadores do TRF 4,
que estão mantendo o rigor das sentenças para os grandes corruptos e
corruptores do Brasil. Eles são um orgulho para o Brasil.
Já outros, como ministros do STF, estão arruinando a
Constituição Federal como, por exemplo, Fachin ignorando a súmula 691:
“Não compete ao Supremo
Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator
que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.
Data de Aprovação
Sessão Plenária de
24/09/2003
Fonte de Publicação
DJ de 09/10/2003, p. 5; DJ
de 10/10/2003, p. 5; DJ de 13/10/2003, p. 5.”
Ou, como lembram, Lewandowski, presidindo a sessão de
julgamento do impeachment da Dilma, que manteve seus direitos políticos,
contrariando a lei 1079/50 que versa no “art. 2º Os crimes definidos nesta lei,
ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o
exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos
processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os
Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República”.
Esta nova era do judiciário mais atuante, para o nosso bem,
ou para o nosso mal, mostrou-me que alguns jornalistas e comentaristas estão
muito perdidos nas questões técnicas que envolvem a interpretação dos
procedimentos, sentenças e andamentos. Então, este texto é para aqueles que
precisam comentar, escrever ou divulgar julgamentos, mas ficam perdidos no meio
de tanta questão necessária.
O livro “O judiciário ao alcance de todos” foi escrito por
Rodrigo Collaço, em 2005, e editado pela Ediouro. Collaço, na época, era
presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e percebeu a
dificuldade que os comunicadores tinham de acompanhar, e transcrever para o
público, o que estava acontecendo dentro dos tribunais. Atuando na “Campanha
Nacional Pela Simplificação Da Linguagem Jurídica”, ele criou um livreto de
fácil leitura, com o básico sobre o judiciário e seu funcionamento.
Ele define as funções dos tribunais, procedimentos,
recursos, atribuições e, também, um pequeno glossário com termos mais comuns
usados em latim nas decisões. Ao acompanhar o julgamento do Lula, quando a
sentença foi confirmada por unanimidade, o leitor deste pequeno livro já
saberia o que estava por vir, pois, na página 27, ele discursa sobre o embargo
de declaração, “que é o instrumento de que a parte se vale para pedir, ao
magistrado ou tribunal prolator de uma dada decisão, que a esclareça em seus
pontos obscuros. Ou a complete, quando omissa. Ou, finalmente, que lhe repare
ou elimine eventuais contradições que porventura contenha”.
E é uma leitura rápida, pois o livro não tem tamanho e nem
volume, pois, além de ser pequeno, ele possui apenas 76 páginas. Alguns poderão
dizer que o livro, por ser tão pequeno, não serviria para esclarecer ao
jornalista questões mais complicadas. De fato, este livro é um pequeno passo
para que o jornalista entenda mais do universo jurídico, mas ele não vai te dar
todas as questões. Entretanto, acredito que é uma ferramenta útil ao que inicia
neste mundo. Como diz no subtítulo, “noções básicas de juridiquês”, o livro vai
te dar uma base para que você inicie o entendimento. Cabe a você procurar, mais
tarde, outras orientações. Eu mesmo fiz 4 semestres de Direito, depois de me
formar em Comunicação Social.
O ponto negativo desta primeira edição, que tenho em mãos, é
que o capítulo sobre serviços, com endereço virtual dos tribunais e telefones,
está desatualizado. Isso é óbvio, pois esta edição é, como já afirmei, de 2005.
Caso desejem uma cópia, o site da AMB[1]
orienta que “exemplares do livro ‘O Judiciário ao Alcance de Todos – Noções
Básicas de Juridiquês’ podem ser solicitados no site da Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB) por todos os jornalistas e demais interessados em
acabar com o juridiquês. Para solicitar a publicação, basta clicar no banner
que está no menu lateral da direita, na página inicial do portal ou clicar aqui”.
Acredito que ainda possuam cópias do livro, ou o mesmo em pdf.
[1]
AMB: http://www.amb.com.br/solicite-um-exemplar-do-livro-o-judiciario-ao-alcance-de-todos/